Quando, há mais de 10 anos, se iniciaram as obras de construção do parque de estacionamento subterrâneo em Campolide, a linha de eléctrico que ligava o Cais do Sodré – Carmo – Principe Real – Amoreiras – Campolide, foi interrompida.
Supostamente temporariamente, suspendeu-se umas das linhas de electricos mais importantes de Lisboa:
Turisticamente, já que faz a ligação do Rio Tejo com o cada vez mais punjante Chiado, com os miradouros e conjunto urbano notável do Principe Real, ao Rato, até a um dos centros da Lisboa moderna que são as Amoreias, perfazendo um percurso tão importante como a linha 28, que sobe e desce as colinas ou a linha 15, que faz a ligação ao cojunto monumental de Belém.
Mas também em termos de vida da própria cidade, uma vez que servia toda uma espinha dorsal da Lisboa antiga e que agora se transforma num dos pólos centrais do retorno a Lisboa de uma nova geração, à procura do glamour de uma zona antiga recuperada.
Com o fim da carreira, o estacionamento selvagem invadiu as ruas.
Acresce que, nos últimos anos o Chiado e o Bairro Alto ganharam um atractividade sem precendentes, seja durante o dia, pela utilização diária dos habitantes e de serviços e dos turistas, como à noite, em que milhares de pessoas acorrem ao local para os diversos locais de diversão e restauração.
E este ponto é demasiado importante para ser desconsiderado. Uma das poucas zonas urbanas da cidade que é utilizada, massivamente, 24 horas por dia, está realmente congestionada, com poucas opções para mais estacionamento, tendo em conta os efeitos no edificado e em conjuntos protegidos e na preversividade de atrair mais trânsito ao um local já de si limitado.
A reactivação desta linha de eléctrico, com um horário alargado, permitiria transportar todo o tipo de públicos que utliza esta zona, a partir das zonas fronteiriças e exteriores ao casco urbano mais antigo, permitindo ou fomentando a utilização de parques automóveis noutras zonas da cidade.
Com a circulação dos eléctricos, poderia reordenar-se o perfilamento das ruas, acabando com o estacionamento selvagem nas mesmas e, ao mesmo tempo, fomentar o turismo numa zona fulcral da cidade.
Numa época em que grande parte das cidades mundiais repensa a utilização de meios de transporte amigos do ambiente e restringe a sobre-utilização de automóveis dos seus centros antigos, seria uma boa oportunidade para Lisboa recuperar uma tradição, que, acresce, volta a estar em de acordo com os tempos modernos.
Tendo em conta que toda a linha ainda existe, fisicamente, em todo o percurso, este é um investimento que, com toda a certeza, apenas trará vantagens à cidade.
Supostamente temporariamente, suspendeu-se umas das linhas de electricos mais importantes de Lisboa:
Turisticamente, já que faz a ligação do Rio Tejo com o cada vez mais punjante Chiado, com os miradouros e conjunto urbano notável do Principe Real, ao Rato, até a um dos centros da Lisboa moderna que são as Amoreias, perfazendo um percurso tão importante como a linha 28, que sobe e desce as colinas ou a linha 15, que faz a ligação ao cojunto monumental de Belém.
Mas também em termos de vida da própria cidade, uma vez que servia toda uma espinha dorsal da Lisboa antiga e que agora se transforma num dos pólos centrais do retorno a Lisboa de uma nova geração, à procura do glamour de uma zona antiga recuperada.
Com o fim da carreira, o estacionamento selvagem invadiu as ruas.
Acresce que, nos últimos anos o Chiado e o Bairro Alto ganharam um atractividade sem precendentes, seja durante o dia, pela utilização diária dos habitantes e de serviços e dos turistas, como à noite, em que milhares de pessoas acorrem ao local para os diversos locais de diversão e restauração.
E este ponto é demasiado importante para ser desconsiderado. Uma das poucas zonas urbanas da cidade que é utilizada, massivamente, 24 horas por dia, está realmente congestionada, com poucas opções para mais estacionamento, tendo em conta os efeitos no edificado e em conjuntos protegidos e na preversividade de atrair mais trânsito ao um local já de si limitado.
A reactivação desta linha de eléctrico, com um horário alargado, permitiria transportar todo o tipo de públicos que utliza esta zona, a partir das zonas fronteiriças e exteriores ao casco urbano mais antigo, permitindo ou fomentando a utilização de parques automóveis noutras zonas da cidade.
Com a circulação dos eléctricos, poderia reordenar-se o perfilamento das ruas, acabando com o estacionamento selvagem nas mesmas e, ao mesmo tempo, fomentar o turismo numa zona fulcral da cidade.
Numa época em que grande parte das cidades mundiais repensa a utilização de meios de transporte amigos do ambiente e restringe a sobre-utilização de automóveis dos seus centros antigos, seria uma boa oportunidade para Lisboa recuperar uma tradição, que, acresce, volta a estar em de acordo com os tempos modernos.
Tendo em conta que toda a linha ainda existe, fisicamente, em todo o percurso, este é um investimento que, com toda a certeza, apenas trará vantagens à cidade.
defendo a reactivação de várias linhas de eléctrico e, por acaso, já nem me lembrava desta. No entanto, o percurso que menciona não está quase integralmente coberto pelo autocarro 58, que vai do Cais do Sodré até às Portas de Benfica? Não seria melhor apostar mais noutras áreas menos bem servidas, como seja a zona oriental, e investir no metro de superfície?
ResponderEliminarEssa e a que saía do Rato, bem bonito o percurso. É uma vergonha que não se aposte em mais eléctricos, e se justifique a não reabertura dos mesmos por «razões» como ...«há carros mal estacionados que impedem a sua circulação». Ora, se em Madrid andam agora a instalá-los ...e nós que já os tínhamos;-((
ResponderEliminarO percurso está coberto pelo 58, mas também todas as outras linhas de eléctrico.
ResponderEliminarNo entanto, a aposta deverá ser feita em meios de transporte não poluentes e, tendo em conta a realidade das cidades históricas, apostar nos meios tradicionais, adequados aos tempos modernos´.
Se uma das principais fontes de rendimentos de lisboa é o turismo, então dever-se-ia aposta no que nos torna diferentes na globalização e não ceder a uniformização sem identidade.
A aposta na reposição dos velhos electricos nas zonas antigas não impede a aposta em novas linhas nas zonas de expansão da cidade, desde que feitas em complementariedade com os restantes meios de transporte.
È nestes casos que é imprescindível uma Autoridade Metropolitana de Transportes, que pense na grande lisboa e não nos quintalinhos dos concelhos e que evite barbaridades como aquela proposta linha de electrico rápido entre falagueira e santa apolónia, que, basicamente, replicava a linha azul do metropolitano.
Quando a carreira 24 encerrou em 1994 não terminava em Campolide, mas sim no Alto de S.João. Isto só para referir que a linha era ainda maior do que o actual troço "suspenso" que termina em Campolide.
ResponderEliminarTodo o resto foi totalmente esquecido.
Sobre o troço "suspenso", Campolide-L.Carmo, uma das grandes razões que a Carris dá para não estar a funcionar é...a falta de veículos.
Isto tudo depois da "febre" que foi vender eléctricos "a torto e a direito" entre 1996 e 1998 o que é uma vergonha!
Mais valia era estarem calados...
Existe sempre a hipotese deste trajecto vir a ser utilizado pelo circuito turistico "Colinas de Lisboa", tal como também foi no passado...mas quando há pouca vontade tudo é complicado.
Resta esperar mais um pouco...
Em Abril de 2005 fui informado pela CARRIS de que existe um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a CARRIS, para activar a antiga carreira 24(Campolide - Largo do Carmo).
ResponderEliminarSegundo fonte da CARRIS, guardava-se a conclusão de obras no passadiço do Elevador de Santa Justa para se ligar a Rua do Ouro ao Largo do Carmo, interrompida pela ameaça de colapso do edifício "Leonel" situado na Rua do Carmo.
Como se sabe, as obras terminaram referidas terminaram em 2006. Porque não se fala então na reactivação da carrira 24? Várias ONG apoiam o projecto assim como a Associação de Turismo de Lisboa (ATL). Falta apenas a CML decidir avançar com a obra. Talvez falte um movimento cívico de pressão para ter o 24 de volta. Sugiro que se pense nisso.
Concordo com o tal movimento a favor do regresso do 24, pelo menos ao precurso Cais do Sodré-Campolide, já que no trajecto Campolide-Alto de S. João já não existem carris.
ResponderEliminarOnde é que assino?
Podia-se avançar com uma petição ... mas podiam ser outros que não nós ... que já começamos a cansar o próximo;-)
ResponderEliminarAquele blogue dos "Vizinhos" ainda existe? Podiam ser eles e nós dávamos uma ajuda ... mas podemos ser nós, claro, e corremos o risco de ninguém já nos ligar para nada;-( Mas quem não arrisca não petisca, por isso ... pensem na melhor forma.
Sigo regularmente o vosso blogue. Parabéns! Precisamos todos de uma petição pelos eléctricos de Lisboa. Continuem assim... Força
ResponderEliminarEm Portugal existe a capacidade de produzir energia eléctrica através de sistemas eólicos ou hídricos, o que permite diminuir as necessidades de importação de energia e consequentemente diminuir o volume monetário que saí do pais. Com esta capacidade seria de supor que os decisores políticos, nos aspectos que dependem de si privilegiassem a aplicação de meios produzidos no pais, mas vezes há em que acontece o oposto. Um exemplo ocorreu recentemente na área metropolitana de Lisboa, quando praticamente se acabou com o Eléctrico como meio de transporte público na zona de Lisboa privilegiando os Autocarros. Sendo o Eléctrico um transporte que consome energia eléctrica, produzida em Portugal, torna-se incompreensível substituir este meio por outro que além de mais poluente, obriga à importação de energia, sem que com isso se consiga uma melhoria significativa do serviço prestado.
ResponderEliminarVejamos: «o percurso que menciona não está quase integralmente coberto pelo autocarro 58, que vai do Cais do Sodré até às Portas de Benfica? Não seria melhor apostar mais noutras áreas menos bem servidas, como seja a zona oriental, e investir no metro de superfície»? INvestir no "metro de superfície, com certeza- aliás, no eléctrico rápido, ou "mais ou menos rápido", como se faz em cidades europeias onde estive, como Budapeste, Praga, Berlin, Valência, Saragoça, Viena, e noutras onde não estive, como Belgrado, Varsóvia... Mas quanto ao 24, a questão deve pôr-se doutra forma: não é o 24 que deve ser preterido pelo 758 mas, tanto quanto possível o inverso. É que, além da classe que faz a diferença de qualidade entre as coisas - e que do ponto de vista turístico arruma totalmente com o 758, o eléctrico "clássico", ou "histórico", como há quem também lhe chame para subliminarmente fazer dele coisa de museu, esse eléctrico, dizia é o mais estruturante que possa imaginar-se para malha urbana mais estreita, tanto no que respeita à questão da poluição, como à vantagem de ter o trajecto já rigorosamente delimitado pelos carris, permitindo ao guarda-freios preocupar-se, justamente, com os freios do veículo e a sua velocidade, e nunca como o guiador que, no contexto, só serve para empatar a marcha. Esta ordem de razões justificaria em absoluto a reactivação do troço ainda existente entre as Amoreiras e campo de Ourique, em ordem à reposição do trajecto do 25 até ao Rato e dali para o Carmo, via Rua da Escola Politécnica-Príncipe Real-Dom Pedro V-Trindade...
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