12/07/2021

Tapada das Necessidades

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«Boa tarde. Estamos em 2021 e devo ter conhecido a Tapada das Necessidades em 2010. Adorei!!!!!!

Ontem fui até lá e o que vi e senti foi uma tristeza e revolta imensas pela profundíssima degradação de um espaço magnífico como aquele. Os animais, pavões, galinhas com pintinhos, gansos, e os demais vêm pedir comida. Os pavões são ariscos como sabemos. Seria maravilhoso se tal não denotasse uma falta de zelo imensa.

A câmara tem um refugio para gatos e uma associação vai dar-lhes comida. Excelente. Mas e o resto? Junto ao muro que separa a Tapada dos jardins do Palácio há um restolho seco, uma quase selva mas sem a qualidade do seu habitat.

No Parque Marechal Carmona em Cascais, há todos estes animais e estão cuidados e felizes !!!!!

Os vidros da estufa estão todos partidos…. abandono total!!!!!!

Os próprios “Amigos da Tapada” já removeram o blog……

Que falta de respeito por quem há tantos anos tinha uma mentalidade muito mais evoluída que a de hoje !!!!

Obrigada.

PS. Enviei este mesmo texto para a Câmara de Lisboa

Zita Madeira»

2 comentários:

  1. Cara Zita Madeira,

    Tem toda a razão no comentário que faz, embora nos últimos tempos se verifique um renascer da vontade popular de restaurar a Tapada. Assim, partindo do remanescente do "Grupo das Amigos da Tapada das Necessidades", foi lançada uma petição que reuniu mais de 10.000 assinaturas que certamente irão influenciar a CML no caminho a seguir para a recuperação condigna da Tapada.
    De todo o modo, essa petição é omissa no que diz respeito à salvaguarda das espécies animais que habitam a Tapada, nomeadamente aves, pelo que este fator de grande importância deve ser considerado e apadrinhado.

    Bem Haja.

    João Pinto Soares

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  2. Nesta Primavera estive pela primeira vez na vida na Tapada das Necessidades e fiquei encantado com aquele enorme parque, as árvores e as vistas maravilhosas, bem como os antigo pavilhões.

    Ao mesmo tempo, fiquei também chocado com o abandono daquilo tudo. Os caminhos todos esburacados, os pavilhões sujos e esventrados e não há uma identificação da árvores, tão necessária nestes jardins antigos, para que todos possamos conhecer e amar as árvores.

    O ano passado, Lisboa foi capital verde e não se nota nada. As ruas não tem árvores ou arbustos, está tudo esburacado ou em obras e as casas antigas grafitadas e há lixo por todo o lado. Por outro lado, fizeram-se pistas e pistas para as inevitáveis bicicletas e trotinetes e quando a pandemia finalmente desaparecer, o trânsito vai ser caótico nesta cidade e os níveis de poluição vão disparar.

    Um abraço

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