18/04/2007

resolver os problemas do dia a dia

Na época marcada em Lisboa pela inauguração do "túnel do marquês", é nosso dever chamar à atenção para os problemas sentidos pelas pessoas que vivem na cidade. Por isso, é tão importante falar da estética dos candeeiros, da quebra dos pilaretes que protegem as calçadas dos automóveis e da pintura de passagens de peões. São esses os pormenores que distinguem os cidadãos que se interessam pelos problemas das pessoas dos outros, aqueles que fazem obra se glorificarem a si próprios.
Assim, neste ambiente de resolução dos problemas das pessoas, apresento-vos uma ideia simples:
Percorrer a pé a distância entre o extremo sul da freguesia do Lumiar (zona da intersecção das Ruas António Quadros, Fernando Namora e Alameda da Quinta de Santo António, próxima da Escola Básica 2.3 Telheiras 2) e o extremo norte da freguesia de S. Domingos de Benfica (zona da intersecção da Estrada da Luz e da Rua Tomás da Fonseca, "torres de Lisboa"), que em linha recta são apenas 300 metros, implica um percurso de quase Um Quilómetro!
Uma solução simples seria a construção de uma passagem superior, sobre a Segunda Circular entre o fim da Rua António Quadros e as Torres de Lisboa. Tal implicaria adequar a calçada na Segunda Circular no lado sul (até porque aí próximo há uma paragem de autocarro - carreira 750) e talvez construir uma escadaria para a rua particular das Torres, que passaria a ter servidão pública.
As vantagens seriam as seguintes:
  • Redução do tempo e distância do percurso, tornando desnecessária a utilização do automóvel;
  • Fácil transbordo entre as carreiras 767 (Rua Fernando Namora), 750 (Segunda Circular) e 701 (Rua Tomás da Fonseca).
Claro que a solução ideal seria um túnel rodoviário e pedonal que permitisse a circulação entre os dois bairros evitando-se a acumulação de trânsito no acesso à Segunda Circular... mas quem não tem cão...

5 comentários:

  1. Parabéns pelo bom contributo para a vida da cidade, pela critica construtiva e apresentação de soluções.

    ResponderEliminar
  2. Uma questão só: Em que século é que os portugueses vão descobrir esse novo invento.....a bicicleta?

    JA

    ResponderEliminar
  3. Os inventos complementam-se...Não têm de se substituir.
    Já agora, quando é que os autarcas portugueses percebem que as cidades devem ser para as pessoas e não para os automóveis em particular e que se a cidade é obrigada a suportar uma auto-estrada urbana, deverá ser compensada com "quebra-barreiras".
    Se nos campos as auto-estradas devem ter passagens inferiores que respeitem os caminhos agrícolas e passagens de vida selvagem, por mais pequenas que sejam, porque razão os habtantes de uma cidade não devem ter uma passagem por cima de uma auto-estrada?
    Quanto às bicicletas, não terei nada a opor, se existirem os caminhos adequados para elas...Não é o caso, nem aqueles arruamentos têm perfil para as mesmas.

    ResponderEliminar
  4. A bicicleta nunca teve um uso generalizado em Lisboa....nem de perto. Caminhos para as mesmas..?
    Existem em outras capitais da Europa há mais de 100 anos....por isso a ironia.

    JA

    ResponderEliminar
  5. óia-- Eu asso que é assim viu, ó mosso, nóis nuntemo direto como falar mar, eu asso qu etá muitio brega esse SAITE, pulo que tem u ms treco teco teleco tleco teco teleco teleco teco, mmuitio avanssaido para minha idade, puluque tbm nun dá p intide nada!, lingragem muito dificult!

    ResponderEliminar