13/05/2009

Bom Senso

Excelente discurso de Principe Carlos de Inglaterra ontem no Royal Institute of British Architects por ocasião dos 175 anos da associação dos arquitectos ingleses.

"...Let me point out that I don't go around criticizing other people's private artworks. I may not like some of them very much, but it is their business what they choose to put in their houses. However, as I have said before, architecture and the built environment affect us all. Architecture defines the public realm, and it should help to define us as human beings, and to symbolize the way we look at the world; it affects our psychological well-being, and it can either enhance or detract from a sense of community. As such, we are profoundly influenced by it: by the presence, or absence, of beauty and harmony. I don't think it is too much to say that beauty and harmony lie at the heart of genuine sustainability. I believe that precisely because the built environment defines the public, or civic, realm it should express itself through the fundamental ingredients that define a genuine civilization - in other words, those civic virtues such as courtesy, consideration and good manners..."

http://www.princes-foundation.org/index.php?id=694

12 comentários:

  1. "The architect must be obsessive about beauty in his work and compassionate about its purpose in the social realm. Thus, acts of wonder may be accomplished"

    in "Built upon Love - Architectural Longing after Ethics and Aesthetics"
    by Alberto Pérez-Gómez, MIT Press

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  2. "I have an arrogant belief that architecture can change the way people lead their life's"
    by tadao ando

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  3. What the f**k?!?!?!
    In portuguese please.
    Thank you and have a nice day.

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  4. O Principe Carlos não é propriamente um exemplo a seguir. As suas ideias sobre a arquitectura são altamente tendenciosas, e até contra a arquitectura contenporânea. E embora as citações acima colocadas e o extracto do discurso colocado no blog pareçam convergir, a metodologia e o resultado final do que pensam as pessoas acima citadas e o Principe Carlos não poderiam ser mais divergentes.

    Aliás, este discurso surge 25 anos após um outro discurso, também realizado na RIBA, onde o Principe Carlos atacou violentamente o que era o pensamento moderno da arquitectura do tempo, e os seus autores. Desde então, Principe e RIBA/ arquitectos contemporâneos têm convivido de costas voltadas.

    Este discurso, tal como o de à 25 anos convida a uma certa visão da arquitectura, fechada, que não aceita o pluralismo ou diversidade de ideias, e que recusa toda a evolução do pensamento da arquitectura do séc. XX, e dias de hoje.

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  5. "I don't think it is too much to say that beauty and harmony lie at the heart of genuine sustainability."
    Mais nada! Magnifico.
    PS: "...in other words, those civic virtues such as courtesy, consideration and good manners..."

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  6. Arqutectura contemporânea: sim, mas não à custa de património arquitectónico histórico histórico.

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  7. É por estas e por outras que eu sou geneticamente CONTRA a monarquia. Este atrasado mental devia ser obrigado a só andar de coche, não ter electricidade, nem água quente em casa, e já devia morrer de tuberculose há 30 anos.

    O mundo só gira num sentido, e é prá frente! Mudar, para melhor sempre! Para pior já basta assim! A procura e a criação LIVRES e absolutas não só devem permitidas mas também altamente incentivadas.
    Discursos deste género são aberrações inaceitáveis! Principalmente de gente educada e com responsabilidade! O problema da arquitectura hoje, são dirigentes e lideres atrasados como este, e não os brilhantes arquitectos que nos projectam para o amanhã!

    Como alguém um dia disse "tenho muito respeito pelo passado, mas ainda tenho mais pelo Futuro!", é nele que eu vou viver. Quem vive no passado já morreu!

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  8. Quem vive ainda não morreu. Papo furado.

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  9. O problema é que para uns serem LIVRES e brilhantes os outros têm que viver em ambientes com os quais não se identificam.
    Perdeu-se em conjunto ganhou-se em egoísmo, perdeu-se em beleza e harmonia e ganhou-se em frieza e impessoalidade e mosnstruosidades.
    Neste aspecto a Arq, andou para trá em vez de evoluir.
    Discuros inaceitáveis? inaceitáveis?
    Porquê? é uma opinião e é partilhada pela maioria das pessoas.
    Que BOSTA de estilo arquitectónico.
    Mesmo assim, para ser justo, devo dizer que já criou muitas coisas boas, deviso ao grande talenhto do executante.
    Isto ha-se mudar não vai ser é para breve.

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  10. Discuros inaceitáveis?

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  11. Peço desculpa,pelos erros gramaticais e pela palavra bosta.

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  12. Notável discurso, Carlos de Inglaterra deve ser o unico ambientalista verdadeiramente esclarecido.
    Fazia falta a este nosso país gente com esta cultura e abertura de espirito.
    Vale a pena e ver na web os exemplos que refere.

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