29/11/2010

Parque hortícola urbano avança no Vale de Chelas

In Público (29/11/2010)


«A autarquia lisboeta já iniciou no Vale de Chelas a construção de um espaço urbano criado para albergar hortas, um projecto que contempla acções de formação para munícipes sobre horticultura, incluindo agricultura biológica.

Segundo o gabinete do vereador do Ambiente Urbano e Espaços Verdes na Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, citado pela Lusa, o parque hortícola terá cerca de 15 hectares, dos quais 6,5 serão destinados às hortas. Para já, serão criados cerca de 400 talhões, cada um com 150 m2 de área. Uma parte deles será atribuída directamente aos cerca de 100 hortelãos que já ocupavam o local, ficando os restantes reservados para um concurso público, a realizar no próximo ano.

No segundo semestre de 2011 a autarquia conta ter concluída a primeira fase do projecto - a obra iniciou-se há dias e inclui a modelação do terreno, reforço e protecção das encostas, abertura de caminhos e uma rede com bocas de rega. "O fornecimento de água adequada à rega dos produtos hortícolas é a acção primordial deste projecto, pois vem acabar com as situações graves de saúde pública provocadas pela rega das culturas com águas do saneamento público em épocas de seca", refere o gabinete camarário. A autarquia vai disponibilizar alfaias e casas de arrumo e, posteriormente, instalar "um equipamento infantil e um quiosque com esplanada".»

6 comentários:

  1. Desde sempre que lá há hortas, e a própria câmara sabe disso até porque nalguns casos cobrava rendas até principios dos anos 90.

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  2. mas agora são hortas organizadas. cada um tem o seu espaço. assim fica mais justo

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  3. Sempre foram hortas organizadas em que cada um tinha o seu espaço. Se as pessoas até pagavam renda é porque estava organizado!

    E mesmo as hortas clandestinas estão organizadas. Cada um sabe muito bem onde termina o seu espaço.

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  4. Sempre dá para plantar para comer.
    Já que o dinheiro vai todo para a câmara gastar em inutilidades como 900 mil euros a construir um estádio de Rugby. É para aí que vai o dinheiro dos contribuintes. Os passeios tortos e cheios de porcaria, esses, podem continuar.

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  5. À muitos anos, diria seculos, que dá para plantar para comer.

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  6. Isto é uma noticia que não é noticia. Não há nada de novo, vai tudo continuar na mesma, excepto os agricultores que plantam em terrenos que vão servir para os pilares da TTT e da nova avenida a ligar a Quinta do Lavrado à TTT e à Estrada de Chelas, e que hão de ficar sem esses terrenos, mas tambem não quer dizer que não lhes arranjem outros em alternativa. Por exemplo no descampado entre o Cemiterio do Alto de S. João e a Etar de Chelas, ou entre o Cemiterio e os predios laranja da Quinta do Lavrado, ou no descampado da Estrada de Chelas que ainda pertence à freguesia de São João, ou nas vertentes espectantes entre a Estrada de Chelas e a Quinta do Ourives por trás da Vila Emilia e da Vila Dias e do Pátio do Bleck ao Beco dos Toucinheiros e linha de cintura.

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