08/04/2009

MEIO MILHÃO DE CASAS À VENDA EM PORTUGAL

"10% do total de residências no País
Meio milhão de casas à venda em Portugal
O número de casas à venda em Portugal ultrapassa as 500 mil, o correspondente a 10% do total de habitações existentes no País.A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Diário Económico, que explica que a crise provocou uma subida na oferta de casas usadas, ao passo que o número de habitações a estrear diminuiu.Tendo como base a média de cerca de 170 mil casas vendidas por ano, o Diário Económico refere que, mesmo não construindo qualquer habitação, levaria perto de três anos a escoar os imóveis para venda."
in "Correio da Manhã" de 8 de Abril de 2009
Parecem-me, apesar de tudo, muito óptimistas estes números. As casas em Portugal, vêm desde à largos anos a ser construídas de forma desordenada e sem parâmetros defenidos quanto a um correcto ordenamento do território.
A transformação quase avulsa, em sede de planos de ordenamento, de zonas que deveriam ser protegidas, pelas suas aptências para a agricultura e para a defesa da floresta e da natureza, em áreas de construção e de ocupação urbana desenfreada, com as graves consequências ambientais que daí decorrem, produziram uma tal quantidade de fogos que a população portuguesa já não a consegue "digerir".
A par deste "boom", o próprio envelhecimento dessa mesma população, fenómeno ainda não invertido, não permite sequer pensar que, nos próximos três anos, o produto imobiliário esteja escoado, salvo se a baixa de preços fôr tal que inclua "pack's" promocionais do género "paga um e leva dois".É uma excelente altura para pensar na recuperação habitacional das cidades de LIsboa e Porto, apostando naquilo que penso ser o futuro e que ainda é alvo de uma aptência, por parte de um certo nicho de mercado, que aposta nessas construções recuperadas, como o meio de possuir uma determinada forma de viver com qualidade, dentro de bons exemplos de espaço arquitectónico e urbano.

3 comentários:

  1. Esta mensagem está cheia de erros ortográficos (óptimistas, desde à largos anos, aptência, etc.)

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  2. Comentário ao comentário: Desculpem lá a colherada, mas em tempos de acordo ortográfico quem quer saber de erros ortográficos. Eu não. Não fui eu que escrevi o blog, mas perante os erros dos bancos e das imobiliárias que fomentaram a crise o que menos importa são os erros ortográficos. O que interessa é que os tugas deviam abrir os olhos e recusarem-se a conitnuar a ser enganados pelos contrutores civis, vendedores e bancos como foram estes anos todos. Vendeu-se muito gato por lebre. Conheço casas de 200, 300 e 500 mil euros que ao fim de dois anos tinham infiltrações e em Lisboa no condominio Alcantara Rio a garagem foi completamente inundada pela chuva acerca de um ou dois anos tendo ficado alagados cerca de 200 automóveis. Ora pagar um balurdio por uma casa com infiltrações e ficar com o carro inundado na garagem do prédio dá um travo a burla muito grande. O pior é que alguns desses idiótas se calhar até foram pedir algum dinheiro ao banco incentivados e motivados pelos próprios vendedores. Enquanto os Portuguêses não se capacitarem a recusar pagar preços exorbitantes e fraudulentos são uns grandes tolos. Nos EUA e mesmo aqui em Espanha as rebajas no imobiliário já vão em 40%. Aqui os burlões baixão 2% e tentam convencer-nos que é a oportunidade das nossas vidas. Metam essas falsas promessas na peida, e baixem os preços de verdade, ou muita gente mesmo com dinheiro recusar-se-a a pagar e BETUNAR o dinheiro que tanta falta irá fazer.

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  3. Penso exactamente como o senhor, mas como não ando a enriquecer patos-bravos tanto me faz o preço a que eles vendem casas. Quando chegar altura de comprar uma casa, farei concerteza a melhor escolha na relação qualidade/preço.

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