Doutor João Gomes Cravinho
Como é do conhecimento de V. Exa., o monumento erigido a Gomes Freire de Andrade no local onde este foi executado, em São Julião da Barra, estava num terreno (o Recinto Gomes Freire) à guarda da Marinha, sendo a responsabilidade pela sua conservação da esfera do Exército.
Constatado no local o desaparecimento do referido monumento e a existência apenas do plinto do cruzeiro, sobre a Praia da Torre, sem que haja até ao momento qualquer esclarecimento sobre o seu paradeiro, solicitamos a V. Exa., Senhor Ministro da Defesa Nacional, que nos esclareça sobre o paradeiro deste monumento, quais as razões que levaram ao seu desaparecimento, quem tal autorizou, e se está prevista e quando a sua recolocação.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Eurico de Barros, Luis Mascarenhas Gaivão, Maria Teresa Goulão, Beatriz Empis, Carlos Moura, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Carlos Boavida
O desaparecimento de monumentos no espaço público vem sendo recorrente sem que nenhuma entidade se preocupe com tal e não obstante existir na Polícia Judiciária um departamento que se dedica exclusivamente à procura e recuperação para o bem público de objetos que pela sua importância são de todos nós, acresce ainda que sobre o desaparecimento desses objetos existe queixa apresentada nessa polícia, Como é o caso, por exemplo do chafariz na Travessa da Torrinha, do desaparecimento da cabeça de uma estátua e de um sino na Tapada das Necessidades. Continuamos a ter esperança de que estes e outros objetos possam vir a ser recuperados.
ResponderEliminarJoão Pinto Soares
A Espaço e Memória tem alguma coisa a dizer.
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