10/01/2021

Condições para os peões nos Anjos

Basta um pequeno passeio pena zona dos Anjos/Penha de França, para se compreender a dificuldade imposta a quem pretende fazer a sua vida deslocando-se a pé.

Primeiro, vemos como se esventram e inutilizam os passeios nas ruas com declive, para facilitar o acesso aos espaços privados. O passeio é assumido como não sendo mais do que um entrave ao acesso ao espaço privado, e é transformado de forma a dificultar o menos possível o usufruto desse espaço. Os peões que se lixem. Esta alteração do declive não deveria ser feita dentro do espaço privado? Se não alteram na faixa de rodagem, porque é que alteram no passeio? É menos "público"?



Um pouco mais abaixo, vemos o exemplo, tipicamente Lisboeta, das "meia passadeiras". Percebo que na altura houvesse, como há frequentemente e sem que a polícia faça nada, um carro sobre o espaço da passadeira. Mas ninguém toma nota? Não voltam lá para acabar o trabalho?

Finalmente, tenta-se perceber a lógica por detrás da colocação de passadeiras por parte dos serviços da CML e não chegamos lá. Por um lado, no atravessamento de um Beco sem saída, onde praticamente não entram carros, colocam uma passadeira. A 5 metros dessa passadeira, num atravessamento onde passa um tráfego constante, e onde a rua é muito mais larga, nada. Não há passadeira.
Alguém sabe explicar isto? É feito ao calhas?




1 comentário:

  1. Bem observado. Rampa é feita no limite passeio/rua....e chega muito bem.

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