23/08/2013

Esperemos para ver os resultados práticos, oxalá que bastantes...


Foi hoje publicada em D.R. a Lei n.º 61/2013, que «Estabelece o regime aplicável aos grafitos, afixações, picotagem e outras formas de alteração, ainda que temporária, das caraterísticas originais de superfícies exteriores de edifícios, pavimentos, passeios, muros e outras infraestruturas. »

5 comentários:

  1. Se o problema tivesse sido atacado há anos, alguma coisa podia ter sido feita.

    Chegado ao decontrolo que hoje se vê por toda a Lisboa, é óbvio que se trata de uma guerra perdida e de mais uma lei que não é para fazer cumprir, até por ser completamente imbecil (onde cabe na cabeça de alguém que os grafiteiros vão meter - só falta ser em papel azul de 25 linhas e com assinatura reconhecida notarialmente - um requerimento a apresentar às câmaras municipais o seu projecto? Já é preciso ser-se completamente incompetente para se julgar que assim se vai resolver alguma coisa).

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  2. Esperemos bem que sim. É revoltante ver a nossa cidade maltratada por estes energúmenos. Mais revoltante é ainda que o façam em plena luz do dia, à vista de todos, como vejo frequentemente ali na zona do Elevador da Glória e Bica, onde ninguem pode dizer nada, correndo o risco de ainda ser maltratada.

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  3. Só eu que acho engraçada, por assim dizer, esta mania que há por cá de se "resolverem" as coisas mudando a lei?

    Há muitos acidentes de trânsito? Muda-se já o código!

    Há muito cocó de cão no chão? Passa já a haver multas pesadas!

    Há muitos grafities? Bom, aquela ideia dos cocós funcionou tão bem, porque não repetí-lá?

    E que tal, vai aqui uma ideia maluca, se se fizesse cumprir a lei que já existe? Hã? Que tal?

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  4. Seria mais eficaz um melhor policiamento à noite.

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  5. Quanta gente já foi multada por deitar lixo na rua, atravessar fora das passadeiras, deixar o cão cagar no passeio, fazer marquises de alumínio, nadar com a bandeira vermelha, pôr a toalha de praia junto a arribas instáveis...?
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    Como sempre, é mais uma lei-da-treta, que mostra que estas bestas nunca leram a fábula "O Rei das Rãs", de Esopo - nela se mostra o ridículo (e o perigo) de impor autoridades que ninguém respeita.

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