Dada a grande resistência das entidades responsáveis em plantar árvores na via pública da cidade de Lisboa, bem como o desleixo no seu tratamento posterior, associados ao desinteresse da maioria da população em criar e desenvolver uma filosofia de amor pelas árvores e flores, elementos indispensáveis para uma boa qualidade de vida nas cidades; considerando ainda que esta ausência de árvores, bancos e floreiras é mais gritante nos bairros tradicionais de Lisboa, onde a população é mais idosa e não encontra bancos nem sombras, tendo de se socorrer, em muitos casos , das soleiras das portas para descansar, verificamos com agrado a obra levada a efeito na Rua das Praças, Freguesia da Estrela, que demonstra a ousadia de se tentar um novo paradigma de cidade, com acalmia de transito e a possibilidade de dar aos cidadãos o usufruto da sua cidade de uma forma mais equilibrada. Esperemos que este ensaio venha a ter continuidade em Lisboa, oferecendo bancos, árvores e flores aos lisboetas em todos os locais onde tal seja possível.
João Pinto Soares
Pena o chão digno de um subúrbio, género Amadora de Cima.
ResponderEliminarNão só na Cidade de Lisboa como também na Cidade do Porto tem se verificado a alteração no aspecto e conceito de ruas e artérias urbanas, que se enquadram nessa forma aberrante, parola, e de muito mau gosto representada nas imagens.
ResponderEliminarÉ um conceito que não tem pés-nem-cabeça, traz desconforto, não se enquadra na definição de cidades nem nas suas arquitecturas e ambientes urbanos, sendo um retrocesso civilizacional, típico de uma países de 3º mundo.
P.S.: Só falta ali uns «zombies» e pacóvios a fazer propaganda ao Acordo Verde (Green New Deal), Agenda 21, e Grande Reinício (Great Reset).