06/01/2014


BALANÇO DE UMA GREVE – PASSANDO O TEMPO!

No contexto de uma salutar troca de argumentos e discussão dos assuntos que marcam a vida da nossa Lisboa, importará desmistificar algumas "interrogações" que marcaram a greve que, por agora (???), terminou. 

1. A transferência" de competências da Câmara para as Juntas vai processar-se, tal e qual, como previsto?

2. Os serviços de recolha de RSU´s vão manter-se na esfera da Câmara Municipal?

3. A varredura e a lavagem dos arruamentos vão ser transferidas para as Juntas de Freguesia?

4. Largas centenas de trabalhadores vão ser transferidos da CML para as Juntas de Freguesia?

5. Os trabalhadores a transferir manterão vínculo, direitos e demais regalias?

6. Os Sindicatos mobilizaram-se e fizeram passar a “sua” mensagem?

7. Os trabalhadores "lutaram pelos seus direitos" e aderiram de forma massiva à greve?

8. Os Lisboetas, cada qual à sua maneira, souberam lidar com as consequências da greve?

9. Feitas as “contas”, alguém conseguiu vislumbrar algo de positivo saído desta greve?

Se a resposta “SIM” representar entre 66,6% e 88,8% no total das respostas, então … talvez poucos tenham percebido o porquê desta greve !!!!!!!!!!!!!

E a … vida continua!

2 comentários:

  1. Alterno o meu tempo entre Lisboa e Lagos. Embora as duas cidades não se posam comparar em dimensão, talvez se possam comparar os 2 sistemas de recolha de lixo (e de limpeza da cidade, em geral).
    Na segunda, essas actividades têm sido asseguradas pela empresa Multiserviços, de cuja eficiência não há nada a dizer.
    E, talvez porque "limpeza atrai limpeza", os lacobrigenses "portam-se melhor" do que os lisboetas - não se vendo, p. ex., as pessoas a deixarem sacos com lixo junto aos candeeiros e árvores.
    -
    Já agora: tanto Lagos como Lisboa são, há anos, cidades geridas pelo mesmo partido, o PS, o que dá que pensar quando as pessoas colocam esse critério à frente de todos os outros para votarem nas eleições autárquicas.

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  2. a única coisa positiva foi a demonstração que a greve não levou a nada. as greves banalizaram-se ao ponto de se tornarem irrelevantes.

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