14/08/2007

Iberdrola Immobiliaria entra em Portugal

Sonae vende 50% das Torres Colombo

A Sonae Sierra e a ING Real Estate venderam 50% das Torres do Colombo à parceria Iberdrola Inmobiliaria/Caixa Geral de Depósitos (CGD), por 12 milhões de euros, ficando a empresa imobiliária da eléctrica espanhola com 25% deste projecto de escritórios em Lisboa e o banco português com os outros 25%.
A Iberdrola Inmobiliaria concretiza ao seu primeiro negócio em Portugal e dá o seu segundo passo internacional, depois de ter anunciado um investimento no México. A eléctrica espanhola e a CGD têm um acordo para o desenvolvimento de projectos comuns no mercado português.A Sonae Sierra adianta que os dois consórcios agora envolvidos neste projecto (a Sonae Sierra/ING e a Iberdrola Inmobiliaria/CGD) vão desenvolver investimentos no mesmo de cerca de 80 milhões de euros.O projecto foi concebido simultaneamente com o Centro Comercial Colombo, sendo que em Fevereiro foi retomada a construção da Torre Oriente. A conclusão está prevista para o último trimestre de 2008, devendo a construção da Torre Ocidente ser retomada até Fevereiro de 2009, para estar pronta antes da Primavera de 2010.As futuras torres terão, entre o segundo e o 13º pisos, uma área bruta locável de cerca de 23 mil metros quadrados cada, disponibilizando open spaces que podem chegar aos 1988 metros quadrados.Para colocar o futuro empreendimento no mercado, foram contratadas as empresas especializadas Cushman & Wakefield e Jones Lang LaSalle, as quais estão já a desenvolver as primeiras acções de divulgação. Depois de concluídas, estas torres representarão uma oferta total que corresponderá a um terço da área de escritórios comercializadas anualmente em Lisboa (cerca de 140 mil metros quadrados), ao longo de cada um dos últimos três anos, refere ainda o comunicado.As Torres do Colombo chegaram a motivar um processo contra a Câmara Municipal de Lisboa, com o grupo Sonae a exigir uma indemnização de 71 milhões de euros, face aos atrasos na concessão do alvará de construção, durante a presidência de Pedro Santana Lopes, que negou o alvará concedido na gestão de Jorge Sampaio. A autarquia impugnou esta acção.

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