Mas os perigos podem manter-se…
Vai agitada e pode ser perigosa a vida deste equipamento. É a conclusão a tirar. De facto, a incineradora de resíduos perigosos instalada no Júlio de Matos explodiu em Junho do ano passado e estava encerrada até Novembro passado. Reabriu mas por razões que se prendem com a emissão excessiva de gases perigosos, voltou a ser encerrada no início de Abril deste ano. Agora, vai reabrir. Mas os especialistas não nos tranquilizam…
Na verdade, o Prof. Massano Cardoso, da Universidade de Coimbra, vem hoje alertar ('Portugal Diário') para os perigos, ao salientar que, «apesar dos novos testes realizados no início de Abril terem revelado emissões 14 vezes abaixo dos limites legais, o que foi classificado como um episódio pontual pode voltar a repetir-se. Este professor da Universidade de Coimbra recorda os malefícios resultantes da exposição a longo prazo a este tipo de emissões, como sejam os «riscos, nomeadamente, de certas formas de doenças tumorais, assim como alterações hormonais porque, quer queiramos quer não, essas substâncias actuam como disruptores endócrinos capazes de provocar alterações fisiológicas sobretudo nas crianças e nas grávidas».
Incineradora única em Portugal
Leio que se trata de uma «incineradora de órgãos humanos, placentas e seringas». E que «a administração do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) defendia já em 2005 sobre os resíduos perigosos que “não podemos correr o risco de os enviar para um aterro e provocar um problema de saúde pública. Um novo incinerador deveria ser construído no norte do País para evitar os custos e riscos do transporte dos lixos para Lisboa” . Mas a indecisão mantém-se.
A queima de resíduos nesta incineradora, a única em Portugal que trata resíduos hospitalares perigosos, esteve suspensa entre Junho e Novembro do ano passado, devido a uma explosão.
Agora volta de novo a encerrar (temporariamente) por ter ultrapassado os valores permitidos por lei. Será que (infelizmente) não há duas sem três?»
Emissões poluentes
No site ‘Farmácia’, em 30 de Junho de 2006: «A única incineradora de resíduos hospitalares perigosos de Portugal, localizada no Parque de Saúde de Lisboa, nos terrenos do Hospital Júlio de Matos, explodiu na quinta-feira passada, provocando o pânico nos trabalhadores. Desde então, o processo de tratamento de resíduos hospitalares está suspenso naquela unidade».
No mesmo site, em fins de Março deste ano, lê-se: «A entidade que gere a incineradora de resíduos hospitalares do parque de saúde de Lisboa diz que já mandou suspender a laboração. A Inspecção-geral do Ambiente tinha determinado ontem o encerramento. Na origem estiveram as emissões poluentes 30 vezes acima do limite legal».
Vai agitada e pode ser perigosa a vida deste equipamento. É a conclusão a tirar. De facto, a incineradora de resíduos perigosos instalada no Júlio de Matos explodiu em Junho do ano passado e estava encerrada até Novembro passado. Reabriu mas por razões que se prendem com a emissão excessiva de gases perigosos, voltou a ser encerrada no início de Abril deste ano. Agora, vai reabrir. Mas os especialistas não nos tranquilizam…
Na verdade, o Prof. Massano Cardoso, da Universidade de Coimbra, vem hoje alertar ('Portugal Diário') para os perigos, ao salientar que, «apesar dos novos testes realizados no início de Abril terem revelado emissões 14 vezes abaixo dos limites legais, o que foi classificado como um episódio pontual pode voltar a repetir-se. Este professor da Universidade de Coimbra recorda os malefícios resultantes da exposição a longo prazo a este tipo de emissões, como sejam os «riscos, nomeadamente, de certas formas de doenças tumorais, assim como alterações hormonais porque, quer queiramos quer não, essas substâncias actuam como disruptores endócrinos capazes de provocar alterações fisiológicas sobretudo nas crianças e nas grávidas».
Incineradora única em Portugal
Leio que se trata de uma «incineradora de órgãos humanos, placentas e seringas». E que «a administração do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) defendia já em 2005 sobre os resíduos perigosos que “não podemos correr o risco de os enviar para um aterro e provocar um problema de saúde pública. Um novo incinerador deveria ser construído no norte do País para evitar os custos e riscos do transporte dos lixos para Lisboa” . Mas a indecisão mantém-se.
A queima de resíduos nesta incineradora, a única em Portugal que trata resíduos hospitalares perigosos, esteve suspensa entre Junho e Novembro do ano passado, devido a uma explosão.
Agora volta de novo a encerrar (temporariamente) por ter ultrapassado os valores permitidos por lei. Será que (infelizmente) não há duas sem três?»
Emissões poluentes
No site ‘Farmácia’, em 30 de Junho de 2006: «A única incineradora de resíduos hospitalares perigosos de Portugal, localizada no Parque de Saúde de Lisboa, nos terrenos do Hospital Júlio de Matos, explodiu na quinta-feira passada, provocando o pânico nos trabalhadores. Desde então, o processo de tratamento de resíduos hospitalares está suspenso naquela unidade».
No mesmo site, em fins de Março deste ano, lê-se: «A entidade que gere a incineradora de resíduos hospitalares do parque de saúde de Lisboa diz que já mandou suspender a laboração. A Inspecção-geral do Ambiente tinha determinado ontem o encerramento. Na origem estiveram as emissões poluentes 30 vezes acima do limite legal».
A pergunta a fazer é muito simples mas muito séria: estamos seguros aqui, em Lisboa?
Seguros ? Em Alvalade ? com aquele aeroporto.......
ResponderEliminarJA
Já a 7 de Julho do ano passado o Grupo Municipal do PEV tinha apresentado um Requerimento sobre a Incineradora de Resíduos Perigosos no Hospital Júlio de Matos. Ver http://pev.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=18&Itemid=32
ResponderEliminarNós alertamos também para o problema, logo no dia 4 de Abril deste mês, no blogue http://cdulumiar.blogs.sapo.pt/23860.html
Há que filtrar algumas peças jornalísticas.
ResponderEliminarOs valores veiculados não correspondiam à realidade...
e a colocação das fotografias no BLOG é enganadora.
ResponderEliminarAquelas chaminés não pertencem à incineradora....