25/05/2007

"Doce praga" dos jacarandás irrita automobilistas

In Diário de Notícias (25/5/2007)
KATIA CATULO
RODRIGO CABRITA (imagem)

«Quase todos os lisboetas, até os mais distraídos, reparam quando os jacarandás estão floridos. O espectáculo dura só duas ou três semanas - entre finais deste mês e meados do próximo -, altura em as árvores libertam as suas flores sobre as avenidas, praças ou jardins de Lisboa.

Tapetes lilases cobrem as ruas da capital, mas este fenómeno provoca alguma irritação a quem vive ou trabalha na capital: "É uma praga, embora seja uma praga doce", desabafa Marta Maldonado, moradora na Avenida D. Carlos I. Nos últimos dias, a residente do n.º 99 da avenida sai sempre de casa munida de esponja ensopada em detergente. "Para tirar isto é preciso uma boa esfregadela", explica Marta, apontado para as flores que secaram no tejadilho do seu automóvel
(...)»

Ou seja, o que interessa é o bem estar dos automóveis, por isso, abata-se já todo e qualquer jacarandá;-)

5 comentários:

  1. É uma maçada para os automóveis haver passeios a ocupar faixas de rodagem, cruzamentos ao invés de tuneis, avenidas ao invés de auto-estradas, árvores ao invés de vias rápidas.

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  2. Um dos problemas de Lisboa será sempre o facto de parte da sua população não ser de Lisboa, e apenas "usar" a cidade como meio de subsistência à espera de acumular dinheiro para fazer uma casinha lá na terra. Portanto tudo quanto for melhoria da qualidade de vida na cidade é perfeitamente irrelevante para estas pessoas. O que interessa é fazer o roteirozinho casa-trabalho-casa, que para qialidade de vida está lá a terreola.

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  3. Ora creio que o anónimo tem muita razão.....muita mesmo!

    JA

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  4. Bem haja, aos jacarandás. Dá imenso prazer vê-los na ruas de Lisboa por esta altura.

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  5. ais jacarandás ... já! Fora com os tubos de escape omnipresentes ... já! Lisboa é a 'minha terreola' .. Eléctricos ao poder à superfície da cidade ... já! Melhores e céleres transportes públicos com preços acessíveis ... já!
    Mantenha-se apenas a circulação de emergência (ambulâncias, etc) e o espaço mínimo de utência adequado (e não ao deus-dará) para quem paga altíssimas taxas municipais por viver nesta cidade.

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