04/07/2007

RTP rejeita acusação de discriminação de Helena Roseta

In Sol Online (4/7/2007)

«A direcção de Informação da RTP rejeitou as acusações de discriminação da candidata Helena Roseta, considerando ter sido um «ataque pouco rigoroso»


«A direcção de Informação da RTP lamenta o ataque pouco rigoroso que a arquitecta Helena Roseta decidiu fazer à estação de televisão que mais tempo e atenção tem dedicado à eleição intercalar para a Câmara Municipal de Lisboa», refere em comunicado hoje divulgado.

A posição surge na sequência de acusações de Helena Roseta que, em conferência de imprensa hoje realizada, afirmou que «as percentagens de tempo de cobertura noticiosa que a RTP1 e RTP2 atribuíram a cada candidatura, entre 4 e 26 de Junho, são provocatoriamente ilegais e inconstitucionais».

A candidata independente, que assegurou ir participar esta situação à Comissão Nacional de Eleições, com conhecimento ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, ao ministro que tutela a comunicação social, Augusto Santos Silva, ao presidente do Conselho de Administração da RTP e ao provedor do telespectador da estação de serviço público, admitiu ainda apresentar queixa criminal ao Procurador-Geral da República.

«Posteriormente, se nada se modificar, será apresentada a competente participação criminal ao Procurador-Geral da República», afirmou Helena Roseta.

De acordo com a direcção de Informação da RTP, as acusações de Helena Roseta não têm razão de ser, até porque a candidata foi entrevistada segunda-feira «durante oito minutos no Telejornal, num local escolhido por si, como a RTP está a fazer com todos os candidatos».

«Ontem [segunda-feira], o candidato com maior visibilidade no Telejornal foi precisamente Helena Roseta, mesmo que a própria o tenha ignorado de forma ostensiva na conferência de imprensa em que atacou a RTP», refere a Direcção de Informação.

Referindo perceber que «qualquer candidato gostasse de multiplicar a sua exposição mediática», a direcção da estação pública sublinha que «a redacção da RTP faz jornalismo, não faz política».

A RTP não pretere ninguém, garante a Direcção de Informação, sustentando e estação pública «é o único órgão de informação a organizar um debate entre todos os candidatos, aquele que acompanha as acções de todos eles e não apenas de alguns
».

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