In Diário de Notícias (26/0/2007)
LUÍSA BOTINAS
LEONARDO NEGRÃO-ARQUIVO DN (imagem)
«O presidente da Câmara de Lisboa não fez mais do que a sua obrigação ao anunciar pôr em prática a lei no que diz respeito ao agravamento do imposto municipal sobre imóveis (IMI) aos proprietários de prédios devolutos - disse ao DN Romão Lavadinho, presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses , AIL.
Concordando com o espírito e a letra da lei, o representante dos inquilinos de Lisboa sublinha que no caso específico da capital, a autarquia "devia também promover a dinamização do mercado de arrendamento, através de uma igual redução do IMI aos senhorios" que têm os seus edifícios em bom estado e arrendados. "Fizemos essa proposta mas o Governo não a aceitou", sublinha. (...)»
Dada a ninharia do actual IMI, o mesmo deveria decuplicar e os senhorios, que se comprovasse serem bancos, imobiliárias ou outros, deveriam ser intimados judicialmente a fazerem obras de conservação dos imóveis e colocá-los no mercado de arrendamento ou venda.
Mais, os imóveis devolutos de assinalável valor arquitectónico, histórico e cultural deveriam ser objecto de expropriação imediata pelo Estado e/ou CML. Lisboa não se pode dar ao luxo de perder o seu escasso património, por causa de operações de especulação imobiliária ou semelhantes.
Enquanto isso não acontecer, Lisboa continuará a ser o que é: uma cidade que aparenta ter sido bombardeada ... ontem.
Exactamente isso. Problemas graves e abusos contínuos, resolvem-se com leis rígidas, e claríssimas. Não conserva, não aluga, não vende.......EXPROPRIAÇÃO !
ResponderEliminarJA
acho que a CML pretende que lisboa seja a marraquexe da europa, no mau sentido....
ResponderEliminarmais do que triste, é insensato, irracional e criminoso