02/09/2011

Exposição: AVENIDA de ROMA 1930-2011

Último dia para ver a exposição «Avenida de Roma - Fotografias 1930-2011»
Em 1941, o jornal semanário A Acção, saudava uma “Lisboa nova e moderna”, “aldeia grande que se transformava em grande e soberba cidade”, “adeus à Lisboa provinciana de manjerico à janela” (França 2008: 704).
A presente exposição sobre a construção da avenida de Roma (1930 – 2011), insere-se no âmbito do levantamento fotográfico sistemático e actualizado do património cultural da cidade, o qual, nas suas diversas vertentes, constitui um aspecto estruturante da missão do Arquivo Municipal de Lisboa. Das 50 imagens expostas, 25 são da colecção do arquivo e dão a conhecer a evolução da avenida entre os anos 30 e 80, do século XX. As outras 25, tiradas nos primeiros meses deste ano, pelo fotógrafo Luís Pavão, mostram uma avenida que, apesar das feridas infligidas pelas “marquises”, é ainda um exemplo do que de melhor se fez em Portugal em planeamento urbanístico.

Foto: o "cancro" das marquises que impede o usufruto público da Arquitectura do Movimento Moderno ao longo de toda a Av. de Roma. As fachadas são a parte pública dos imóveis, são o rosto da cidade - mas muitos lisboetas parecem entender a fachada do seu andar como mera casita isolada no meio rural. E a CML nada fez até hoje para efectivamente acabar com este problema de falta de civilização urbana. O Bairro de Alvalade está cada vez mais transformado num catálogo da incultura arquitectónica de Lisboa.

4 comentários:

  1. Onde é a exposição?

    ResponderEliminar
  2. Ainda hoje estive com 1 jornalista e 1 fotógrafo do «DN» a ver, da minha varanda, as marquises da Av. de Roma.

    O prédio onde moro é, por curiosidade, o único da zona sem marquises!

    Mas, quando o próprio Cavaco tem uma... o que é que se quer?

    ResponderEliminar
  3. é um horror! puro vandalismo contra a arquitectura! contra a cidade!

    ResponderEliminar
  4. Que desgraça, no prédio da foto nem uma única varanda original sobreviveu a 50 anos de uso pelos portugueses! Que falta de civilização.

    ResponderEliminar