Lisboa é cruzada por vias segregadas da malha urbana, sendo algumas verdadeiras vias rápidas (Eixo Norte-Sul, a Segunda Circular e a Av. Lusíada) e outras que juntam troços “urbanos” a troços de via-rápida (veja-se o troço oriental da Av. Estados Unidos da América, Envolvente de Carnide, Marechal Gomes da Costa, Infante D. Henrique e Alfredo Bensaúde).
Muitas destas vias estão construídas de tal forma que se constituem em verdadeiros muros que dividem bairros e cortam ruas, impedindo o seu fácil atravessamento tanto pedonal como automóvel.
Também sabemos que – por princípio – o limite máximo de velocidade dentro da cidade é de 50 km/h e que uma via com muitas faixas serve para “conter” mais carros de cada vez e não para permitir velocidades maiores, sendo essa a razão porque há estradas nacionais miseráveis onde se pode circular a 90 km/h e na Radial de Benfica (uma recta com 3 faixas num sentido e 2 noutro) o máximo é de 80 km/h.
Pois bem, já que temos de viver com essas vias, que tal aproveitá-las para os transportes públicos? Por que não transformar o mal em bem?
É que o mal é a descontinuidade que essas vias provocam, e o bem e a possibilidade de essas vias verem ser sacrificada parte da sua largura para a instalação de transportes de massa.
É importante criar ligações pendulares, de elevada periodicidade, que possam estabelecer percursos entre zonas habitacionais e outras onde existam serviços públicos, empresas, etc.
Assim, partindo de uma ideia da anterior candidatura de José Sá Fernandes (ver aqui), e tentando levá-la mais além, apresento-vos uma proposta de princípios para a criação de redes de eléctricos em Lisboa.
Proposta de princípios:
Utilização de dois tipos de eléctrico, um maior (como os da linha Pr. Figueira/Algés) para as vias segregadas, e outro mais pequeno (como os antigos) para os trajectos dentro dos bairros residenciais.
Utilização das grandes avenidas com vias segregadas com 3 ou mais faixas de rodagem para que, em cada sentido, seja retirada uma faixa.
Segregação, nas grandes avenidas, entre faixas de eléctricos e rodoviárias, onde existirão poucos ou nenhuns pontos de cruzamento, sendo a passagem prioritária do eléctrico assegurada por semáforos.
Utilização de paragens/estações padronizadas para assegurar custos controlados.
Associação, sempre que possível de paragens de eléctrico a estações de metropolitano ou de comboio suburbano.
Muitas destas vias estão construídas de tal forma que se constituem em verdadeiros muros que dividem bairros e cortam ruas, impedindo o seu fácil atravessamento tanto pedonal como automóvel.
Também sabemos que – por princípio – o limite máximo de velocidade dentro da cidade é de 50 km/h e que uma via com muitas faixas serve para “conter” mais carros de cada vez e não para permitir velocidades maiores, sendo essa a razão porque há estradas nacionais miseráveis onde se pode circular a 90 km/h e na Radial de Benfica (uma recta com 3 faixas num sentido e 2 noutro) o máximo é de 80 km/h.
Pois bem, já que temos de viver com essas vias, que tal aproveitá-las para os transportes públicos? Por que não transformar o mal em bem?
É que o mal é a descontinuidade que essas vias provocam, e o bem e a possibilidade de essas vias verem ser sacrificada parte da sua largura para a instalação de transportes de massa.
É importante criar ligações pendulares, de elevada periodicidade, que possam estabelecer percursos entre zonas habitacionais e outras onde existam serviços públicos, empresas, etc.
Assim, partindo de uma ideia da anterior candidatura de José Sá Fernandes (ver aqui), e tentando levá-la mais além, apresento-vos uma proposta de princípios para a criação de redes de eléctricos em Lisboa.
Proposta de princípios:
Utilização de dois tipos de eléctrico, um maior (como os da linha Pr. Figueira/Algés) para as vias segregadas, e outro mais pequeno (como os antigos) para os trajectos dentro dos bairros residenciais.
Utilização das grandes avenidas com vias segregadas com 3 ou mais faixas de rodagem para que, em cada sentido, seja retirada uma faixa.
Segregação, nas grandes avenidas, entre faixas de eléctricos e rodoviárias, onde existirão poucos ou nenhuns pontos de cruzamento, sendo a passagem prioritária do eléctrico assegurada por semáforos.
Utilização de paragens/estações padronizadas para assegurar custos controlados.
Associação, sempre que possível de paragens de eléctrico a estações de metropolitano ou de comboio suburbano.
Exemplo de eléctrico em Avenida (fotomontagem de eléctrico na Av. Lusíada). Clique para ampliar.
Em Portugal existe a capacidade de produzir energia eléctrica através de sistemas eólicos ou hídricos, o que permite diminuir as necessidades de importação de energia e consequentemente diminuir o volume monetário que saí do pais. Com esta capacidade seria de supor que os decisores políticos, nos aspectos que dependem de si privilegiassem a aplicação de meios produzidos no pais, mas vezes há em que acontece o oposto. Um exemplo ocorreu recentemente na área metropolitana de Lisboa, quando praticamente se acabou com o Eléctrico como meio de transporte público na zona de Lisboa privilegiando os Autocarros. Sendo o Eléctrico um transporte que consome energia eléctrica, produzida em Portugal, torna-se incompreensível substituir este meio por outro que além de mais poluente, obriga à importação de energia, sem que com isso se consiga uma melhoria significativa do serviço prestado. Para além disso o Eléctrico funcionava como elemento dissuasor do estacionamento em 2ª fila. Um exemplo ocorre diariamente na Avenida Afonso III e na Rua Morais Soares, onde nunca estão as duas vias livres para circulação.
ResponderEliminarConcordo.
ResponderEliminarJá aqui trouxe a problemática da Rua Morais Soares e da Sétima Colina, onde passava o extinto electrico 24, que na verdade era a verdadeira circular das colinas.
E a Avenida Infante D. Henrique que até tem um canal ferroviário paralelo que podia ser facilmente aproveitado.