14/08/2013

EMEL fiscaliza estacionamento à noite no Príncipe Real a partir de quinta-feira


In Sol Online (14/8/2013)

«A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) inicia na quinta-feira a fiscalização à noite do estacionamento no Príncipe Real e na Praça da Alegria, duas semanas depois de ter alargado o horário de fiscalização em Carnide.

A fiscalização nocturna - com bloqueadores e reboques - incide sobre os veículos parqueados nas áreas exclusivas para residentes sem o respectivo dístico e nos casos de ausência de pagamento nas áreas tarifadas ou outras infracções, indicou a empresa.

A partir de 01 de Setembro, a fiscalização estende-se às bolsas de residentes e lugares de estacionamento tarifados do Chiado e em São Paulo [...] A EMEL disse à agência Lusa que não dispõe de números sobre as infracções registadas nesta primeira fase de fiscalização nocturna do estacionamento, mas afirmou considerar que "correu bem".

Também o presidente da Junta de freguesia de Carnide, Paulo Quaresma (CDU), está satisfeito com o resultado. À Lusa, o autarca afirmou que foi a junta de freguesia que fez chegar à EMEL a necessidade, sentida pelos moradores nas zonas da Quinta da Luz, Bairro Novo de Carnide e Quinta do Bom Nome, de se fiscalizar os lugares de estacionamento reservados a residentes [...] Lusa/SOL»

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Faltam Alcântara, Belém e Ajuda, que também são gente e também são Lisboa. Ou têm todos ou não tem nenhum.

8 comentários:

  1. O caos do "estacionamento" no alto de Stº Amaro é qq coisa...
    Esquinas, passadeiras, passeios, 2ªfila, vale tudo

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  2. Fiscalizem mas é os veículos estacionados em cima do passeio.

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  3. Um morador em Lisboa ter de pagar para estacionar na própria cidade...
    Para quem não é residente na cidade concordo,agora...
    Vou a casa de familiares também residentes em Lisboa e tenho de pagar parquímetro, inadmissível.

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  4. O problema do estacionamento é, por definição de "polis", um problema político.
    Ora, dado que não há vontade política dos políticos para o resolver (nem sequer encarar!), está tudo dito.
    E, em Lisboa, vamos ter mais 4 anos do mesmo.

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  5. Caro Jac,

    obviamente que um morador de Lisboa tem de pagar pelo estacionamento na cidade ou pensa que paga renda e está a reservar um local na rua para o seu carro?! Ter um carro não é um direito! O que você tem direito é a, se quiser um carro e tiver dinheiro para o manter, o comprar.
    Essa mentalidade, egoísta e desprovida de verdadeiro sentido, justifica a situação em que vivemos onde não se safa uma passadeira ou passeio porque a pessoas vive na rua ou nas imediações e tem direito a estacionamento. Porque razão é que você tem mais direito ao espaço público que os peões? Já reparou que, mesmo que use o carro exaustivamente, por momentos será um peão enquanto que um peão não será obrigatoriamente um automobilista? Chega de argumentos destes! Eu tenho carro e não faço este tipo de coisas. Chega!

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  6. Caro anónimo,
    Como é óbvio na maior parte do tempo sou peão, e pode ter a certeza que não estaciono em cima de passadeiras, mas o que está em causa não é a falta de civismo de alguns condutores porque isso sempre irá existir, quer da parte dos condutores como dos peões que por exemplo têm direito a atravessar a estrada e não de se atirarem.
    A questão é o pagamento de parquímetro nocturno por exemplo na zona de são paulo, onde á noite existe deficiência de transportes públicos (já para não mencionar o preço das viagens), portanto se for ali numa sexta-feira visitar alguém e sair de casa dessa pessoa á 1H30 da manha diga-me que transporte público vou apanhar e quanto tempo vou esperar por ele?
    Isto não é egoísmo, não podemos é querer uma cidade habitada e viva quando temos de pagar tudo e mais alguma coisa.

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  7. Infelizmente este pais é "gerido" por pessoas com a mentalidade do caríssimo anónimo de que realmente não temos direito a nada, carro, casa, trabalho e comida, se pudermos comprar óptimo senão... temos pena.
    Em relação ao assunto em questão esse tipo de critica só pode vir de alguém que não vive no centro de Lisboa, onde eu nasci, cresci e fiz questão de comprar casa, sabendo que não seria possível ter uma casa com garagem, viver num prédio moderno, e ter a tão desejada qualidade de vida. Mas mesmo assim comprei uma casa a cair de podre num prédio centenário, arranjei-a e consegui que recuperássemos também o prédio, contribui com uma quota parte para uma Lisboa melhor e mesmo assim não tenho direitos?
    E o egoísta sou eu. Não sou mais nem menos que os outros mas eu não fugi como muitos...
    Apenas acho absurdo um morador de Lisboa á noite ter de pagar parquímetro em algumas zonas tal como acho ridículo um carro antigo não poder circular no centro, proibições sim e qb mas para não residentes na cidade.

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  8. Hoje encontrei um panfleto da EMEL no vidro do meu carro a anunciar esta boa-nova.

    Mas não percebo o alarido. Então mas não é para isso que serve a EMEL? Não é da sua copmpetência fiscalizar? Ou sou era competente durante o dia?

    E porquê só até às 23:30? Depois dessa hora já não interessa se é residente ou não? Ou a lei só é válida até às 23:30?

    Não passa de propaganda politica de anunciar o que já era da sua competência, e as noticias sobre este assunto são a "obviaçã" do que alguém não fez o seu trabalho!

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