In Diário de Notícias (15/3/2007)
Kátia Catulo
Tiago Lourenço (imagem)
«Entre os dois passeios da Avenida Madrid, em Lisboa, vai uma distância de quatro décadas. De um lado há candeeiros de betão dos anos 40; do outro, postes de iluminação em chapa galvanizada, instalados em finais de Fevereiro pela câmara municipal. As duas 'gerações' de candeeiros irão conviver lado a lado, pelo menos, até ao início da próxima semana, altura em que a autarquia deverá decidir qual a solução mais adequada para o local. (...) Resta saber se a alternativa irá implicar novo concurso público, outra empreitada e mais custos. Dúvidas que o gabinete do vereador não soube responder , mas que promete divulgar na próxima semana. "Neste momento está tudo em aberto", esclareceu a mesma fonte, garantindo ao DN, no entanto, que "em qualquer dos casos", os novos candeeiros serão reaproveitados "na mesma avenida ou noutros locais da cidade". (...)»
A solução é só uma, Sr.Vereador, acabar com essa empreitada que ninguém quer, à excepção do Senhor e da Visabeira. E contratar a empresa dos candeeiros dos anos 40 para a manutenção dos mesmos. E atenção à Divisão de Iluminação Pública, do Departamento de Ambiente Urbano da CML, cujo trabalho deixa muito a desejar.
......e já agora, uma pequena nota. Começar uma empreitada, para depois parar, tomar novas decisões, voltar atrás, etc, é sinal que a democracia está a funcionar. Mas eu deixaria o conselho, de previamente executar um planeamento minucioso onde os diversos parâmetros são devidamente analisados, e depois tomar as decisões adequadas. Ou seja, ter tudo ancorado na realidade existente. Estas "marchas atrás", são uma perda de tempo e dinheiro.
ResponderEliminarOs meus sinceros parabéns a todos aqueles que se movimentaram, por uma Lisboa melhor. As expressões e heranças modernistas da nossa cidade, vão continuar a ser defendidas !!!!
Julio Amorim
Nuno,
ResponderEliminarÉ bom vê-lo zangado a defender a sua dama (ideia). Mas é mau, em minha opinião, enlamear um meio de comunicação, só porque há ideias diferentes. Desculpe, mas eu, que sou blogger viciado, sinto que devo chamar-lhe a atenção para isso.
Obrigado.
Espero que esteja a assinar com nome verdadeiro, porque isso é raro
e acho que tem valor...
Volte sempre, com um dicionário «na mão», mesmo que tenha toda a razão do mundo...
Bom, se optarem (e bem) pelos candeeiros dos anos 40 certamente que recuperarão os meus, como novos equipamentos de iluminação, à semelhança do que fizeram noutros pontos da cidade.
ResponderEliminarPor isso, falar em "chulos" para referir quem se esforçou para que mais um pouco de Lisboa fosse protegido é, no minimo, indecente.
Já o era, de qualquer maneira.
É o mal de falar sem saber, que também..."lixa" o país de alto a baixo...
Mais uma vez, a todos os que fizeram algo para parar o abate, um grande obrigado.