07/02/2009

MUSEUS: COCHES MANTÉM LIDERANÇA NOS MUSEUS E SINTRA NOS PALÁCIOS NACIONAIS

06 de Fevereiro de 2009, 15:34
Lisboa, 06 Fev (Lusa) - O Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, mantém a liderança de visitantes registados nos 28 museus nacionais em 2008 (228.570), enquanto que o Palácio Nacional de Sintra é o mais visitado entre os palácios (408.712).
De acordo com as estatísticas do Instituto dos Museus e Conservação (IMC) disponíveis no sítio deste organismo tutelado pelo Ministério da Cultura (MC), os museus nacionais receberam 1.218.718 visitantes e os seis palácios nacionais 1.139.514, quase tantos como os 28 museus.
O Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, lidera os museus mais visitados em 2008, com 228.570 entradas, aos quais se podem somar os 19.706 que o núcleo deste museu em Vila Viçosa recebeu.
Em segundo lugar, surge o Museu Nacional de Arqueologia, também na capital, com 125.594 entradas, em terceiro o Museu Monográfico de Conímbriga, com 96.905, e em quarto o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, com 92.635 entradas.
Nos seis palácios nacionais, que passaram, há dois anos, a ser também tutelados pelo IMC, o Palácio Nacional de Sintra lidera as entradas, com 408.712, seguindo-se o Paço dos Duques (Bragança), com 267.015, o Palácio Nacional de Mafra, com 186.937, o Palácio Nacional da Ajuda, com 160.374, e o Palácio Nacional da Ajuda, com 47.781.
Surge ainda integrada na lista de palácios nacionais a Galeria do Rei D. Luís I (no complexo do Palácio da Ajuda), cujas exposições - entre elas a do Hermitage - patentes em Janeiro, Fevereiro, Abril, Maio, Junho e Julho, somaram 68.695 visitantes.
AG.
Lusa/Fim
É caso para perguntar se é mesmo necessária a transferência do espólio do actual museu dos Coches para as novas instalações, perante tais factos?
Será que também irá ser necessário, construir um edifício novo de raiz e transferir para lá todo o espólio existente no Palácio Nacional de Sintra? Porque não?

5 comentários:

  1. A única razão que vejo de retirar os coches dali, era levá-los para uma zona mais alta da cidade e de baixo risco sísmico. Quanto aos problemas de clima no actual edifico, eles serão os mesmos para as pinturas do tecto em suportes de madeira, como para os coches. Poderá existir um problema de manutenção dos coches no actual museu, pois as peças são difíceis de transportar para oficinas de conservação, ou isolar no local.
    Agora aquele edifício novo em Belém, é que não....

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  2. E o restauro das pinturas do tecto são da autoria de António da Conceição e de ... José Malhoa.

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  3. Continuo a ser da opinião que dever-se-ia adaptar os edifícios do material de engenharia - jamais destruí-los - para a grande parcela do espólio do museu dos coches e guardar o picadeiro para o final da visita como a surpresa final - a reconstituição da embaixada de D. João V a Roma. Restaurar os coches de gala da embaixada que se desfazem a olhos vistos, juntar todas as peças existentes, no país e fora dele, relativas ao evento, fazer cópias de outras e encenar esse momento opulento e único da nossa história quando Portugal se mostrou aos seus vizinhos europeus - a embaixada foi vista pelo Papa e todos os demais embaixadores acreditados na Santa Sé. Algo assim é feito em todos os museus e palácios por essa europa fora como, por exemplo a encenação de uma recepção de Luís XIV no grande salão dos espelhos em Versailles - apesar de esta ter sido uma exibição temporária

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  4. Em tempos vi aqui no forum a sugestão de acabar o palácio da ajuda, isso é uma rica ideia.

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  5. Quanto à deslocação dos coches para outro local não deve ser assim tão difícil.

    Se bem me lembro, durante as últimas obras de que o museu foi alvo, para permitir o acesso do público aos coches, eles foram transferidos, quase durante um ano, para um dos actuais edifícios da FIL no Parque das Nações, onde aliás a exposição foi um sucesso.

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