In Sol Online (29/11/2007)
«O líder da distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, considerou ontem que o empréstimo que a Câmara de Lisboa pretende contrair assenta numa aplicação errada da Lei das Finanças Locais
«O que está a ser evocado para contrair o empréstimo é o artigo 40 da Lei das Finanças Locais, que prevê um empréstimo em caso de desequilíbrio financeiro conjuntural, quando o que devia ser evocado é o artigo 41 porque o que se trata é de um desequilíbrio financeiro estrutural», afirmou Carlos Carreiras.
O PSD votou quarta-feira contra a proposta para contrair um empréstimo de 500 milhões de euros na reunião do executivo municipal, o que indicia que a proposta será inviabilizada na próxima terça-feira na Assembleia Municipal, órgão em que o PSD está em maioria absoluta.
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), não excluiu a hipótese de se demitir do cargo se o PSD inviabilizar o empréstimo, sem o qual, afirmou, «o Município não é sustentável e a cidade não é governável».
«Ele que se demita, ele é que está a aplicar mal a Lei», disse Carlos Carreiras referindo-se a António Costa.
Para o líder da distrital do PSD, «a dívida vem de trás, do tempo do doutor João Soares» e «os primeiros grandes credores são as empresas municipais e intermunicipais».
«É completamente diferente da dívida a pequenos fornecedores que não ultrapassa os 160 milhões de euros», afirmou.
Carlos Carreiras considera que o empréstimo «não passará no crivo do Tribunal de Contas».
O líder da distrital acrescentou que a posição dos vereadores sociais-democratas foi concertada consigo mas não com o líder do PSD, Luís Filipe Menezes.
«Está dentro das minhas competências», afirmou.
A contratação do empréstimo à Caixa Geral de Depósitos e duas tranches, a primeira de 360 milhões de euros para pagamento imediato de dívidas a fornecedores, a segunda de 140 milhões para dívidas que estão em contencioso judicial, teve os votos contra do PSD, a abstenção dos eleitos da lista Lisboa com Carmona e os votos favoráveis do PS, PCP, Cidadãos por Lisboa e Bloco de Esquerda.
Lusa / SOL»
As suas considerações, Sr.Carlos Carreiras, limite-as a Cascais, onde já tem muito que resolver.
É inacreditável a irresponsabilidade do PSD!
ResponderEliminarDepois de Santana Lopes e Carmona Rodrigues deixarem a Câmara como está, vem agora inviabilizar a única solução, sacrificando a cidade às suas guerrilha políticas!
Mais:
O artigo 41º da Lei das Finanças Locais que o Sr. Carreiras quer que seja invocado estabalece que passa a ser o Ministério das Finanças a controlar o Plano de Saneamento Financeiro e exige a sua autorização paara contratações e aquisições.
É isto que o PSD quer?
Pôr a Câmara na mão do Governo?
Aposto que o PSD não vai inviabilizar o empréstimo, e que isto são apenas manobras de bastidores e protagonismos bacocos.
ResponderEliminarna assembleia municipal os presidentes de junta do PSD não vão querer ser prejudicados pela câmara... isto vai passar...
ResponderEliminaro PSD só tem três vereadores em Lisboa. é isso que o PSD vale. Na assembleia municipal é só artificial. tenham cuidado. Especialmente os presidentes de junta...
ResponderEliminarposição sobre o campo de tiro, emprestimo, o PSD está de pantanas e pelos vistos não quer regressar ao poder na CML tão cedo, eles que têm tanta responsabilidade na actual situação financeira.
ResponderEliminarCaro Paulo Ferrero, se acha que a câmara precisa tanto de dinheiro, porque não toma uma acção generosa, e contribui? É que eu já pago impostos a mais, e não estou disposto a dar instrumentos para a câmara se enterrar em mais dívidas. O que você está aqui a concordar é com uma solução "cofidis" para sanar as dívidas. Ou seja, endividar-se para pagar dívidas.
ResponderEliminarVisionário.. visionário!!
Senhor FMS:
ResponderEliminarSe o PSD pensava isso, porque é que não chumbou o Plano de Saneamento Financeiro?
Deixe estar, já sei.
Pela mesma razão que vai acabar por aprovar este empréstimo: os Presidentes de Junta não querem ser prejudicados e não são tão irresponsáveis como oos novos dirigentes do PSD!
Se o PSD na Assembleia acabar por deixar passar isto, significa que o PSD continua dividido, que não há liderança e que Paula Teixeira da Cruz sai vencedora. QUem sai mal são os vereadores do PSD que votaram contra...
ResponderEliminarNão estou aqui para defender a gestão PSD, nem questionar a sua coerência. Quero apenas alertar para o facto de que endividar-se para pagar dívidas não resolve problema nenhum. Quero, isso sim, que a câmara corte nas despesas inúteis. Que seja o PS, o PSD, a Helena Roseta, ou o Partido da Terra a fazê-lo, é-me indiferente.
ResponderEliminarUm empréstimo contraído hoje significa que não há vontade nenhuma de controlar custos. É um empréstimo para pagar aos assessores do Zé. E não para o usufruto da cidade.
o Seara espreita...
ResponderEliminarcarlos ... quê? ah! carreiras, sim parece ter um nome adequado.
ResponderEliminara sério: não é nada sério levar á bancarota uma cÂmara e depois impedir a sua recuperação; não é sério, não é elegante, não é honesto. mas confere bem com tudo o que se sabe dos autores da proeza (PSDs e acólitos).
O PS que se cuide, que dentro de casa tem alguns parecidos
senhor filipe melo sousa, fale do que sabe, se faz favor. Dividas, já a Câmara têm. A credores, que não têm culpa alguma. A Cãmara tem de ser uma entidade de bem, e tem de pagar as suas dividas. Ou será que dever a empresas é menos grave do que à banca? A Cãmara não tem receitas para suportar um empréstimo? Tem muito por onde as gerar, esse é o desafio. Provavelmente o que o PSD não quer ver aceite e levado a cabo.
ResponderEliminarP.S - Não sou P.S
"Tem muito por onde as gerar, esse é o desafio. "
ResponderEliminarOra bem, é esse mesmo o espírito. Nem pensar em cortar despesas. Aumentar os impostos no futuro. Por esse tipo de discurso percebe-se perfeitamente quem pertence ao Portugal dos contribuintes, ou ao Portugal dos assistidos.
Pois no futuro, parte dos impostos irão para o pagamento da dívida, e não para a câmara. É esse o futuro que quer? Endividar-se para pagar dívidas? Se o sr. quiser embarcar na cantiga da cofidis, faça-o. Mas não leve os lisboetas atrás.
o PSD tem demosmonstrado uma irresponsabilidade incrivel ao longo destes ultimos anos na gestão da CML e agora parece querer continuar. entre a sua posição relativamente ao campo de tiro e esta do imprestimo não se aproveita nada. parece que não aprendem nada com os erros.
ResponderEliminarBoa noite senhor Filipe Melo Sousa, vinha pedir-lhe um favor. Há já uns tempos que vou lendo os vários comentários deste blog, incluindo os seus. Desta vez, (sendo que me parece que os seus - comentários - costumam ser os que mais criticam os outros - comentários - sinto uma real curiosidade, que passo a explicar. Poderia dar-nos então a sua solução - por uma vez - visto que aprsentada - o empréstimo - lhe parece absurda? Como governaria o senhor a Cãmara sem recorrer a um empréstimo? Obrigada
ResponderEliminarClaro que tenho. Despeçam assessores. Despeçam funcionários da câmara. Arrendem o edifício da câmara e vão instalar-se nuns escritórios baratos na Ameixoeira. Vendam os carros da câmara. Trabalhem os funcionários da câmara a partir de casa. Cortem subsídios. Deixem de pagar horas extra aos polícias para parar o trânsito na baixa. Acabou os enfeites de natal e as festas de sto antonio. Acabou os subsídios ao arrendamento jovem. Acabou as pessoas que pagam 2 € de renda, e entreguem os prédios aos seus donos, que a actividade económica ressurge e terão receitas. Acabou-se a habitação da EPUL, com casas baratas só para os amigos.
ResponderEliminarÉ tão simples como isto: se este mês há dívidas, também as havia no mês passado. Se os prazos de pagamento pioraram, quer dizer que a câmara está a recolher menos dinheiro do que aquele que gasta. Num cenário em que tem de pagar com as mesmas receitas as mesmas des despesas e ainda os juros do empréstimo, a situação ainda vai piorar. E aí, o que vai recomendar o último comentador anónimo do alto da sua sapiência? Contrair um segundo empréstimo com uma taxa de juro mais elevada, para pagar o primeiro?
Analfabetismo económico. O que se há-de fazer?
Pipinho,
ResponderEliminarAcorda para vida. O que tu diezs não é o contrário "Analfabetismo económico" (de que pelos vistos padeces e em grande medida), é presunção que mascara profunda ignorância dos temas que abordas, bem como a profunda má-educação do menino, que se traveste de membro da "working class".
ps - o os teus argumentos continuam de uma pobreza, que nem chega aos pés da "classe" a que dizes pertencer
Caro anónimo, já sinto em ti alguma irritação, sinal de falta de argumentos. A discussão já vai longa, e argumentos pueris ("analfabeto és tu, porque eu digo") que vão beber à falácia popular fazem-me sorrir, mas pouco mais do que isso. É que se os argumentos fossem realmente pueris, ainda poderia procurar uma visão inovadora ou embrionária. Mas este é um discurso pueril no sentido de regresso-à-infância. O sr. talvez já tenha tido melhores dias.
ResponderEliminarE pronto, assim se evadiram da discussão de um autarca que pretende ter saneado as contas, quando na verdade quer hipotecar o futuro dos lisboetas. A defesa desta política é levada a cabo por meio de argumentos intimidatórios e redundantes. Uma visão curta e imediatista, de quem apenas quer viver bem agora e remeter a dívida para a próxima geração.
"Caro anónimo, já sinto em ti alguma irritação, sinal de falta de argumentos" não tentes voltar contra mim o que eu e todos aqui te acusam. Desta feita fizeste um esforço e enuniaste umas "medidas" (algumas até concordarei), mas se achas que é esse o caminho do défice revelas não só analfabetimo financeiro, inumerismo e um desconhecimento total da situação financeira da CML. Ainda por cima deve ser impossível para ti perceber que a posição do PSD não é "de princípio", mas tacticismo político
ResponderEliminarA discussão já vai longa, e argumentos pueris - bom auto-retrato
"analfabeto és tu, porque eu digo" foi o que tu fizeste: pediram-te para argumentares e apresentares soluções (uma antítese), e TU é que te saíste com essa deixa,
Enfim, continuas vir para aqui dizer que és o maior, que sabes, etc mas é muita parra e pouca uva