26/04/2007

Talvez.........


menos disto......


e mais disto......?


10 comentários:

  1. Anónimo9:33 a.m.

    Parabéns as fotos são oportunas e elucidativas!
    Só falta explicar que este passeio público custou bem menos, a manter e a construir que o espaço público no Parque das Nações.

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  2. Anónimo11:52 a.m.

    pois...
    mas o "menos disto" ocupa a grande parte da frente ribeirinha de lisboa e parece que ainda mais se quer fazer, pois o porto de Lisboa planeia sobrecarregar mais ainda as suas instalações.
    E o ridículo é que uma grande superfície dos espaços simplesmente vedados do rio estão vazios, em ruínas e sem utilização, como em Santos ou no Poço do Bispo.
    E outros que não têm vedação, estão ao abandono, como o Jardim do Tabaco, ou estão ocupados como mero depósito de contentores, como em Xabregas e Alcântara.
    Só mesmo um poder absolutista e obscuro é que consegue manter esta situação.

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  3. Anónimo1:21 p.m.

    ..pois é! basta olhar para o "menos disto", para ficar com o ponto de interrogação! Que preciosidades é que aquela vedação estará a proteger?

    JA

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  4. Ao ler os comentários acima apresentados vem-me à memória a frase "Cegos são aqueles que não querem ver"...É um desabafo apenas que não estou habituado a insultar ninguém, mas é difícil digerir tanto fundamentalismo anti-portuário.
    Lisboa foi bafejada com um estuário dos melhores do Mundo. Há espaço para tudo e mais alguma coisa, inclusive um porto que em muitas áreas está envelhecido e ultrapassado.
    Durante muitos anos os cais eram abertos à população e tenho pena que assim não possa ser nos nossos dias.
    Historicamente foi em 1961 que, com os embarques de tropas para África a então AGPL teve de restringir a entrada nos cais de navios de passageiros. As grades mais recentes são resultado de uma convenção internacional sobre segurança marítima e portuária que resultou directamente dos acontecimentos ocorridos em Nova Iorque em Setembro de 2001.

    LMC

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  5. Anónimo2:45 p.m.

    "Cegos são aqueles que não querem ver"...um "bocado" simplificado, mas adaptável.....
    "Fundamentalismo anti-portuário"....por acaso até gostei dessa.

    JA

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  6. Anónimo3:41 p.m.

    Espanta-me a quantidade de pessoas que entram neste blog e não lêem o que está escrito.

    Ninguém é contra o porto de lisboa, nem contra o terminal de cruzeiros, nem contra o desenvolvimento de lisboa. ninguém!!!

    1- sou contra o facto de o porto de lisboa ocupar a quase totalidade da frente ribeirinha de lisboa, quando nas outras cidades europeias as operações portuárias são deslocalizadas para os arredores onde:
    a) têm melhores acessos;
    b) não entopem o centro das cidades, já congestionados;
    c) permitem a libertação de espaço para lazer das populações;
    d) organizam-se em espaços mais funcionais e eficientes;
    e) deslocam-se para espaços mais abertos e com possibilidades de crescimento e sem constrangimentos de estarem compartimentados e limitados no meio de uma cidade.

    2 - Sou contra o facto de o porto de lisboa ocupar uma área tão grande da frente ribeirinha de lisboa e grande parte desse espaço está vazio, ou ao abandono, ou em ruínas ou serve como mero depósito de contentores.
    a) não se deveria aproveitar os espaços vazios ou degradados para a fruição da população?
    b) não se podiam criar parques de contentores em outros lugares que não frente ao centro histórico da cidade (graça/xabregas)?
    c) não se devem qualificar os espaços degradados no centro da cidade?
    d) não devem as actividades portuária pesadas situarem-se nos limites das cidades e não em cima das habitações, diminuido a qualidade de vida dos cidadãos?

    3 - Sou contra o porto de lisboa reger-se por regras próprias ao arrepio do planeamento municipal e gerir o seu território como se ele não fosse público e de todos.

    4 - Sou contra o porto de lisboa insistir em manter-se no centro da ciade e, em vez de adequar-se à cidade que o recebe e fazer cedências, insistir em que a cidade e as pessoas é que se devem submeter.

    Lisboa precisa do seu porto e é uma mais valia.

    Há actividades, como cruzeiros, que se devem manter na cidade, fomenatndo o turismo.

    Mas não me peçam para aceitar a arrogância de um porto de lisboa que insiste em comprometer a sustentabilidade, a qualidade de vida e a racionalidade de Lisboa.

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  7. Outro custo adicional do terminal de cruzeiros serão as necessárias dragagens para permitir a acostagem de navios de grande calado na zona do Jardim do Tabaco.
    Que custos ambientais é que isto vai implicar? Que estudos e garantias de segurança para a sustentabilidade dos terrenos (que recentemente sofreram as agressões da construção da linha do metropolitano, que causou abatimentos de pavimento e rachas nos edifícios da zona baixa de Alfama)?
    E o direito (milenar) dos moradores de Alfama de acesso ao rio?

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  8. O novo cais a construir no Jardim do Tabaco vai avançar rio adentro para ter fundos de -12 metros que são suficientes uma vez que os navios de maior calado que frequentam o TEJO são os dois Queens com 10 m de calado.
    O novo cais vai ser feito sobre estacas de betão, penso que não haverá problemas ambientais, com a vantagem de serem corrigidos os actuais, nomeadamente na doca do Jardim do Tabaco que terá os lodos tratados antes de se proceder ao seu aterro...

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  9. Anónimo1:13 p.m.

    nem que fosse feito a metros da margem...

    a sua volumetria não deixaria de afogar alfama.

    apenas me pronucnio pelo projecto existente e esse não serve os interesses da cidade, tal como está.

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  10. Anónimo9:07 p.m.

    Gostava de perguntar ao Sr. Hugo Daniel em que periferia julga ser melhor instalar um novo Porto de Lisboa: Cascais ou Estoril, talvez? O Porto de Lisboa faz parte da cidade, e se zonas há que realmente não estão devidametne utilizadas, muitas são de grande importância. Quando os bairros históricos foram contruídos, já Lisboa era Porto. Pessoalmente, não quero viver numa cidade museu: que se preservem monumentos, construções, hábitos e costumes, mas sobretudo que se saiba gerir o velho e o novo para em conjunto existirem. Alfama e demais bairros não perderão interesse por, junto ao rio, existirem actividades portuárias. Já agora, aquelas grades funcionam como uma fronteira, sempre que algum navio de passageiros [ou de outro tipo] ali atraca.

    Para finalizar, gostava de vos agradecer este blogue. Por Lisboa.

    Melhores Cumprimentos,
    Pedro Baptista

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