PS e PSD tiveram várias ocasiões destas por esse País fora e não resolveram nenhuma
Em Lisboa, depois do descalabro, vai haver eleições para clarificar. Custou-me a admitir esta solução. Mas – como sabem as pessoas que me acompanham no LisboaLisboa – acabei por bem cedo defender eleições pois as coisas estavam a degradar-se, a degradar-se…
Mas sempre pensei também, e foi sempre isso que defendi por todo o lado, que a quem competia dar a mão à palmatória era a quem tinha provocado a crise maior que alguma vez alguma autarquia viveu em Portugal depois do 25 de Abril. Um terreno que piso desde Outubro de 74 e que sei que tem sido minado, minado, minado.
Mas acho que nunca em lado nenhum a situação foi tão séria. Nem é a questão financeira a mais grave. Talvez o mais grave seja a descridibilização dos poderes. O fiasco. Quando as pessoas deixam de acreditar em ti, estás perdido. E foi isso que aconteceu em Lisboa: já ninguém acreditava quando os vereadores ou o Presidente falavam.
As suspeitas de corrupção foram ganhando volume – e, a partir daí, nada a fazer se não levar as investigações até ao fim. A PJ entrava pelas portas da Câmara com mais à vontade do que na Gomes Freire. Os jornais não davam descanso. As manchetes comandavam a vida na CML.
E foi-se para eleições.
Mas registo que nem em todos os concelhos se fez assim. Em mandatos anteriores, bem se agradecia que fossem clarificadas situações como a de Oeiras (PSD), a de Felgueiras (PS), a de Gondomar (PSD), a de Leiria (PSD, com contornos ligeiramente diferentes, mas não tanto como se diz). E não incluo aqui a de Setúbal, já neste mandato, porque sei que é mesmo diferente. Não está ali em causa qualquer forma de corrupção ou de enriquecimento pessoal, mas tão-somente diferentes formas de entender a legislação sobre as reformas dos trabalhadores daquela câmara. Uma questão jurídica, portanto. Não uma questão ética. É diferente. E temos de ser rigorosos na análise.
Repito: Lisboa ir agora para eleições não é bom; mas a alternativa de ficar a marinar (com a situação a apodrecer) até Outubro de 2009 era bem pior.
Prefiro assim. Dia 15 de Julho, os lisboetas falam.
Em Lisboa, depois do descalabro, vai haver eleições para clarificar. Custou-me a admitir esta solução. Mas – como sabem as pessoas que me acompanham no LisboaLisboa – acabei por bem cedo defender eleições pois as coisas estavam a degradar-se, a degradar-se…
Mas sempre pensei também, e foi sempre isso que defendi por todo o lado, que a quem competia dar a mão à palmatória era a quem tinha provocado a crise maior que alguma vez alguma autarquia viveu em Portugal depois do 25 de Abril. Um terreno que piso desde Outubro de 74 e que sei que tem sido minado, minado, minado.
Mas acho que nunca em lado nenhum a situação foi tão séria. Nem é a questão financeira a mais grave. Talvez o mais grave seja a descridibilização dos poderes. O fiasco. Quando as pessoas deixam de acreditar em ti, estás perdido. E foi isso que aconteceu em Lisboa: já ninguém acreditava quando os vereadores ou o Presidente falavam.
As suspeitas de corrupção foram ganhando volume – e, a partir daí, nada a fazer se não levar as investigações até ao fim. A PJ entrava pelas portas da Câmara com mais à vontade do que na Gomes Freire. Os jornais não davam descanso. As manchetes comandavam a vida na CML.
E foi-se para eleições.
Mas registo que nem em todos os concelhos se fez assim. Em mandatos anteriores, bem se agradecia que fossem clarificadas situações como a de Oeiras (PSD), a de Felgueiras (PS), a de Gondomar (PSD), a de Leiria (PSD, com contornos ligeiramente diferentes, mas não tanto como se diz). E não incluo aqui a de Setúbal, já neste mandato, porque sei que é mesmo diferente. Não está ali em causa qualquer forma de corrupção ou de enriquecimento pessoal, mas tão-somente diferentes formas de entender a legislação sobre as reformas dos trabalhadores daquela câmara. Uma questão jurídica, portanto. Não uma questão ética. É diferente. E temos de ser rigorosos na análise.
Repito: Lisboa ir agora para eleições não é bom; mas a alternativa de ficar a marinar (com a situação a apodrecer) até Outubro de 2009 era bem pior.
Prefiro assim. Dia 15 de Julho, os lisboetas falam.
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