In Jornal de Notícias (20/4/2007)
João Girão e J. A. Souza
«O porto de Lisboa vai investir 45 milhões de euros na construção e reabilitação do novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia. Ontem foi assinada a consignação da primeira fase da obra, com o consórcio constituído pela Somague e Seth, que deverá ficar terminada dentro de um ano. Seguir-se-ão outras duas, até 2009 (...)»
Há cinco problemas:
1. Impacte no sistema de vistas de Alfama.
2. Volumetria do novo terminal.
3. Impacte a nível de trânsito.
4. Acesso à frente ribeirinha pelos cidadãos.
5. E os outros terminais, não chegam?
Não sou contra o terminal de cruzeiros, mas em Lisboa há uma apetência inconsequente por entupir as zonas já de si saturadas da capital.
ResponderEliminarCom um frente ribeirinha de 15km escolh-se precisamente azona mais congestionada da cidade e precisamente frente ao conjunto urbano antigo de alfama.
A ribeira de alfama não devia ter absolutamente nada naquela zona, a não ser uma passeio marítimo ou um relvado, como os que existem em Belém.
Alfama sempe estive ligada ao rio e apenas faz sentido que as vistas sejam desafogadas na zona.
Numa cidade em que até se pensou colocar naquela zona a feira poular, não admira mais esta inconsequência.
Porque não reabilitar a frente ribeirinha de santos, alcântara, ou a Docapesca com este investimento? São zonas mais modernas e que suportam volumetrias superiores e com melhores acessos.
Numa altura em que se fala de libertar trânsito daquela zona, reabilitar o edificado com actividades não pesadas, o POorto de LIsboa até é coerente com outro erro prestes a ser terminado: a construção das sedes das agências europeias no Cais do Sodré...