31/10/2012

José Sá Fernandes vai declarar guerra aos graffiti em 2013.


O que seria altamente recomendável era uma definição clara e esclarecedora  por parte do Vereador Sá Fernandes dos limites entre puro Vandalismo Camuflado sustentado por vaga argumentação pseudo-sofisticada e “Arte Urbana” …
É perfeitamente claro que a C.M.L. ... está a "enviar" mensagens paradoxais e pedagógicamente ambiguas ... E que tal menos "sofisticamento" e mais obra concreta na Reablitação e Recuperação de Lisboa ?
António Sérgio Rosa de Carvalho.


"Diferenciar o graffiti de vandalismo é o principal objectivo destas iniciativas." ... Lê- se em baixo …
Como classificam então os orgulhosos Autarcas ( António Costa, José Sá Fernandes, Manuel Salgado ) ... a intervenção na Fontes Pereira de Melo ...iniciativa da autoria dos mesmos ?!?
Eu SEI ... como a classifico ... 
No caso especifico na Fontes Pereira de Melo, e daquele que constituiu um magnifico exemplo de um conjunto dos finais do sec XIX, juntamente com o Palacio Sotto Mayor e o Valmor sede do Metro ... depois do seu esventramento ... a intervenção “grafitti”, só serviu para alimentar e reforçar os argumentos relativizadores do Valor Patrimonial e ajudar à desresponsabilização dos responsáveis por essa decisão, e daqueles que pretendem concluir que “aquilo” ... "já não vale nada”.
Verdadeiro crime de Lesa-Património, esta intervenção “emite” em termos de Pedagogia o pior “sinal”possivel ... desprestigia o pouco que resta, nesta zona, do Património do Sec.XIX e ilustra a confusão de valores e a incompetência, disfarçada de sofisticamento cultural, que impera nas cabeças dos Vereadores da C.M.L. responsáveis por este atentado.
António Sérgio Rosa de Carvalho. 




Don't let urban art cover up neglect of Lisbon's crumbling heritage Officially sanctioned graffiti artists are not the answer to revitalising a beautiful city
The graffiti initiative highlights poignantly the total absence of an urban strategy for regenerating the city centre. Estimates suggest there are more than 4,600 buildings empty in the central area, 50% either abandoned awaiting demolition or approval. Dixon mentions the Crono Project as an alternative to "abandoning Lisbon's crumbling heritage to the developers". Everyone likes to demonise developers, but in this case the responsibility for such a state should be laid at the door of the planning authorities.
John Chamberlain The Guardian, Friday 4 February 2011 Article history
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José Sá Fernandes vai declarar guerra aos graffiti em 2013
Por Ana Henriques in Público.
 
Operação estender-se-á a toda a cidade. Vereador diz que combate às pichagens será "como em Nova Iorque" nos anos 1990
O vereador do Espaço Público de Lisboa, José Sá Fernandes, vai declarar guerra aos graffiti em 2013. A ideia é limpar os chamados tags, as assinaturas que povoam as paredes da cidade. 
"Haverá um combate radical aos graffiti", declarou o autarca durante o debate sobre o estado da cidade que decorreu ontem na Assembleia Municipal de Lisboa. Sá Fernandes explica que a mega-operação de limpeza deverá arrancar em Janeiro ou Fevereiro e implicará custos que "não chegam a um milhão de euros". A apagar os tags ou a pintá-los, consoante os casos, estarão tanto funcionários municipais como empresas privadas: a câmara irá também abrir um concurso para as empresas da especialidade. 
Em 2010, as principais ruas do Bairro Alto foram submetidas a uma operação contínua de remoção de pichagens com resultados comprovados. Cada vez que surgiam novos rabiscos retorcidos, lá vinham os operários de trinchas em punho reparar o estrago, uma e outra vez. A insistência fez com que os writers tivessem ido escrever para outro lado, como o vizinho bairro da Bica. Os especialistas em arte urbana apontaram, no entanto, falhas a esta operação. No afã de deixar tudo limpo, a Câmara de Lisboa apagou também trabalhos de artistas famosos dos graffiti. Agora o objectivo é estender a operação antigraffiti testada no Bairro Alto ao resto da cidade, diz Sá Fernandes. "Como em Nova Iorque", observa, numa referência à campanha musculada levada a cabo nesta cidade nos anos 1990 por Rudolfo Giuliani, o presidente de câmara republicano para quem graffiti eram sinónimo de crime e deviam ser combatidos por todos os meios. 
A Avenida de Berna e a João XXI são alguns exemplos avançados por Sá Fernandes de artérias a precisar de limpeza, bem como os bairros de Benfica e da Penha de França. Mas a operação estender-se-á a Lisboa inteira, avisa. Em Agosto, o ministro da Administração Interna anunciou a sua intenção de alterar a lei de forma a penalizar a sério este tipo de vandalismo. 
O aumento do desemprego foi outro tema abordado no debate sobre o estado da cidade. O presidente da câmara, António Costa, disse que se registou um aumento da taxa de desemprego de 22,9% em relação a Setembro de 2011. E foi precisamente a crise económica que levou os deputados municipais do PSD a propor ao autarca socialista que abdique do aumento da parte dos impostos que cabe à câmara receber (IRS e de IMI) de modo a reduzir a factura dos contribuintes, uma vez que o município vai ganhar muito dinheiro com a venda dos terrenos do aeroporto ao Estado. Os sociais-democratas afirmam que só assim viabilizarão o orçamento de António Costa para 2013. "Isso é transformar a câmara no Ministério da Solidariedade", reagiu o socialista Miguel Coelho, mostrando-se, no entanto, aberto a negociações.





6 comentários:

  1. E quando é que esse tal Zé que não fazia falta nenhuma declarou guerra às esplanadas fora-da-lei e quais os resultados?

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  2. Ridículo.

    Depois de terem deixado a situação chegar a extremos inimagináveis e a um ponto de não retorno, dizem agora que lhe vão declarar uma guerra à partida perdida.

    Que incompetência...

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  3. porquê esperar por 2013?

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  4. Comecem a punir verdadeiramente esses destruidores e vão ver que se vão ver resultados

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  5. Calma, ainda existe espaço para sujar mais.

    Primeiro legitimamos os autores de estes actos criminosos assim como os seus actos, ou seja a sua "pseudo forma de arte"

    Depois através de amigos pouco recomendados dos Zés e dos Boys falamos (como quem não quer nada) com os mesmo vândalos e convencemos os mesmos que a sua Pseudo-Arte é o que a cidade precisa, o que faz com que estes ingénuos sem nada na cabeça e que nunca tiveram nenhum tipo de apoio moral ao longo da sua vida se sensibilizem com este acto e se disponibilizão e voluntarizão para para vandalizar ainda mais a troco da sua Arte Ilusória.

    Entretanto criamos umas empresas de remoção e sujidade de Grafities e facturamos que nem uns doidos à custo da carneirada inculta e ignorante!

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