In Semanário (24/7/2007)
«A questão do dinheiro é uma das preocupações maiores de António Costa. Tudo indica que será obrigado a seguir a estratégia do Governo, isto é, usar o património para reduzir a dívida. Dito de ouro modo, o presidente da CML prevê conseguir, no próximo ano, um encaixe financeiro de cerca de 100 milhões de euros com a venda de património. Com uma promessa garantida pelo chefe do executivo lisboeta: "A venda de património é apenas para reduzir a dívida."
De facto, a intenção tem pés para andar, pois os terrenos e edifícios a alienar já estão identificados, embora o executivo camarário ainda não tenha definido as prioridades de venda.
Para efectivar a venda, Costa precisa de "reorganizar", primeiro, o pessoal, para depois libertar os imóveis onde funcionam os serviços.
Desde já, os dois mais fáceis de desocupar situam-se no Príncipe Real e na Alexandre Herculano, onde funciona o departamento de Prevenção Rodoviária e Tráfego.
Na calha, estão quatro palácios: Marim-Olhão, Pancas-Palha, Marquês de Tancos e Benagazil. Há também cinco lotes de terreno já na lista de vendas: Alto dos Moínhos, Furnas, Olaias, Algés e Benfica.
Aliás, a lista é praticamente a mesma que tinha sido encomendada aos serviços da CML pelo ex-vereador das finanças, Fontão de Carvalho, que agora está a ser "trabalhada e corrigida" pelo executivo dirigido por Costa. Deste último esforço resultou a inclusão de dois lotes em Entrecampos (junto à EPUL, na Av. das Forças Armadas), avaliados em 28 milhões de euros e que serão vendidos já em 2008. (...)»
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