08/01/2014

CINEMA LONDRES - O SILÊNCIO


Chegado por e-mail, por Carlos Moura-Carvalho:

«Não tendo existido qualquer publicitação ou conhecimento de que o imóvel onde durante 42 anos funcionou o Cinema Londres estaria para arrendar/vender e tendo-se sabido agora que no local vai surgir uma loja de produtos orientais, o que surpreendeu moradores e comerciantes, o Movimento de Comerciantes da Av. Guerra Junqueiro, Praça de Londres & Av. de Roma decidiu elaborar uma petição “O nosso bairro precisa de um pólo cultural!” que se encontra a recolher as assinaturas necessárias para ser apresentada aos órgãos municipais e a outras entidades públicas, no sentido de junto dos proprietários se encontrar uma solução para o nº 7-A da Avenida de Roma, freguesia do Areeiro, que em paralelo com a existência de comércio torne possível a manutenção de um pólo cultural.

[A petição está a circular em papel. Está hoje e amanhã na Livraria Barata. Depois passa para a Farmácia Algarve (mesmo ao lado do Cinema Londres) e no fim de semana para a Mercearia Criativa e Mexicana. Assine! Vamos encontrar uma solução.]

8 comentários:

  1. Já nada me surpreende!

    Passei agora mesmo pela AL e reparei que acabaram de destruir parte da estrutura de pedra do piso térreo do 252 da avenida!
    Tudo para ampliarem a montra!

    Aqui mesmo:

    https://maps.google.com/?ll=38.723881,-9.148194&spn=0.003135,0.005359&t=h&z=18&layer=c&cbll=38.724075,-9.148461&panoid=8tY2NCHZMItyJPlekhwqTA&cbp=12,82.95,,0,-2.8&source=gplus-ogsb

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  2. "Salvar" o espaço, dotando-o de valências que atraiam pessoas,também é um contributo para "fazer urbanismo comercial", ainda para mais numa zona que todos reconhecem ter (ainda !!!!)o potencial para se constituir como um verdadeiro centro comercial a céu aberto da cidade.

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  3. A maneira mais eficiente (e justa) de salvar espaços (sejam eles cinemas, teatros, livrarias ou outros de interesse público) é frequentá-los.
    Ultimamente, eu ia ao Londres quase sempre que lá se estreavam filmes, e não foi uma vez nem duas que eu era o único espectador na sala.
    Adianto que se passava o mesmo com o King, a propósito do qual também 'choram lágrimas de crocodilo' muitos do que lá nunca punham os pés.

    (Mesmo em salas do C. Pequeno e do Alvalade já sucedeu o mesmo).

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Muito Bem.
    Brevemente passarei pela Barata para a assinar.
    Decorre entretanto a petição online (esta não tem formato físico) em
    http://www.gopetition.com/petitions/n%C3%A3o-queremos-uma-loja-dos-300-no-cinema-londres.html
    já com mais de 300 assinaturas.
    Fui contactado entretanto pela Lusa e pelo Público, que deverão publicar peças sobre o assunto

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  6. Se o que o anónimo da 1:00 da tarde refere for verdade, então a classificação de CIP que foi atribuída à Avenida da Liberdade não passou de uma medida para Inglês ver.
    Sim porque o tuga, esse, já se está a marimbar!

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  7. Realmente há tugas que conseguem ser mesmo irónicos. Quando aquela merda fechou, não se uniram. Aquilo está fechado à praticamente um ano, e também ninguém fez nada. Agora que vai abrir, e como loja de chinês, armam-se em "velhos do restelo" a reclamar "cultura".
    Aquilo é propriedade privada. Abstenham-se.
    Quando o Roma fechou para dar lugar ao mcdonald's, ninguém se insurgiu...

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  8. Que tal recordarmo-nos também do Cinema Europa, recentemente demolido, ou do Odéon cuja existência já está comprometida pela aprovação na CML de um projeto para centro comercial... Maldita hipocrisia a dos nossos zelosos governantes!

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