08/06/2010

Financiamento dos partidos

Chegado por e-mail:


«Exmos. Srs.

Depois de ter lido este artigo no DN fico a pensar se não se poderia fazer algo para diminuir os valores de financiamento público a partidos políticos.

A maioria do dinheiro publico gasto em campanhas não é usado para divulgação dos programas. Eu compreendo que nós financiemos a divulgação e o debate de ideias mas não uma "arms race" entre partidos de material publicitário.

Esta corrida é estúpida já que as cidades ficam tão atoladas de fotos de candidatos que a mensagem esconde-se no meio de um barulho visual enorme que obriga os candidatos a gritar cada vez mais alto. Não me parece fazer sentido nenhum que nós contribuamos para tão estúpida batalha.

Claro que nenhum dos partidos terá interesse em reduzir o valor de financiamento e será difícil esperar que o façam sem uma "ajuda" nossa.

Será que os senhores tem alguma sugestão?


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1587665


cumprimentos

Pedro Albuquerque»

2 comentários:

  1. Campanhas na NET11:27 da tarde

    A situação actual da forma de financiamento partidário constitui o maior cancro deste país.
    O financiamento público instituído, é apenas o véu de meandros escabrosos de dinheiros que acabam nos bolsos de muitos candidatos...
    Em vez de tanta preocupação com a receita, é mais importante controlar a despesa: Com as novas tecnologias (de que os nossos governantes tanto falam), é muito fácil criar um sistema, com base cartográfica (SIG, ou ainda mais simples), de acesso público na net, onde cada um poderia confirmar a localização e dimensões de cada cartaz publicitário, assim como o nº total por concelho, garantindo-se o inventário e o controlo de todos por todos.
    Ou seja, tal como qualquer firma de publicidade faz, já há muito tempo, para controlar a localização, a quantidade e a respectiva relação dos seus cartazes com os respectivos clientes, faríamos o mesmo nas campanhas eleitorais.
    Para isto é apenas necessário um programa informático barato, e duas ou três pessoas sob a responsabilidade, por ex. da PGR.
    Poupávamos muitos milhões, havia uma atitude democrática de igualdade de tratamento para com todos, e os caciques que estropiam as empresas e particulares "para a campanha", deixavam de ter argumento, que não fosse o "saque explícito"… que já ninguém se sentiria obrigado a alimentar sob pena de retaliações futuras!, pois toda a despesa de campanha seria com precedência contabilizada e divulgada publicamente na net, sendo automaticamente controlada por toda a população.
    Se isto é tão fácil e o fazemos nas empresas privadas, porque não obrigamos os políticos a faze-lo também??? …porque somos terceiro-mundistas e fazemos questão de o continuar a ser!

    ResponderEliminar
  2. Eu acabava de vez com a colocação de outdoors e bandeirinhas espalhadas pelas cidades, bem como as arruadas fingidas e distribuição de brindes fuleiros.
    Limitava a publicidade aos meios de comunicação (rádio, jornais, tv e internet) e vá lá correio.
    Luís Alexandre

    ResponderEliminar