In DN (12/7/2006)
Ana Mafalda Inácio
"Os parques de estacionamento da EMEL, em Lisboa, vão passar a ter fracção ao minuto por cinco cêntimos. O objectivo é que o utente pague apenas o que consome - sejam 1o, 16, 29, 46 ou 59 minutos - e não os tempos que eram estabelecidos à partida, como 60 minutos. O sistema seria totalmente vantajoso para o munícipe se o tarifário dos parques não fosse sofrer um aumento médio da ordem dos 25%, embora os preços continuem a ser mais baixos do que os dos parques privados. A proposta regulamentadora em que constam tais medidas vai hoje a sessão camarária e deverá ser votada, seguindo depois para a Assembleia Municipal. A Deco-Associação de Defesa do Consumidor elogia a fracção ao minuto, mas critica o aumento do tarifário."
(...)
"A autarca da CML defende que as novas regras "vêm uniformizar a política de mobilidade para a cidade", sendo mais revolucionárias do que as apresentadas pelo Governo, em Março, em que se definia uma fracção máxima de 15 minutos para não penalizar o consumidor. Aliás, a proposta reguladora da CML surge para responder à legislação publicada em Diário da República, em Abril de 2006, que regulamenta a utilização dos parques de estacionamento, tendo por base a defesa do consumidor.
A Deco considera positiva a fracção ao minuto, mas critica o aumento dos tarifários. Para Ana Cristina Tapadinhas, não há justificação para que "a CML se aproveite da introdução de novas regras para aumentar os preços. Dá-se com uma mão, tira-se com outra", afirma."
PF
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