25/02/2009

Campo Grande

Fonte:Google Earth

Passo nesta zona bastantes vezes e há uma situação que é frequente, que é a acumulação de carros na zona a vermelho na foto, na saída da curva de quem vem da 2ª circular, devido à passadeira ali existente e aos automóveis que querem virar á direita, por exemplo para o campus universitário.

Aquela passadeira é principalmente usada por quem faz o percurso entre a paragem de autocarros e o terminal rodoviário junto do estádio do Sporting, então talvez a situação melhorasse se a localização da passadeira fosse alterada, para junto da ciclovia ali existente, fazendo com que os peões circulassem pelo passeio junto do Museu da cidade.

A amarelo o percurso mais usado actualmente pelos peões, a azul o proposto.

12 comentários:

  1. Visitar este blogue é sempre uma experiência enriquecedora em termos de informação e revigorante em termos de atitude. Octávio Lima (ondas3.blogs.sapo.pt)

    ResponderEliminar
  2. A quem foi proposto? A entidade responsavel será o DSRT da CML e a proposta deverá ser enviada à mesma. Lançar a ideia aqui não é suficiente...

    ResponderEliminar
  3. Pois, e mantem-se a auto-estrada?
    O problema se clahar não está na passadeira, estará eventualmente no "pequeno pormenor" de 4 vias de circulação automóvel neste sentido e do outro lado em número semelhante. se calhar esta entrada deveria ser estrangulada para duas faixas aumentar a faixa central e criar um estacionamento de acesso capaz e preços acessíveis, com autocarros de 10 em 10 minutos para quem entra em Lx. Porque se formos pensar em todas as passadeiras que deveríamos mudar de sítio aí não teríamos mãos a medir. O melhor será deixarmos de pensar na forma de "escoar o mais rápido possível" o trânsito e sim na forma de fazer melhor deslocar as pessoas dentro da cidade.
    De onde vêm as pessoas, em quantidades e horários, faixas etárias? Como se deslocam, para onde vão? O tipo de mobilidade destas pessoas não depende da mudança do sítio da passadeira, mas sim da criação de mais transportes colectivos do sítio de onde vèm e para onde vão. Ou se vêm de carro forma de assegurar o seu estacionamento, em segurança, conforto em parques de estacionamento com ligação a transportes de menor dimensão, com maior flexibilidade de movimentação dentroi da cidade e de maior frequência de passagem.
    Isso sim seriam verdadeiras políticas de transporte.
    Mas é provável que "pintar" a passadeira noutro sítio saia mais barato e "remenda" a situação para quem anda de carro. Quem anda a pé que se lixe, como sempre.

    Marta Sousa Freitas

    ResponderEliminar
  4. Eu concordo que se passe a passadeira para onde propoem. Onde está é mau para todos; os condutores não têm uma boa visibilidade dos peões o que faz com que haja travagens bruscas e por vezes é se brindado com outro automovel ou motociclo a abalroar a traseira. O local actual da passadeira não é seguro para os peões porque se corre o risco de ser atropelado. Creio que todos fiquem a ganhar com essa alteração proposta.

    Marta estreitar o nº de faixas não é solução. Aquela zona tem muito, mas mesmo muito tráfego, duas vias rápidas vão canalisar ali!
    Já estranhava uns dias de ausência de comentários seus/teus! Ainda bem que estão de volta,)

    ResponderEliminar
  5. Marta, o peão não se lixa com esta solução, aliás tem muito mais possibilidades de se lixar neste momento, não só na passadeira como no passeio junto á Avenida, se levar com algum que faça mal a curva.
    E para os automóveis parece-me mais seguro também, pelas razões que referiu o Xico205.

    ResponderEliminar
  6. Voltando a ir de encontro ao que a Marta disse acrescento que, diminuir o tráfego é praticamente impossível porque a maioria dos carros não são de comodistas que insistem em usar automovel. A maioria do tráfego é sim de pessoas que estão a trabalhar e o carro é lhes imprescindivel. A maioria dos que provocam esse tráfego são estafetas com envio de correio/mercadoria, operários transportando materiais de instalação e/ou ferramentas, vendedores que visitam muitos clientes por dia e necessitam de automovel para deslocações rápidas, alias o dia deles é praticamente todo feito a andar de automóvel, caso utilisassem transportes publicos não tinham sequer 10 ou 15% da produtividade que têm; depois temos ainda os táxis, veículos das obras, autocarros e por fim automóveis em deslocações particulares.

    Arrisco-me a dizer que 95% dos peões que utilizam a passadeira em causa vêm do metro e dos autocarros suburbanos das muitas empresas de autocarros privadas que têm terminal no interface do Campo Grande, e têm como destino a paragem de autocarro a seguir à passadeira e mais concretamente a carreira 750 da Carris. E como tenho eu tanta certeza? Porque todas as carreiras que ali passam vêm do interface do Campo Grande à excepção do 750 que vem da Segunda Circular! Os outros 5% de peões dessa passadeira (dou a margem de erro por excesso) vão para o Jardim do Campo Grande, uma vez que os peões que se destinam à Cidade Universitária fazem-no pelo passeio junto ao edifício do Museu da Cidade e os que vão para a Univ. Lusófona fazem-no pelo topo norte do Campo Grande junto à Churrasqueira do Campo Grande.

    Quanto ao que visualizei do site da Carris a carreira 750 na hora de ponta da tarde naquele local tem um intervalo entre autocarros de 8 minutos, enquanto que na hora de ponta da manhã são 9 minutos. http://www.carris.pt/horarios/a750_2.pdf

    Isto acaba por ir de encontro ao que a Marta sugere com autocarros de 10 em 10 minutos. Aqui também estão já estudadas as proveniências e destinos dos peões dessa passadeira.

    ResponderEliminar
  7. Pois não conheço bem o funcionamento dos autocarros, e a frequência da sua passagem, aqui na zona. Mas garanto-lhe que quando andava de autocarro e a informação escrita nas paragens era a de que a sua frequência de passagem seria de 8 a 15 minutos. Estes nunca demoravam menos de 30 ou 45 minutos.
    A maior parte das pessoas só apanha autocarro nos casos onde de facto não há cobertura do metro, porque andando um autocarro à superfície e não existindo uma continuidade eficaz das faixas bus, torna-se penosa a espera dos mesmos. O eléctrico também padece do mesmo mal. Mas em vez de acabar com os autocarros e os eléctricos, dever-se-iam estudar e criar corredores contínuos, que assegurassem a eficácia e utilidade dos mesmos.

    ResponderEliminar
  8. Pois Sr. Xico205, de vez em quando acordo para a vida e venho cá. Para ver se apanho uns choques para "reanimar".

    ResponderEliminar
  9. Não me chames Sr. Isso faz-me velho! Eu provavelmente sou o mais novo que aqui comenta.

    ResponderEliminar
  10. Pois não sei. O seu perfil não existe. Por isso a quem não conheço chamo de senhor. Talvez seja, o mais novo. Desculpe, pelo discurso não parecia.

    ResponderEliminar
  11. Claro, mandam as regras sociais;)

    ResponderEliminar