São só 21. Mas trabalham que se fartam. São os radares das vias mais acelerativas de Lisboa… Estava-se no dia a seguir às eleições intercalares de Lisboa. Faltavam quinze dias para a tomada de posse dos novos eleitos. Entram em funcionamento os celebrados radares de controlo de velocidade. Desde então, é um vê-se-te-avias. Já lá vão mais de 60 mil fotografados.
16 de Julho
O sistema de controlo de velocidade entrou em funcionamento às 09:15 de 16 de Julho. Mas nem tudo são rosas. É a Polícia Municipal quem o diz: «Alguns radares encontram-se com um problema na fibra óptica, em vias de resolução, que está a evitar a transmissão das infracções registadas nesses locais mas os radares não param de fotografar. Quando o problema for resolvido, iremos receber as infracções em atraso e aí o número irá aumentar».
«Os radares estão sempre a fotografar mas só enviam as fotografias para o sistema quando atingem um determinado número de infracções, daí os números serem um pouco diferentes dos divulgados anteriormente», esclareceu à Lusa.
ACP e Nunes da Silva
Desde a sua colocação que os locais e limites dos 21 radares de controlo de velocidade têm sido alvos de várias críticas como de Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal, que qualificou a sua colocação como «arbitrária» e «sem critério». O especialista em transportes do Instituto Superior Técnico, Fernando Nunes da Silva, partilha a mesma opinião, declarando foram colocados com base em «critérios desajustados da realidade».
Petição
As críticas surgem ainda da Internet, onde uma petição on-line que pretende que o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, substitua os limites de velocidade de 50 por 80 quilómetros/hora, conta até ao momento com 4.246 assinaturas.
Onde?
O sistema de controlo de velocidade está instalado nas Avenidas das Descobertas, da Índia, Cidade do Porto, Brasília, de Ceuta, Infante D. Henrique, Estados Unidos da América, Marechal Gomes da Costa e Gago Coutinho e nos Túneis do Campo Grande, do Marquês de Pombal e da Avenida João XXI - onde o limite de velocidade é de 50 quilómetros/hora - e ainda na Radial de Benfica e na Segunda Circular, onde a velocidade máxima permitida é de 80 km/h.
Fonte: Sherpas2
16 de Julho
O sistema de controlo de velocidade entrou em funcionamento às 09:15 de 16 de Julho. Mas nem tudo são rosas. É a Polícia Municipal quem o diz: «Alguns radares encontram-se com um problema na fibra óptica, em vias de resolução, que está a evitar a transmissão das infracções registadas nesses locais mas os radares não param de fotografar. Quando o problema for resolvido, iremos receber as infracções em atraso e aí o número irá aumentar».
«Os radares estão sempre a fotografar mas só enviam as fotografias para o sistema quando atingem um determinado número de infracções, daí os números serem um pouco diferentes dos divulgados anteriormente», esclareceu à Lusa.
ACP e Nunes da Silva
Desde a sua colocação que os locais e limites dos 21 radares de controlo de velocidade têm sido alvos de várias críticas como de Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal, que qualificou a sua colocação como «arbitrária» e «sem critério». O especialista em transportes do Instituto Superior Técnico, Fernando Nunes da Silva, partilha a mesma opinião, declarando foram colocados com base em «critérios desajustados da realidade».
Petição
As críticas surgem ainda da Internet, onde uma petição on-line que pretende que o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, substitua os limites de velocidade de 50 por 80 quilómetros/hora, conta até ao momento com 4.246 assinaturas.
Onde?
O sistema de controlo de velocidade está instalado nas Avenidas das Descobertas, da Índia, Cidade do Porto, Brasília, de Ceuta, Infante D. Henrique, Estados Unidos da América, Marechal Gomes da Costa e Gago Coutinho e nos Túneis do Campo Grande, do Marquês de Pombal e da Avenida João XXI - onde o limite de velocidade é de 50 quilómetros/hora - e ainda na Radial de Benfica e na Segunda Circular, onde a velocidade máxima permitida é de 80 km/h.
Fonte: Sherpas2
80 km/hora em zonas residenciais !?
ResponderEliminar...realmente a inconsciência de alguns é arrepiante.....
JA
exacto, chega de aceleras na cidade. estes radares só vão falhar o seu objectivo porque são poucos e permitem uma pequena travagem na zona de fotografia e depois toca a acelerar outra vez. o que faz falta é que, como por exemplo acontece na suiça, os radares (e já agora a propaganda aos mesmos) sejam tantos que ninguém se sinta tentado a fazer as hoje habituais corridas pelo meio da cidade a assustar os atrasados dos que cumprem a lei.
ResponderEliminarZonas Residenciais ? No prolongamento da Av.dos Estados Unidos da América ?
ResponderEliminarSe soprasses no balão ias de cana...
Passei com a minha mulher hà dias num dos locais onde estão os radares a indicar os 50 Km por hora (prolongamento da Av.EUA), à cautela circulei a 40 Km por hora. O limite é de 50 e não poderia ir no limite senão em vez de olhar prá estrada tinha era que olhar pró conta quilómetros, porque a tolerância é nula. O resultado foi muito interessante, pois disse-me ela: "Não quero que voltes a trazer-me por aqui!". Acho que vou aceitar a sugestão mesmo quando for sozinho e recomedo-a aos restantes automobilistas. Vamos despresar aquelas vias!
ResponderEliminarZé da Burra o Alentejano
Nada tenho a comentar a velocidade de 80 Km por hora na 2.ª circular, que é uma via normalmente saturada. Só em altas horas da noite poderia permitir velocidades mais elevadas, mas só nas filas mais à esquerda.
ResponderEliminarQuanto à velocidade na Radial da Buraca é afinal de 80 Km por hora (esteve previsto 50 Km), mas não creio que fosse demais aceitar o limite de 100 km, igual ao IC19, onde entronca.
Quanto às limitações a 50 Km nas restantes vias, gostaria de chamar à atenção que uma coisa é circular-se na Av. Marechal Gomes da Costa, na extensão da Av. EUA, na Av. da República ou Infante Dom Henrique; outra é circular-se na Rua da Escola Politécnica, na Travessa das Flores, na Rua da Madalena ou na Rua do Alecrim, nas vias à direita do Campo Grande, da Av. da República ou da Av. da Liberdade.
As vias onde em geral foram colocados os controlos de velocidade deveriam ser consideradas “vias rápidas urbanas”, sendo permitido um limite superior aos 50 km por hora, pois têm em geral faixas de trânsito separadas, cruzamentos desnivelados e sem habitações a ladeá-las. Para redução dos acidentes com os peões seria conveniente a colocação de barreiras que impedissem o seu atravessamento fora dos locais próprios, que são os poucos semáforos existentes nos cruzamentos de nível ainda não substituídos por outros desnivelados. Aí os carros têm é que parar ao sinal vermelho. Muitos acidentes dão-se nas Avenidas lisboetas por falta de barreiras que impeçam o seu atravessamento em locais impróprios.
Controlem a velocidade na malha apertada dos bairros da cidade e nem precisam de avisos prévios. Actualmente estamos perante o paradoxo dos automobilistas que ultrapassem os 50 Km nas vias centrais das Avenidas serem automaticamente sancionados enquanto que os que circulem nas laterais, à direita, a 70 Km (ou mais), junto aos edifícios, poderem ficar impunes. É claro que nas últimas vias indicadas o limite de 50 Km não é incorrecto. Nessas vias não seriam detectados tantos infractores, mas uma coisa garanto eu: os que fossem “caçados” mereciam bem mais o castigo da multa!
Os limites de velocidade poderiam ser variáveis, tal como na Ponte Vasco da Gama. Os “placards” instalados até o permitem: Já imaginaram o que é circular na Av. da República ou subir o túnel do Marquês em direcção às Amoreiras a 50 Km por hora às 2h00 da madrugada? Será o mesmo que descer pró Marquês às 10h00 da manhã?
Zé da Burra o Alentejano
Não seria mais útil o controlo de velocidade na Rua Conde de Almoster? a via paralela no outro lado da linha do comboio, com vários entroncamentos do que na radial da Buraca. Também aqui se poderá circular a velocidades mais altas do que na dita radial e ficar impune.
ResponderEliminarO controlo foi implementado em várias vias da cidade, onde também existem semáforos, por isso não deve ter sido esse o motivo.
Zé da Burra o Alentejano