28/07/2009

Não sei o que o amanhã trará

por Rui Pedro Antunes (Diário de Notícias, 28/07/2009)

Martinho fecha em Dezembro se trânsito não mudar


Martinho fecha em Dezembro se trânsito não mudar

Novo modelo de trânsito imposto pela autarquia afastou clientes do Martinho da Arcada, o café de Fernando Pessoa. Proprietário disse ao DN que, se situação não mudar, fechará as portas.

"Se o trânsito continuar assim o Martinho da Arcada fecha portas até ao final do ano. "O desabafo é de António Sousa, proprietário do histórico café da Praça do Comércio, onde amanhã haverá uma conferência de imprensa que incidirá sobre esta possível "morte anunciada".

A menos de um metro de distância da mesa onde habitualmente se sentava Fernando Pessoa, António Sousa explica que "a crise piorou o negócio e novo modelo de trânsito da Baixa veio dar a machadada final". O proprietário do mítico café acrescenta que "os clientes já não conseguem estar na esplanada com a poluição e o ruído dos 150 autocarros, por hora, que aqui passam".

António Sousa garante que o apelo que vai ser dado na conferência de imprensa de amanhã não é fingidor, como o poeta. "Isto não é uma ameaça, o Martinho corre o risco real de fechar e não voltará a abrir", lamenta o comerciante.

Nos promotores da iniciativa que se realiza amanhã está Luís Machado, autor do livro Era uma vez um café, que relata a história do Martinho da Arcada. Luís Machado não quer abrir o jogo para "não queimar a conferência", mas revela que serão apresentados depoimentos de "grandes vultos da cultura."

Luís Machado quer evitar a todo o custo que este "local mítico de Lisboa" feche. O escritor faz um apelo: "não podemos deixar que o Martinho acabe".

Lembrando os danos que a passagem dos autocarros tem no número de clientes da esplanada, Luís Machado acusa a Carris de "sacudir a água do capote", ao ter dito publicamente que nada pode fazer por não ser a entidade que regula o trânsito.

Os defensores e proprietário do Martinho da Arcada têm feito reptos sucessivos junto da autarquia para esta situação. António Sousa foi mesmo à Assembleia Municipal expor a situação. Porém, segundo conta: "O presidente António Costa estava lá, eu questionei-o e ele ainda se riu, dizendo que ia tentar pôr todos os autocarros movidos a gás."

O proprietário do Martinho da Arcada lamenta ainda que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa nunca tenha ido ao estabelecimento nessa qualidade. "Ele tinha a obrigação de conhecer o Martinho", adverte.

No entanto, António Sousa diz que o café "não faz qualquer discriminações partidárias" e tem "amigos" de várias forças políticas.

Enquanto falava com o DN, o proprietário foi mostrando aos turistas o espólio de Fernando de Pessoa, como se fosse um guia de um museu. "Faço isto de borla, nunca cobrei nada porque acho que é um dever, mas se ficar sem clientes não aguento."

Apesar das divergências quanto ao modelo de trânsito, as portas do Martinho da Arcada estão também abertas para a António Costa, a quem António Sousa terá todo o gosto de "pagar um café".

Tal como alerta Luís Machado, seria um "escândalo nacional" o Martinho fechar. O promotor da conferência de imprensa espera que um rol de personalidades se insurja contra o encerramento.

Luís Machado lembra que um edifício com a história do Martinho da Arcada tem "muitos amigos", como se pode comprovar pelo livro de visitas.

Desde figuras nacionais como José Saramago e Manoel de Oliveira (que têm mesa reservada no café), passando pelos últimos quatro presidentes da República (de Ramalho Eanes a Cavaco Silva), até figuras estrangeiras como o ex-chanceler alemão Gerhard Schröder ou o escritor Antonio Tabucchi, todos passaram no espaço. A estes junta-se um infindável lista de nomes da cultura de onde certamente sairão apelos para que o Martinho da Arcada não feche as portas.

A história do espaço poderá ser preponderante numa altura em que o seu futuro é incerto, assentando, tristemente, na última citação atribuída a Pessoa:"I know not what tomorrow will bring" ("Não sei o que o amanhã trará").



Vou fazer o possível para ir à conferência e tentar almoçar, se conseguir mesa! :)

44 comentários:

  1. Anónimo12:55 a.m.

    mas existe algum local em Lisboa onde passem 150 autocarros por hora?

    nem que sejam 75 em cada sentido

    acho que nem a saída de um deposito\estação da carris...

    ResponderEliminar
  2. matias1:03 a.m.

    grande coisa... deve haver centenas de sítios por onde pessoa parou sem merecerem toda esta atenção mediática e apoios financeiros de pessoas como cavaco e outros

    numa cidade com tantos problemas, cuja câmara é estruturalmente tão incompetente, e com tantas zonas no limiar do habitável, este problemazeco do empresário que explora esse café parece-me coisinha muito pequena.

    ResponderEliminar
  3. Xico2051:14 a.m.

    Eu não sei se hei de rir ou chorar com o que o Antonio Costa diz!!!!

    ResponderEliminar
  4. Xico2051:17 a.m.

    "Lembrando os danos que a passagem dos autocarros tem no número de clientes da esplanada, Luís Machado acusa a Carris de "sacudir a água do capote", ao ter dito publicamente que nada pode fazer por não ser a entidade que regula o trânsito."


    O que é que a Carris pode fazer???? Realmente a culpa é da Câmara. Mas há alguem que não veja isso?!!!!!!!!!!!!!

    ResponderEliminar
  5. Xico2051:20 a.m.

    "Os defensores e proprietário do Martinho da Arcada têm feito reptos sucessivos junto da autarquia para esta situação. António Sousa foi mesmo à Assembleia Municipal expor a situação. Porém, segundo conta: "O presidente António Costa estava lá, eu questionei-o e ele ainda se riu, dizendo que ia tentar pôr todos os autocarros movidos a gás."



    Como se os autocarros a gás não fizessem barulho também? O barulho que as pessoas se queixam não é do motor, é dos travões a descomprimir o ar! Dah

    ResponderEliminar
  6. Xico2051:23 a.m.

    "O proprietário do Martinho da Arcada lamenta ainda que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa nunca tenha ido ao estabelecimento nessa qualidade. "Ele tinha a obrigação de conhecer o Martinho", adverte."

    O Costa é um saloio que vem lá de Sintra, tem lá interesse em ir ao Martinho!!!

    Por acaso estou agora a ver o debate na sic noticias e o Costa tem ca uma cara de parvo!

    ResponderEliminar
  7. Xico2051:29 a.m.

    Anónimo disse...
    mas existe algum local em Lisboa onde passem 150 autocarros por hora?

    nem que sejam 75 em cada sentido

    acho que nem a saída de um deposito\estação da carris...

    12:55 AM







    Passam 150 autocarros por hora no eixo entre a Baixa, Saldanha e o Lumiar.

    Tambem deve andar à volta desse numero o eixo Marquês de Pombal-Amoreiras.

    A estrada de Benfica tambem não deve andar longe.
    O mesmo na Estação do Oriente.





    Só entre as 5AM e as 6AM tem quase 300 autocarros a sair duma estação de recolha da Carris.

    ResponderEliminar
  8. Xico2051:31 a.m.

    Excepção feita à Est. Cabo Ruivo, claro.

    ResponderEliminar
  9. Anónimo1:33 a.m.

    Abra-se uma sucursal numa lateral da praça que vai ter muito espaço para esplanadas sem trânsito...

    ResponderEliminar
  10. Xico2052:03 a.m.

    Acabei de ver no debate das aberrações que se candidatam à camara, o Costa a dizer que o ar no T. do Paço era muito poluído maneira que resolveu limitá-lo a transportes publicos. Tomem lá o resultado! LOL


    O Santana mesmo assim está a ganhar o debate, tambem não é dificil!

    ResponderEliminar
  11. Anónimo2:04 a.m.

    É espantoso como existam pessoas com alguma cultura que não se importem que o Martinho da Arcada vá fechar.

    Pouco a pouco destrói-se Lisboa, o seu Turismo Cultural, a sua identidade. Os bárbaros estão no poder e os portugueses transformados em abjectos novos-ricos.

    Portugal é pior que 3º Mundo, onde isto nãoo se faria.

    A. Costa ultrapassa tudo o que há de mais lesa-cultura. Nem ouviu os proprietários ?!

    Deve preparar-se depois para autorizar aí um MacDonalds, é de esperarar tudo.

    ResponderEliminar
  12. Anónimo2:40 a.m.

    Alguém já foi ao Martinho recentemente, que possa confirmar se as reclamações do dono são mesmo de levar a sério?

    Mesmo sabendo que um autocarro é bastante mais ruidoso que um carro, e que emite mais fumo, o trânsito efectivo é substancialmente menor.
    Parece-me surpreendente que as coisas estejam piores.

    Alguém confirma?

    ResponderEliminar
  13. Xico2053:12 a.m.

    Sim confirmo.


    Todas as carreiras da Carris que por ali passam demoram agora mais tempo a fazer o percurso. Algumas tiveram que ser reforçadas.

    ResponderEliminar
  14. Diga-se que o piso na zona é de excelente qualidade!! Uma mistela de calhaus, terra batida, ferros e remendos de alcatrão. Óptimo para amplificar a acústica.

    ResponderEliminar
  15. Anónimo10:08 a.m.

    o Martinho não vai fechar. basta a que os preços no interior passem a ser os mesmos da esplanada em vez de serem o dobro.

    ResponderEliminar
  16. Anónimo10:50 a.m.

    Política à parte, só um cego não vê que as alterações ao trânsito no Terreito do Paço e arredores são um escândalo! Uma desgraça para a cidade a todos os níveis, prejudica toda a gente sem excepção, os moradores, os comerciantes, os automobilistas, os trabalhadores e até os turistas que se deparam com uma praça caótica, poluída e barulhenta. Por isso, tenham um pingo de humildade e assumam o que está à vista de todos: volte-se ao que era (4 faixas junto ao rio) já!

    ResponderEliminar
  17. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  18. Anónimo11:46 a.m.

    O Santana falou neste problema no debate questionando as opções tomadas relativas ao trânsito naquela Zona da cidade. Mas parece que a zona ribeirinha foi tomada de assalto por uma empresa "Frente Tejo" (= mais tachos) em relação à qual a Câmara não tem qualquer poder. será possível?

    ResponderEliminar
  19. Anónimo1:55 p.m.

    Podiam começar por colocar barreiras tipo vasos grandes debaixo ads arcadas, sempre ajudava!

    ResponderEliminar
  20. Com o respeito que esse estabelecimento comercial privado merece, não posso deixar de observar:

    1) há centenas ou milhares de CASAS, onde vivem famílias, que sofrem tanto ou mais com o tráfego rodoviário. Não se vê comoção nenhuma por parte da intelectualidade lisboeta perante este grave problema de saúde pública
    2) este empresário chegou a receber donativos do Presidente da República para remodelar o espaço.
    3) este empresário quer condicionar a organização do trânsito da cidade de acordo com os seus interesses particulares.
    4) este estabelecimento é um espaço elitista, cujos preços são proibitivos para mais de 95% dos lisboetas.

    ResponderEliminar
  21. Anónimo2:24 p.m.

    Toda a razão, Brc.

    ResponderEliminar
  22. Anónimo2:50 p.m.

    mas este quer (mais) um subsídio para manter a sua pastelaria de luxo aberta ou quer estabelecer um acordo com a CML para que no terreiro do paço só passem coches?

    ResponderEliminar
  23. Xico2052:57 p.m.

    Bastava reporem o esquema de circulação anterior, melhor para todos os agentes implicados.

    ResponderEliminar
  24. melhor para todos mesmo. este esquema não lembra a ninguém. primeiro confere-se uma determinada lógica à cidade e habitua-se as pessoas a viver e circular de determinada maneira. fundam-se negócios, compram-se casas, escolhe-se empregos etc.

    depois vem um maluquinho de um presidente de câmara e corta os acessos todos sem alternativas tornando a vida das pessoas num inferno.

    ResponderEliminar
  25. Matias3:09 p.m.

    O Filipe Melo Sousa tem piada.
    Ele, que está aqui sempre a defender o direito à algazarra e ao ruído nocturno no Bairro Alto e em Santos (tendo até chegado a insinuar que os moradores é que incomodam os bares!), de repente mostra-se solidário com este pobre empresário afectado pelo ruído da Carris e com as inúmeras famílias que moram no Terreiro do Paço.

    Muito bem.

    ResponderEliminar
  26. Gustavo Menezes3:26 p.m.

    Matias, com todo o respeito, sugiro-lhe que fale com um especialista em História acerca de Lisboa para compreender a importância deste estabelecimento. História não são só livros e monumentos, tal como o Terreiro do Paço não é apenas um local para passear ou um ponto de passagem.

    ResponderEliminar
  27. Anónimo3:34 p.m.

    Caso não aprecie a História de Lisboa, sempre pode, antes de qualquer comentário ignorante, experimentar no local o Bife à martinho ou os pasteis de nata. Certamente que elevará as capacidades cognitivas.

    ResponderEliminar
  28. matias3:40 p.m.

    Menezes:
    Com todo o respeito, não preciso de receber lições de história de Lisboa. Sei muito bem o que o Martinho representa e o que é (para citar Santana) o "espaço sagrado" do Terreiro do Paço.
    Não é isso que aqui está em questão. Trata-se, sim, de um empresário que reclama (mais) privilégios, que evoca a "história" para exigir medidas de excepção que não são aplicadas em casos muito mais graves de saúde pública (história contemporânea), e que espera usar os "amigos" e a "cultura" para defender o que é, para todos os efeitos, um negócio privado que hoje apenas serve os lisboetas e turistas mais privilegiados.

    ResponderEliminar
  29. Anónimo3:48 p.m.

    Desde quanto mais carros trazem mais comércio??? Só se for um drive-in! Que eu saiba o Martinho nunca teve estacionamento à porta. O comércio nas ruas só vai prosperar com menos carros. Com mais carros, então mais vale ir para os centros comerciais, lá não há carros.

    ResponderEliminar
  30. Anónimo3:58 p.m.

    A questão público / privado foi amplamente debatida em 1975 com os resultados que se conhecem. O espaço é ou não merecedor de uma atenção especial ? É preferivel uma solução "à Manuel Pinho" demonstrada no imóvel relacionado com Almeida Garrett em Campo de Ourique ? Preserva-se a História apenas no que é público ? Lamento mas a "dor de corno" com o sucesso dos outros não é bem vinda. A Baixa tem perdido nos últimos anos negócios centenários que fizeram eles próprios a Baixa. Devem ou não ser apoiados ? Ou preferem a proliferação de Chineses, indianos e tipos do Bangladesh que nem sequer pagam Impostos ?

    ResponderEliminar
  31. Anónimo4:08 p.m.

    "Ou preferem a proliferação de Chineses, indianos e tipos do Bangladesh que nem sequer pagam Impostos ?"

    hmmmmmmm....

    Aí está uma boa solução: pode-se fazer daquilo a sede do PNR.

    ResponderEliminar
  32. Anónimo4:11 p.m.

    ...esta cidade resiste tanto às mudanças e nada ao "deixa andar"!!!

    ResponderEliminar
  33. Anónimo5:09 p.m.

    Estive no Martinho da Arcada hoje e vou escrever qualquer coisa que será publicada em breve.

    De uma coisa estou certo: vamos contribuir para manter o Martinho da Arcada vivo. É o mínimo que se espera de quem tem gosto pela preservação do património, que não é só de Lisboa, é nacional.

    ResponderEliminar
  34. Anónimo6:11 p.m.

    Há aqui uns politicozinhos ou candidatos a politicos que anseiam diariamente pela..como é que dizem ? ...conspiração... O que tem o Martinho a ver com o PNR ou BE ou PS ou PSD ?

    ResponderEliminar
  35. estive ontem no martinho da arcada. serviram-me um café vulgar com um preço invulgar.
    ouve-se ali tanto ruído como em qualquer outra esplanada de beira-estrada de lisboa. ou como em minha casa.
    não percebo as queixas.

    ResponderEliminar
  36. Xico2057:13 p.m.

    O homem estava habituado a ter mais sossego, agora está a estranhar o barulho ter aumentado. Compreende-se que se queixe.

    Num país livre todos têm o direito de se queixar, não têm é o direito de ter as suas queixas resolvidas da forma como querem.

    Mas o homem tem razão que o actual esquema de circulação é estupido, só o estupido do António Costa é que não vê porque entra e sai da câmara pelo lado contrário (Cais Sodré)!

    ResponderEliminar
  37. Anónimo7:34 p.m.

    almocei hoje no martinho.

    o local é e sempre foi barulhento.

    portanto, não notei diferença.

    se por acaso o piso fosse melhorado, não fazia tanto barulho.

    e se o café não fosse tão caro e a comida de melhor qualidade, talvez enfrentasse a crise de uma melhor forma.

    ao tempo que o dono se queixa do pouco movimento. devia lembrar-se que é o unico estabelcimento comercial daquela praça tão grande, que é basicamente zona de passagem e não de estadia.

    como outros, deve assumir o risco....

    é pena que acabe, mas não culpe o barulho que sempre existiu...

    daqui a pouco, os cafes de alvalade queixam-se também...

    ResponderEliminar
  38. Anónimo7:40 p.m.

    O proprietário devia achar que o Pessoa pagaria tudo e que os amigos da cultura valeriam mais que tudo o resto. Como se diz aqui, o local é barulhento e sempre foi. Se aquilo está a dar prejuízo, azar. Trespasse o espaço, que é o que muitos empresários fazem quando os seus cafés de charme não dão lucro. Adapte-se às circunstâncias, mude de estratégia, de menu, de clientela. Agora estar à espera que a Carris mude os seus itinerários porque não lhe dá jeito e estar a chamar ao caso a cultura e o património, isso é que não!

    ResponderEliminar
  39. Anónimo7:57 p.m.

    Esta musica agora adapta-se ao Martinho da Arcada:

    http://www.youtube.com/watch?v=Gta8YeFFVmM&NR=1

    ResponderEliminar
  40. Anónimo9:11 p.m.

    Um espaço comercial, qualquer ele que seja, inaugurado no Séc. XVIII (neste caso 1782), deve ser alvo de uma atenção especial, independentemente de quem seja o dono. É uma parte do Património da cidade que está em causa. Quem tem origens em Lisboa, ou gosta da cidade entende o que digo.

    ResponderEliminar
  41. Anónimo1:46 a.m.

    A falta de transito diminui clientela? bom remédio: juntem-se e ensinem os que não têm coragem de levantar o rabo da lata a andar a pé.
    Sim a história deve ser conservada mas arranjar desculpas no trânsito para fechar é que não.
    E se não gosta do plano da baixa pressione a camara para aceitar sugestões CONSTRUCTIVAS e IMPARCIAIS.

    ResponderEliminar
  42. Não me incomóda absolutamente nada, que se corte o trânsito no Terreiro do Paço; em Veneza, em Viena, em Praga e, por aí fora, as principais praças só beneficiaram com a falta de "pópós" a atravessá-las.
    Pelo contrário, a Praça deolvida ás pessoas, é uma mais valia.
    Veja-se quais das três ruas principais da Baixa, Ouro, Augusta e da Prata, tem mais pessoas e qual delas tem mais comércio e esplanadas...
    E o que está a acontecer nos centros históricos das pricipais cidades portuguesas? Cidades como Viana do Castelo, Braga, Guimarães, têm os seus centros exclusivamente para peões. Só cá na capital é que há toda esta crispação:
    Interesses, pois então!

    ResponderEliminar
  43. STARBUCKEIRO4:39 p.m.

    Porra, deixem aquele café piolhento fechar, isso seria excelente para depois um novo STARBUCKS abrir, não acham.
    Já me vem saliva a boca em pensar tomar um café XL num copo de plástico.

    ResponderEliminar
  44. Xico2057:42 p.m.

    Arq. Luís Marques da silva disse...
    Não me incomóda absolutamente nada, que se corte o trânsito no Terreiro do Paço; em Veneza, em Viena, em Praga e, por aí fora, as principais praças só beneficiaram com a falta de "pópós" a atravessá-las.
    Pelo contrário, a Praça deolvida ás pessoas, é uma mais valia.
    Veja-se quais das três ruas principais da Baixa, Ouro, Augusta e da Prata, tem mais pessoas e qual delas tem mais comércio e esplanadas...
    E o que está a acontecer nos centros históricos das pricipais cidades portuguesas? Cidades como Viana do Castelo, Braga, Guimarães, têm os seus centros exclusivamente para peões. Só cá na capital é que há toda esta crispação:
    Interesses, pois então!

    3:41 PM






    Aqui está-se contra os autocarros, não contra ligeiros! Logo segundo muitas cabeças o que está a mais são os transportes publicos.

    ResponderEliminar