In Sol (18/6/2010)
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Totalmente de acordo, até porque o projecto executado é bem melhor do que o 1º que para ali foi apresentado à CML. No entanto, e há sempre um "no entanto", a excepção ao bom gosto do geral da intervenção encontra-se no bloco modernaço da praxe, nas traseiras, ou seja, no logradouro, alto e disforme, aberrante em todo o seu esplendor pato-bravesco.
Nas imediações, que é como quem diz nos prédios imediatamente atrás (fotos abaixo), o que se vê e que me abstenho de comentar; logo atrás há uma tal de Vila Mendonça, foco de infecção urbanística e social, que se vai descobrindo através do arco que dá para a Rua de Santo Amaro e onde ninguém cumpre nada e nada é feito cumprir por quem de direito. Mais acima, o Colégio Luso-Suíço, com uma empena torta que qualquer dia vai dar manchete de jornal. Enfim, Lisboa.
E o caro Paulo Ferrero em vez do "bloco modernaço da praxe, nas traseiras(...) aberrante em todo o seu esplendor pato-bravesco" preferia a epena cega do edifícío vizinho... e o palácio por recuperar por falta de sustentabilidade ecónomica do negócio!
ResponderEliminarMuito bem!
A recuperação é discutível, mais uma vez é um edifício antigo retalhado, que, com nomes pindéricos, dividem a lógica una de uma construção em vários apartamentos que separam definitivamente as suas várias salas. Mias uma vez a pouca educação dos especuladores imobiliários em acção. Paz à alma de Raul Lino que concebeu o arranjo final do edifício. A história da construção anexa é mais uma vez outro ponto discutível, por um lado arruina definitivamente o pátio tradicional, por outro a velha questão da desculpa da empena do prédio vizinho: Mas porque é que a solução para ela há-de passar por ser escondida com outra construção? Teriam então de ser feitas milhares de outras por Lisboa.
ResponderEliminarMais uma é uma obra discutível que retalha a lógica una de uma construção em vários apartamentos com nomes pindéricos que subvertem um espaço com a desculpa da sua recuperação. Paz à alma de Raul Lino que concebeu o arranjo final do edifício. Viva os especuladores imobiliários e a sua espécie de cultura.
ResponderEliminarE mais uma vaz a desculpa da empena! Acho pior a construção ao lado invadir o pátio de antigamente e anular a sua lógica. E se todas as empenas fossem disfraçadas com um edifício, caro anónimo antes de mim, então haveria muitas dezenas de milhar a construir por Lisboa, e não era certamente essa a melhor solução.
Boa tarde.
ResponderEliminarEsta vila ja se encontra remodelada, caso queira ver fotos diga.