29/03/2007

Rodrigo da Fonseca - Breve reportagem de fim de tarde

O troço norte da Rodrigo da Fonseca precisa de maior cuidado da CML e dos seus moradores e utentes. Nem o facto de o Ritz lá estar provoca um assomo de brio na CML.

Porquê?

1. Porque recentemente a CML retirou os velhos candeeiros e substitui-os por outros. Estas substituições parecem estar a suceder-se a enorme velocidade sem que a cidade ganhe com a operação. Na perpendicular Sampaio e Pina ainda se vêem os candeeiros de ferro elegantes.


candeeiro torto


Mas na Rodrigo da Fonseca já foi tudo substituído por uns nacos de metal de mau aspecto que mais parecem postes de iluminação do terreiro de uma fábrica. A falta de dignidade e de senso é agravada pela colocação às três pancadas dos postes. Há vários que estão tortos (a sério!) como talvez se consiga perceber pela fotografia. E a base de alguns tem um aspecto deplorável com parafusos à vista.


parafusos à vista


2. Porque a imundice da rua é a habitual destes dias em Lisboa para a qual concorre a incompetência da CML e a incivilidade das pessoas.


lixo doméstico em grandes quantidades junto a contentores de reciclagem


3. Porque a sinalização de trânsito é lastimosa, com os sinais impenitentemente tortos – uma imagem de marca da cidade desde há anos.


dois sinais tortos


4. Porque os cepos de árvores também habitam a rua, em vez de árvores.


Cepo e lixo de madeira: uma interessante conjugação


5. Porque os passeios esburacados a cada passo têm um irmão gémeo no piso degradado das faixas de rodagem.

Como sempre, as autoridades municipais:

tramaram-nos!

3 comentários:

  1. A falta destes pequenos (grandes) cuidados em Lisboa é típico de uma cidade terceiro-mundista.
    Recordo-me que com João Soares nada destas coisas aconteciam...Até podia não fazer mais nada, mas que a cidade tinha bom aspecto tinha.
    É realmente deprimente e revoltante o actual estado de coisas.

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  2. As bases desses candeeiros é produto de "analfabetismo estético"......nem mais, nem menos.

    JA

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  3. Mas o que é que se passa?! Onde está o exercício da cidadania? Onde está a exigência? Lamento e é com tristeza que escrevo a interrogação, afirmação, sei lá...: temos os autarcas que merecemos?!

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