15/10/2007

Aprovadas por unanimidade duas moções apresentadas pelos Cidadãos por Lisboa esta manhã na reunião da CML

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«GABINETE VEREADORES CIDADÃOS POR LISBOA/ COMUNICADO DE IMPRENSA


É possível “Dar Voz aos Cidadãos”

Aprovadas por unanimidade duas moções apresentadas pelos Cidadãos por Lisboa esta manhã na reunião da CML.

As duas moções basearam-se em queixas apresentadas por munícipes durante o atendimento do gabinete dos Cidadãos por Lisboa, provando que o exercício de cidadania que elegeu os vereadores Helena Roseta e Manuel João Ramos representa de facto os cidadãos no executivo.

Ainda por discutir durante a reunião estão duas propostas igualmente baseadas em queixas de cidadãos junto do Gabinete Cidadãos por Lisboa, tendo ficado por agendar a proposta referente a queixa de um cidadão, que “aguarda informação dos serviços”. Os Cidadãos por Lisboa exigiam o encerramento do Hotel Berna considerando que a utilização do referido estabelecimento só poderá ser aceite após a reposição da legalidade da situação, ou seja aprovação do projecto de alterações do hotel e subsequente emissão da licença de utilização.


Moções

1 - Street racing no novo troço do Eixo Norte-Sul
Considerando que:
Após a inauguração do último troço do Eixo Norte-Sul, no passado dia 10 de Outubro, começou já esta via a atrair os chamados “street racers”, especialmente na zona do viaduto sobre o Lumiar, sobrepondo-se o som das viaturas transformadas à eficácia das barreiras sonoras e provocando grande número de reclamações por parte dos moradores da zona;


2 - O SALÃO NOBRE DO CONSERVATÓRIO NACIONAL
Considerando que:
O Salão Nobre do Conservatório Nacional, inaugurado em 1881 segundo projecto do arquitecto Eugénio Cotrim, com um tecto pintado por José Malhoa, palco de importantes eventos e constantemente utilizado para concertos, audições e aulas, encontra-se em avançado estado de degradação;

A última intervenção data dos anos 40, quando foram efectuadas amplas obras de remodelação, com a inclusão de um órgão de concerto, encontrando-se actualmente o Salão Nobre com um dos balcões laterais suportado por varões de ferro (para não cair), um número considerável de cadeiras totalmente destruídas, tectos com buracos, cortinas rasgadas, camarins em precárias condições. Tudo num adiantado estado de degradação que ameaça chegar ao ponto de não retorno.

Apesar de ter sido publicado concurso público para esse efeito (DR - 3ª Série nº 239 de 15/12/2005 – Recuperação do Salão Nobre, galeria, palco, sub-palco, salas de apoio e cobertura-1ª fase - empreitada 135/05, o mesmo foi cancelado.

Considerando também que:

Esta sala dispõe de uma acústica ímpar gabada por artistas como Karl Leister (clarinetista solista da Orquestra Filarmónica de Berlim), Anthony Pey (solista inglês de grande nomeada), e os cantores Peter Schreier, Sarah Walker e Mara Zampieri, e outros têm seleccionado este salão para efectuarem gravações de discos.

Venho por este meio propor que:

A Câmara Municipal Lisboa tome posição junto do Ministério da Cultura no sentido de serem desencadeadas com urgência obras de conservação no Salão Nobre do Conservatório Nacional.


Gabinete dos vereadores
Helena Roseta
e Manuel João Ramos»

4 comentários:

  1. Entretanto Helena Roseta votou ao lado do PSD no sentido de permitir a retoma da pratica de tiro no Monsanto.

    O vereador Ramos ABSTEVE-SE.

    Assim se vê na prática os defensores do ambiente em Lisboa.

    Mas disto o sr Ferrero não fala...

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  2. resposta ao anónimo:
    A proposta diz explicitamente, TEMPORARIAMENTE, enquanto a câmara estuda uma solução. Solução essa que está a ser estudada pelo senhor vereador dos espaços verdes. O senhor vereador do BE irá concerteza encontrar uma excelente solução, dado o tempo de que agora dispõe para estudar a fundo a questão. Tendo-lhe assim sido igualmente dada a oportunidade de votar contra, limpando algum ambiente um pouco turvo, por ter previamente anunciado "que poderia ser financeiramente interessante para a CML manter o clube, desde que este respeitasse o ambiente".
    Tudo acaba pois em bem para os ambientes.

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  3. Sem deixar de elogiar o esforço da Vereadora Helena Roseta, é importante sublinhar que esta prática de atendimento aos munícipes e consequente apresentação de propostas, não foi inventada agora.
    Há muito tempo que vereadores de outras forças políticas o fazem (até durante o tempo em que tiveram pelouros), apesar de não conseguirem a mesma exposição mediática.
    Mas aplaudo a iniciativa e as moções.

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  4. Caro Tiago,
    Se se tem um relvado público, com um carreiro aberto por quem o atravessa, mais vale construir sobre ele do que inventar outro. Conservando a energia inventiva para outras obras por arquitectar.
    Quanto à preparação atempada de moções e propostas, e a consequente exposição mediática, dão trabalho. Sem o qual nunca seria possível manter os cidadãos a par do que foi feito. E quem não sabe, é como quem não vê. Sendo que, depois, cada um vê o que lhe apetece ver.

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