23/02/2012

“A manutenção e a conservação do espaço público da Expo” … por António Sérgio Rosa de Carvalho.


 O Espaço Público da Expo foi concebido … e assumiu-se com total reconhecimento  ...  como uma importante, popular e altamente visitada zona de Lazer e Recreio.
A decisão da Ministra de dissolver e exterminar a Parque Expo foi largamente divulgada e apoiada em época de Austeridade, de Exigência e Rigor …
Mas, entretanto já se notam os primeiros sinais de decadência e falta de Manutenção e Conservação …
















13 comentários:

  1. Muito bem.

    Essa zona onde um lisboeta se sentia um pouco num oásis está irreconhecível de tão desleixada.

    Já agora, nas extremidades da ponte de madeira em frente ao Oceanário há, bem visíveis, sinais de proibição de circular de bicicleta, mas cumpri-los ou fazê-los cumprir, tá quieto (e isso não é de agora, sempre foi assim).

    ResponderEliminar
  2. A responsabilidade de manter o espaço é da CM Lisboa e não de todos os portugueses, como era até agora coma empresa parque Expo. Uma situação injusta.

    ResponderEliminar
  3. Espaço público fantasista, isto não é cidade. Uma comunidade isolada vaidosa e mono-classista.
    É normal a degradação e a lenta agonia é o que acontece na deshumanização das cidades, à provinciana vaidade de novos materiais, formas modernas que se degradarão a olhos vistos.
    As cidades não são mega-condomínios era previsível.

    ResponderEliminar
  4. A transição de competências já levou a que fosse encerrado o quiosque de informação que sempre existiu em frente ao CC Vasco da Gama, este equipamento era o único ponto de apoio ao turismo na zona oriental da cidade.

    http://www.portaldasnacoes.pt/item/posto-de-informacao/

    Como morador do Parque das Nações ha cerca de 2 anos é absolutamente notável o cuidado com o espaço público, onde diariamente encontramos as equipas de manutenção de jardim e limpeza a trabalhar nos muitos espaços públicos do parque. A entidade que fiscaliza as zonas de estacionamento da emel é implacável, e a excepção da falta de oferta de transportes públicos dentro do parque esta parece-me ser a zona da cidade com a melhor gestão de espaço urbano.

    Mas já existem alguns sinais de degradação, vamos ver que atenção dará a CM Lisboa a um espaço que esta deslocado do centro da cidade, tendo em conta o estado dos equipamento públicos em frente ao Palácio de Belem, ou ao jardim do campo grande, (entre outros) o futuro pode não ser bom para a cidade imaginada...

    ResponderEliminar
  5. Anónimo disse...
    12:18 PM

    Este individuo escreveu dos comentários mais ridiculos que já passou por aqui. A cidade é feita de bairros e cada bairro tem as caracteristicas da época da construção e contexto social.

    criticar novos materiais, formas modernas num bairro novo?? este tipo droga-se concerteza

    sim é previzivel que os materiais se estraguem e precisem de manutenção, ainda por cima PERTO DO RIO/MAR.

    O dinheiro existe só que em vez de ir para a manutenção, vaiu para os salários acima do mercado da Parque EXPO

    ResponderEliminar
  6. O futuro pode não ser bom para o Parque da Nações mas não será certamente pela extinção da muito inquinada e protegida Parque Expo.

    O estado de degradação que as imagens ilustram não é recente e atesta bem a ineficácia da Parque Expo quer na fiscalização das empreitadas de espaço público, quer nas opções dos projectos que coordena (como o atestam a fraca qualidade de materiais e acabamentos, aqui e nos polis de outras cidades), quer ainda na sua gestão, com injustificados ganhos próprios.

    Se há alguma decisão boa deste governo foi precisamente a de extinguir esta entidade. Mais não seja porque extingue de uma assentada um concorrente ilegitimamente privilegiado (sob a forma de uma empresa dispensada da incontornável sustentabilidade financeira imposta a qualquer outra empresa privada, de um polvo com ligações privilegiadas ao Estado, aos Municípios e à Ordem dos Arquitectos, e de um agente com possibilidades de distribuição casuística de trabalho, etc.), que se caracteriza nos últimos anos como um incontornável atalho, imposto pelo país fora, para o acesso a fundos comunitários.

    ResponderEliminar
  7. Esta degradação não é recente e existia já em 2004. O Pavilhão de Portugal tinha já nessa altura madeiras totalmente podres no cimo dos muros e, pedras de revestimento rachadas. Ora isto no espaço de 6 anos em construção nova. Terrinha de aldrabões....

    ResponderEliminar
  8. Será que todos os estragos aqui mostrados são posteriores à decisão da ministra? Tenho as minhas dúvidas.

    ResponderEliminar
  9. É incrível é como por alguns pequenos estragos as pessoas se sentem tão incomodadas. Se fosse eu faria o mesmo, mas como vivo num bairro considerado "chique" de Lisboa, que está incrivelmente degradado por falta de manutenção da CML (Campo de Ourique) os estragos que aqui são mostrados do Parque das Nações para mim são coisa menor. Não levem a mal. Como disse, se fosse eu também reclamava, até porque mais vale começar a reparar quando as coisas se começam a deteriorar do que depois do dano completo. Mas é que a minha zona está muito mais degradada e ninguém parece dizer nada. Já fiz várias reclamações à câmara, mas pouco ou nada tem sido feito. É triste.

    ResponderEliminar
  10. Martina de Vargas12:47 da manhã

    Lisboa é tão bonita mas verifico que
    seus habitantes, em geral, a maltratam! Sujeiras pelas calçadas,
    vizinhos que sacodem toalhas com restos de comida pelas janelas (já
    vi isto não apenas em Alfama mas,
    também, nas Amoreiras e no Principe
    Real.Desleixo com tudo! O que custa
    varrer uma calçada. Por acaso alguém
    fica "desprestigiado" fazendo isto?
    Li,certa ocasião, que quando os portugueses foram para o Brasil para fugirem á Invasão Francesa o rei os fez "prometer" que não fariam nenhum trabalho braçal pois isto era coisa para escravos. Pois é... então, acho que essa mentalidade, infelizmente, continua
    nos dias de hoje.

    ResponderEliminar
  11. Ao mig, o anónimo não se droga já cá anda há muito tempo. Muitas das cidades portuguesas vivem e cresceram à beira mar. Esse património hoje é visitado por todos e tantas vezes classificado.
    É verdade que a cidade é feita de bairros onde todos tem lugar, onde o espaço público e o espaço privado racional. O parque das nações está longe disso, não é um bairro para todos, eu sou contra a cidade feita de bairros pobres e de bairros ricos o zoning por classes sociais dá mau resultado.
    A zona da expo tem todas as características de um bairro suburbano, neste caso forçado por algumas actividades.
    o desenho urbano não é mau é péssimo, já assisti a comentários de vários grandes e insuspeitos arquitectos todos estrangeiros surpreendidos o comentário mais comum foi "tottaly arbitrary" pois era uma especie de adição de soluções desconectadas.
    Mas para a pategada provinciana que viaja para cancun está convencida que aquilo é que é cidade. Pena, deveriam visitar Paris, Londres, Bruxelas, Roma a unica coisa que fazem é trazer imans para a porta do frigorifico.

    ResponderEliminar
  12. Uma grande parte do que as fotos mostram já está assim há anos...

    ResponderEliminar
  13. looool. Isto só mostra que a parque expo deixou desleixar a conservação. Não me vão dizer que o desgaste das estruturas e a corrosão ocorreram nos últimos 2 meses.

    ResponderEliminar