![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbQmEG0K2hNx-vC2e9NKqK7YnV5MSUgPOjUq_DQ5g5t3hupcK2vkjsK2ODGbevD6tOZ8G4xFNVKSpa46M8ew2O0m6uvwsfvZhY3b6OQ8J6jSRUDowNcGmOV5Y_WYXSJLx1aR8z/s280/get+image+Casa_da_Pesca_2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO28P2SEQhQUWYnMbO8o6VXbmj9-4DrmDWlB239sN-JnotBFc7WULru-R6fdvsJ_KlBe-A-DeUFoFlKXybqvCLZrRyQTEKKYkaD2onY4qoDDBY-jtGcYKOu-fJDxEjq0EkcqXS/s280/get+image+Casa_da_Pesca_3.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxpdFIlS2q_T4-SImBy9pvye5WX4kVPhHjlZz-tCL-4ArwA8aWNEpbB3cYLo9lQ2yEQexiQWpHRG_Az8corbnF5lmlqc7aCpkkp8RFFHe4Sr3k1oXmkzIOxbKKTzqgriaaOopC/s280/get+image+Casa_da_Pesca_1.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0YJB7dDk_2LJz26WR87Hjy46yFo_jGgic1xzD-bHstHTSs0pVy0lQRF-c0Qlf777WpZ-OWOktQb86vOsguqiVM22dKmRsNdridtQW9_vRMG6ZKjbCIv0XrD4EtSa3Vf5Yny55/s280/get+image+Casa_da_Pesca_4.jpg)
Quanto tempo aguentará a cobertura da Casa da Pesca ninguém sabe. Mas todos temem que desabe a qualquer momento. E, se a cobertura cai, ficam também destruídos os estuques com motivos de pesca atribuídos ao famoso estucador do século XVIII Giovanni Grossi.
"Estamos lá dentro e vemos pedaços de estuque a cair, enquanto ouvimos a madeira a ceder", descreve Ana Celeste Glória, que fez a sua tese de mestrado sobre a Casa da Pesca e enviou, em Dezembro, um dossier para o Ministério da Agricultura, altertando para o problema. "Uma cobertura daquelas [vigas de madeira] necessita de manutenção e nunca a teve", critica a arquitecta Hélia Silva, que fez a sua tese de mestrado sobre os estuques decorativos de Grossi em Lisboa, Oeiras e Sintra. "Se este tivesse sido um ano chuvoso, não sei se aquilo ainda era, nesta altura, recuperável."
A última vez que entrou na Casa da Pesca foi em 2006. Mas o perigo de desabamento é real, porque o processo é sempre o mesmo. "Se as madeiras são melhores pode demorar mais, mas o resultado final é o mesmo", explica. Raquel Henriques da Silva, historiadora de Arte, diz que, não sendo possível obras a curto prazo, "pelo menos o bem deve ser salvaguardado", com "uma cobertura". O facto de nem isso ter sido feito, leva-a a concluir que há uma certa "atitude de menosprezo". E a falta de verbas não é justificação: "Tenho a certeza de que, mobilizando um conjunto de cidadãos, consigo dinheiro para uma cobertura para a Casa da Pesca." C.S.
Sem comentários:
Enviar um comentário