05/02/2009

Escultura (1971) de Artur Rosa na Av. Conde de Valbom

Uma munícipe alertou o Departamento do Património Cultural da CML para uma obra de arte pública vandalizada e esquecida; a seu pedido, aqui divulgamos o problema:

«Assunto: obra de Artur Rosa (1971) na Av. Conde de Valbom

Venho por este meio chamar atenção para a obra do artista Artur Rosa na Avenida Conde de Valbom que se encontra bastante vandalizada com graffiti. Solicito uma intervenção de limpeza e restauro desta obra de arte pública. Lamento ver esta escultura neste estado de degradação. Em anexo vai uma fotografia tirada no passado fim-de-semana. Muito obrigado. Com os melhores cumprimentos, MJS»

20 comentários:

  1. O então vereador manuel João Ramos, Cdadãos Por Lisboa, chamou a atenção para este problema há dois anos. Não recordo se foi por requerimento, proposta ou oralmente em reunião pública de Cãmara

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  2. Razão tem quem lá escreveu "Feio".

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  3. Muito mais "FEIO" serão os bárbaros que desfiguram uma obra de arte, propriedade pública.

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  4. Obra de arte???
    Banalizaram de tal forma o conceito de "arte" que as pessoas perderam-lhe por completo o respeito e depois, paga tudo: O que é e o que não é.
    Hoje em dia, para se ser artista, não interessa o talento mas sim com quem se dorme ou a quem se "encostam" politica, económica e socialmente falando.
    Tenho pena, mas é assim mesmo.

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  5. O problema é pior que isso.
    Na escola de arte isto é ensinado.

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  6. Podiam aproveitar e tirar "aquilo" dali.

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  7. "Podiam aproveitar e tirar "aquilo" dali."

    Também acho

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  8. Podem aproveitar e penalizar quem desfigurou aquela obra - que será obra de arte independentemente dos vossos gostos pessoais!

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  9. Podiam perfeitamente mandar a "obra de arte" para uma sucata.

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  10. A arte urbana serve também para isto: para todos poderem expressar a sua opinião.
    E é mesmo por isso que ela faz falta. Sempre ajuda a evoluir o conhecimento de cada um, nas áreas em que não somos especialistas, e continuamos a ter o direito de gostar ou não, o que não tira o valor da peça.
    É uma pena vermos tão pouca arte nos espaços públicos das nossas cidades, perfeitamente o oposto do que se está a passar aqui ao lado em Espanha.
    E deixar as obras de arte neste estado de vandalismo anos a fio, é o desleixo total.
    Não precisa de ser o presidente da câmara a ter que se incomodar com isto.
    Porque é que os serviços da câmara não fazem o seu serviço, e não têm uma equipa estruturada devidamente para a "reparação e manutenção" (apenas) dos espaços urbanos, que funcione devidamente???

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  11. O que vemos neste tipo de peças não passam de exercícios estéticos do Sr. ou Sra. X ou Y que se calhar ficariam melhor dentro da sala de quem goste.
    Na arte pública deveria haver o cuidado de criar algo capaz de gerar sentimentos de comunidade e referências de identidade comum!
    São estas peças que duram no tempo e valem a pena.
    É tudo subjectivo porque é estetico? não me parece que seja assim, mas é sempre este argumento o usado.
    Este tipo de arte reflecte bem o mundo em que vivemos, egoísta e frio.

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  12. Há espaço urbano para muita mais arte do que apenas a erudita de nível mais elevado.
    Até há espaço para a arte popular.
    Ao esperar encontrar no espaço urbano peças idealistas da principal realidade intelectual actual, poderemos ter a surpresa de num futuro próximo, vir alguém provar que, afinal, era outro patamar que interpretava de forma adequada esta época.
    Deve, ou deveria chegar para todos!
    E principalmente, devia ser implementada muita mais arte urbana.
    Não vingou o que se fez em Lisboa no início do período moderno, em que, mesmo com as esculturas das "musas entaladas entre as portas e as varandas", a obigatoriedade de dispender uma pequena parte do orçamento das obras em arte, deu trabalho aos artistas, deixou património, e evoluiu a cultura de todos nós.

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  13. Deveria ser implementada mais arte, sim.
    Mas exemplos como o da Ribeira do Porto são uma coisa inacreditável.
    Só vejo hoje em dia coisas feitas pelos mais conceituados(as) artistas do País e as pessoas(a generalidade) passa e diz "o que é isto?"
    Isto não tem que ver com a falta de talento dos artistas,nada disso, tem que ver com filosofias e maneiras de fazer.
    Como exemplo, recente dou o que uma das principais artistas Portuguesas fez na torre de Belém.
    Longe de pôr em causa a sua capacidade, não é disso que se trata, mas simplesmente passei lá com um grupo de amigos e a recção de todos foi - meu deus o que é que puseram ali! este nunca pode ser o caminho da arte PÚBLICA.
    Pode-se dizer, uns gostam outros não.
    Ok, mas quando a grande maioria não se identifica com a peça e tem o sentimento de "ter de levar com isto" deveria dar que pensar, mas não dá, as pessoas que não "entendem" são rotuladas de ignorantes. É um bocadinho pretensioso e de certa forma ditaduresco, sinceramente. É apenas o meu ponto de vista, não o digo para ferir ninguém.
    No fundo tenho pena que o talento dos nossos artistas seja direcionado desta forma,mas o mundo muda e a arte também, só o tempo dirá se resiste ao teste do tempo.

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  14. Cada macaco no seu galho; cada coisa no seu lugar.
    Todos entendemos que a Torre de Belém não deverá ser para testar situações, nem local para a arte dever "chocar"; é de facto um local erudito, a respeitar e valorizar com aquilo com que mostramos ao mundo o que valemos.
    Só que a escultura da foto não está na Torre de Belém, e não nos desmerece por estar onde está, nem por valer o que vale.
    Quem nos desmerece são todos os restantes lugares urbanos do nosso país, onde devia haver arte, mesmo que contestada, e não há.
    Será que vamos ter que juntar o pessoal do norte, para ir à NOSSA CAPITAL lavar a escultura, betomar lixar e pintar a escultura???
    Eu ofereço a tinta se me derem a referência. Alguém quer combinar já a data?
    Mas...
    Será que o Dr. António Costa nos manda prender?

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  15. Podiam perfeitamente mandar a "os vandalos" desta obra de arte para uma garagem de reparação de automóveis!

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  16. Há certas pessoas que têm um prazer especial em discutir o que não é essencial nos posts.

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  17. Eu sou a favor de todo o tipo de arte onde quiserem, seja boa seja má. Agora não seja eu a pagá-la como o falo do Parque Eduardo VII... 16000 contos de Réis da minha alma para aquilo!!!

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  18. E aí é que está o busílis da questão; utilizar os dinheiros públicos, de todos nós, para pagar o que interessa só a alguns...

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  19. Quando a arte é uma reconhecida mais-valia não acho mal porquem vamos todos também beneficiar com isso, mas quando é para chocar ou para exprimentalismos etc, não obrigado.

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  20. A escultura é interessante, deviam limpar os grafiti.

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