04/02/2010

REN-Monsanto/Correio da Manhã,3-2-10

A CML sempre apoiou esta iniciativa da REN, votando a favor, dando pareceres positivos, negociando contrapartidas, assinando protocolos...Mas agora parece que nada quer ter a ver com isso. Como diria o saudoso Fernando Pessa : "E esta hein???"

4 comentários:

  1. Vindo de um tal de Zé, nada nos deve surpreender.

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  2. Lêr o Dec-Lei 316/2007 e as situações em que se aplica a suspensão dos PDMs pelo Governo. Infra-estruturas eléctricas são uma delas.
    A. Lourenco, espero que não perca a energia que tem a lutar contra esta obra, mesmo sabendo que "o seu Zé" não é o responsável.

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  3. Caro anónimo das 11,14,
    eu entendo a necessidade e os tramites desta obra. Tenho participado na luta contra ela porque acho que foi mal planeada e mal estudada. Porque acho que o PFM não pode continuar a ser visto como tem sido muitas,demasiadas, vezes até aqui. Devia haver uma espécie de tolerância zero, e deveria haver um compromisso claro de todas as forças políticas na sua defesa começando por quem tem responsabilidade na gestão da cidade. A vereação de espaços verdes não é obviamente a principal responsável pelo que se passa, esse primeiro responsável é o Governo. Mas tivesse a Vereação dos espaços verdes tomado outra atitude, que não a de conivência absoluta, e as coisas poderiam ter sido feitas de outra maneira.Esta vereação tem enormes responsabilidades no que se está a passar, por muito que isso possa custar. Não luto, obviamente, contra Zé nenhum,muito longe disso, nisso é que nunca gastaria as minhas energias, mas luto pela defesa do PFM e aí gasto- as, não por prazer, porque prefiro bem mais fazer outras coisas, mas porque acho que tenho essa obrigação.

    Cumprimentos.

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  4. A. Lourenco: Os Municípios podem classificar Áreas Protegidas de Âmbito Local, conforme Dec.Lei 142/2008.
    Talvez Monsanto possa ganhar com esta figura. Cabe à CML propôr este estatuto. No entanto, nem que fosse Parque Nacional, estruturas como a REN far-se-iam sempre, porque estão nos regimes de excepção ao abrigo de questões estratégicas. O que tem que se garantir é a expansão de Monsanto, no mínimo, em área igual ou superior.
    Parece que esta obra da REN foi a única "dentada" em Monsanto em que houve a preocupação de compensar a área afectada com a expansão para outros domínios, i.e., Corredor de Monsanto.
    A CRIL, a Radial de Benfica, a UTL, o alargamento da A5 nunca o fizeram.
    Por isso, os que defendem Monsanto de forma genuína têm que saber listar no tempo estes acontecimentos e tentar alguma justiça no julgamento.
    E você parece defender Monsanto a sério, por isso não perca de vista a cronologia das "dentadas" e o que se fez nas outras situações e o que se fez agora.

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