25/10/2010

Protesto/ Era uma vez um Miradouro Público na Costa do Castelo






Exmo. Sr. Presidente da CML,
Dr. António Costa
Exmo. Sr. Vereador da Mobilidade,
Eng. Fernando Nunes da Silva


Serve o presente para apresentar o nosso protesto veemente pela destruição do miradouro público junto ao antigo Mercado do Chão do Loureiro, cruzamento da R. Costa do Castelo com a Cç. Marquês de Tancos, facto que consideramos não só lamentável como inexplicável.

Interrogamo-nos como é possível que um projecto como o presente, de transformação do antigo mercado em silo para estacionamento automóvel, cujo mérito e oportunidade não contestamos e da autoria dos arquitectos da própria CML, tenha como resultado, a propósito da construção de um elevador no exterior do edifício, a destruição de vistas no topo das Escadinhas do Chão do Loureiro (esplanada do Bar das Imagens), erguendo-se agora um muro de betão armado sobre o terraço do antigo mercado, conforme fotos em anexo.

Será que nem a CML nem o IGESPAR se deram conta que aprovaram um aumento da cércea do antigo mercado?

Será que o executivo da Junta de Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço está consciente da perda deste miradouro da freguesia?

E agora? Vamos aceitar de braços cruzados a destruição de um miradouro da nossa cidade?!

Para os mais cépticos, bastará uma visita de inspecção ao local para verificar este facto!

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Fernando Jorge, Paulo Ferrero e Júlio Amorim
C.C. AML, IGESPAR, DRC-LVT, Junta de Freguesia de São Cristóvão, EMEL e Media





Texto corrigido

15 comentários:

  1. a solução passará por contruir outro miradouro no cimo do edíficio... porque não?

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  2. O miradouro público é o do cimo das escadinhas, que ficou obstruído irremediavelmente, se não for alterada a obra em curso. O que era suposto ser um elevador montado numa estrutura transparente virou opaco e a betão. Não confudir este miradouro com o topo do antigo mercado, que subiu um piso e que irá ter novamente o bar/esplanada, mas que não é miradouro público mas de acesso público.

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  3. A solução deve passar por ter um espaço publico de qualidade.
    Subir ao topo dos edificios, não é solução.
    Parem de descaracterizar e travestir a cidade em nome de um progresso provinciano.
    São esplanadas como esta que fazem a beleza da cidade de Lisboa.

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  4. ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR PERMISSIVAMENTE, A DEIXAR DESTRUIR O QUE TEMOS DE BOM NESTA TERRA? SERÁ QUE OS "ILUMINADOS " CÉREBROS COM RESPONSABILIDADES CAMARÁRIAS (E NÃO Só) DESTA LISBOA TÃO LINDA NÃO SÃO CAPAZES DE TENTAR CONCILIAR AS NOSSAS "MARAVILHAS NATURAIS" COM AS EVENTUAIS NECESSIDADES URBANAS LOGISTICAS OU OUTRAS ?!?!

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  5. Olha se era noutra gestão qualquer, o que o Zé já para aí não tinha feito.

    Fazia lá uma falta...

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  6. Puxa, os Portuguese de antenho, quando fizeram o mercado nos anos 40 tiveram a sensibilodade de não ultrapassar a cota da Rua da Costa do Castelo... agora que somos "evoluídos" já podemos fazer barabaridades destas...

    ...QUE VERGONHA!

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  7. Inacreditável! Que executivo camarário vergonhoso, este!

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  8. Inacreditável e deprimente.

    Acresce que o miradouro suportava uma agradável esplanada com vista sobre o casario.

    E o que dirão os residentes que ficaram a ver ... paredes?

    Está aberto o precedente para qualquer pato bravo elevar a cota do casario a seu gosto.

    Nunca pensei vir a dizer isto mas ... Santana, volta ... estás perdoado!!!

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  9. Ainda não me refiz.

    Isto não pode ficar assim.

    Processe-se a CML!!!

    Cidadania LX: Estou ao dispor para ajudar a custear a acção!

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  10. Inacreditável. Isto é uma clara violação do PDM. O ARTIGO 23º do PDM em Vigor diz: (...)2. Dentro das áreas abrangidas pelos Sistemas de vistas, devem ser preservados os espaços públicos e criadas condições adequadas à sua fruição, através do tratamento e equipamento desses espaços que proporcionam Pontos de Vista constantes do Anexo 2 ao presente Regulamento, que dele faz parte integrante.
    3. Devem ser impedidas obstruções que alterem as panorâmicas a partir dos espaços públicos identificados no Anexo 2.
    Paulo Ferrero, vamos para a queixa-crime!

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  11. Também estou disposto a custear a acção por este crime urbanístico! Recordo que há cerca de 10 anos, a primeira vez que ouvi falar no Zé Sá Fernandes foi quando este apareceu a insurgir-se contra a construção de um elevador no Poço do Borratém, ali mesmo ao lado. ONDE ESTÁS, ZÉ? É QUE FAZES FALTA!!!!!!!

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  12. No alto da Ajuda, os moradores raegiram judicialmente à construção de habitação social que lhes tirava as vistas do Tejo e a verdade é que tiveram de demolir os últimos pisos nos prédios que já estavam acabados...
    E que tal uma providência cautelar?
    Pode-se sempre fazer uma colecta junto dos moradores e outros interessados...

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  13. Nesta democracia moribunda vale a pena recordar os tempos do fascismo, quando foi construído o mamarracho do Mercado do Chão do Loureiro, não foi autorizado subir para além da cota da Rua da Costa do Castelo.
    Nesta bandalheira que é a gestão camarária socialista totalitaria vergada às exigências progressistas aos poucos promovem-se a destruição de vistas e pormenores únicos da cidade.
    Totalmente absurdo!

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  14. Também estou disponível para ajuadar a custear uma acção judicial cobtra a EMEL / CML... dêm noticias no Blog.

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