07/02/2008

CML revê contratos de concessão nos espaços verdes

In Público (7/1/2008)

«O vereador do Ambiente e Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa (CML), José Sá Fernandes, anunciou ontem que a situação das concessões nos espaços verdes da cidade vai ser revista, havendo mesmo casos em que a autarquia vai determinar o fim de alguns contratos, estando já a ser elaborado o lançamento de novas hastas públicas em vários locais.
Sá Fernandes, que classificou o caso do arrendamento - 500 euros mensais - do restaurante Eleven, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, como "exemplo de má gestão camarária nos últimos anos", explica, em comunicado, que as primeiras medidas terão como alvo espaços que se encontram vazios há mais de um ano, sem pagamento ou com este em falta e sem a respectiva actuação por parte da CML, como a esplanada no Jardim do Eucaliptal de Benfica.
A mesma situação de encerramento há mais de um ano e/ou de falta de pagamento vivem o Café Lisboa na Avenida da Liberdade, os restaurantes Luneta dos Quartéis e Papagaio da Serafina em Monsanto. No comunicado camarário lê-se ainda que há outros casos de falta de pagamento de rendas há anos, como os casos da esplanada do Jardim da Estrela e esplanada do Café Grogue na Avenida da Liberdade. No caso da concessão do Jardim da Estrela, estima-se que o valor em dívida da CML seja de cerca de 89 mil euros.»

Totalmente de acordo.

11 comentários:

  1. Cafés fechados em plena avenida da liberdade é a pior das imagens que lisboa pode transmitir.

    Parques a precisar de chamar públicos, mas sem esplanadas e cafés, é basicamente, meio caminho andado para se estar a inve4stir nos espaços verdes para se tornarem antros de criminalidade.

    Jardim de S. Pedro de Alcântara, sem um café na parte de baixo vai cabar mal....

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  2. Só o buraco financeiro que o Ze deixou por causa do Tunel daria para pagar a renda do Eleven durante 5.667 anos

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  3. O buraco financeiro foi causado por quem lançou um concurso com tramites ilegais e não respeitou regras legais aplicáveis.

    Independentemente das eventuais motivações políticas do actual vereador, não se pode assacar a um cidadão que, com uso de regras legais previstas, impugna actos ilegais da administração e vence, a responsabilidade por esses mesmos actos ilegais.

    É demagógico e errado.

    E não é preciso pertencer ao bloco de esquerda para ver isso.

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  4. Mais, o túnel não serve rigorosamente para nada, como se constata agora, passada a efervescência estatística dos primeiros dias. À superfície, deu cabo de duas artérias nobres da cidade: a Joaquim António de Aguiar e o topo sul da Av.AAAguiar. Calamitoso. Ninguém processa o 'menino guerreiro'?

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  5. Não tenho nada contra a revisão dos contratos em causa, agora vir falar dos 500€ de renda é demagogia.
    Ao construir uma infraestrutura que custou 20 milhões de euros (já não sei onde ouvi o número), que no fim do contrato vai ser posse da CML, os donos do Eleven estão a pagar muito, mas muito mais que 500€ por mês à CML.

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  6. A infraestrutura foi 2 milhões de euros e não 20...

    Ainda assim está numa das melhores localizações da cidade...

    Num sitio onde se vendem gafarras de vinho a 4000 euros e onde as rendas para habitação, mesmos nas zonas mais baratas, de um t1 com 50m2 nunca são abaixo dos 500-600 euros, este valor é meio escandaloso.

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  7. estou completamente de acordo que se devolva dignidade a espaços emblemáticos como o Café Lisboa, pois são mais-valias da cidade.

    o eleven é um bom exemplo de como a inciativa privada tem mais imaginação e capacidade negocial do que quem gere aquilo que não é seu.

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  8. "Mais, o túnel não serve rigorosamente para nada, como se constata agora, passada a efervescência estatística dos primeiros dias."

    A gargalhada da semana.

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  9. mete gargalhada nisso. quando há pessoal que gosta de enterrar a cabeça na areia...

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  10. Meu caro

    Trabalho em pleno Marquês de Pombal. Uso o túnel diariamente, pelo menos 2 vezes. Eu e grande parte de quem aqui trabalha. Dizer que o túnel não serve para nada é de uma ignorância que choca quem o usa, quem o vê e quem nota a diferença. A capacidade de resolução de tráfego do túnel é incomparável com a situação anterior. Ignora o óbvio é que é enterrar a cabeça na areia. E enterrar bem fundo.

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