O que resta da moradia modernista na Av. António José de Almeida 14.
Projecto de 1933 do arquitecto Cassiano Branco (1897-1970).
Demolição autorizada por despacho da ex-vereadora Eduarda Napoleão.
Uma casa modernista, isolada, com quatro fachadas, reduzida a uma fachada, qual obra oitocentista. Foi assim que a arquitectura modernista foi percebida pela ex-vereadora da CML...
Dependerá do IPPAR - e de todos os munícipes - evitar que este crime contra o património modernista se repita. Porque para a CML, o modernismo, é apenas uma questão de fachada.
Fotografia: 26 de Fevereiro de 2007
A Sra. Napoleão e muitos outros tantos, confundiram arquitectura com decoração teatral. Eis mais uma prova incontornável, de que a nossa cidade e as nossas instituições, continuam infectadas com incompetentes e ignorantes. Como lisboeta fico triste, como admirador do modernismo e de Cassiano em particular, fico com raiva. Está na hora de nos organizarmos, para acabar com estas barbaridades uma vez por todas. Cassiano e todos os outros, já cá não estão para desenhar mais.
ResponderEliminarJA
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA, Cassiano Branco - Uma Obra para o Futuro
ResponderEliminarCatálogo de Exposição, Lisboa, CML, 1991
ISBN : 972-41-0999-2.
Ediçôes Asa
CML!...o que resta deste edifício, é a tal "obra para o futuro"...??
JA
Aqui deixo alguns recipientes...se por acaso quiserem dar uma palavrinha à CML sobre o assunto..
ResponderEliminardmcru@cm-lisboa.pt,
dmc@cm-lisboa.pt,
dmpo@cm-lisboa.pt,
dmpu@cm-lisboa.pt,
dmc.dpc@cm-lisboa.pt,
dpu@cm-lisboa.pt,
dcch@cm-lisboa.pt,
geral@cm-lisboa.pt
JA
É lamentável MAIS esta situação. E são incompreensíveis as decisões que a autarquia toma... São reveladoras de uma total ignorância sobre a história da arquitectura e o valor patrimonial da nossa cidade e em particular da arquitectura modernista. Espero que a campanha Lisboa Deprimente ajude a esclarecer a CML sobre o que está errado, o que deveria ser demolido - TOTALMENTE - e o que deve ser melhorado por NÓS, PARA TODOS NÓS!
ResponderEliminarArtur Oliveira