In Sol Online (29/11/2007)
«Manuel Salgado, vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, admitiu numa entrevista hoje publicada no Diário Económico que há facilidade para situações de corrupção na autarquia
Questionado sobre se vê facilidade para a corrupção na câmara de Lisboa, Manuel Salgado respondeu: «Para dizer a verdade vejo».
O vereador considera que o sistema tem de ser mais «transparente» e adiantou que durante o primeiro mês e meio que esteve na autarquia só teve conhecimento dos processos «depois de um longo tempo em que percorriam os vários serviços da câmara».
Na entrevista, Manuel Salgado anuncia que até ao final do ano a Câmara terá um PDM (Plano Director Municipal) anotado, com o objectivo de reduzir a arbitrariedade na interpretação deste instrumento. Para o vereador, a questão da «transparência» tem sido uma preocupação «desde o princípio».
«Sempre tive noção que era necessário criar regras de muito maior transparência (na câmara de Lisboa). A sindicância que está a ser feita (aos serviços de urbanismo) é particularmente importante para sanear esta situação pesada e incómoda», refere.
Quanto à frente ribeirinha, Manuel Salgado diz que já há um acordo «praticamente» fechado e que será anunciado em breve.
O vereador escusou-se a dar pormenores sobre o acordo, acrescentando apenas que «há uma definição clara das áreas de jurisdição» e uma definição das áreas onde o trabalho será conjunto.
Os projectos a desenvolver serão financiados através de verbas provenientes do casino.
Sobre o urbanismo, Manuel Salgado diz estar a ser finalizada uma lista com cerca de 600 edifícios em mau estado que poderão originar entre 5 mil a 6 mil fogos, que poderão ser reabilitados para arrendamento, realojamentos temporários e venda.
«Vamos constituir um bolo sobre o qual vamos lançar uma grande operação de reabilitação urbana. A Câmara de Lisboa vai fazer a avaliação do seu valor patrimonial (…) depois montar uma operação de engenharia financeira para desenvolver o projecto», refere.
Questionado sobre a resposta dos privados neste projecto autárquico, o vereador adiantou que o interesse económico na zona da Baixa-Chiado tem vindo a aumentar e que há grandes empresas de construção portuguesas interessadas, admitindo o interesse de empresas espanholas.
Quanto ao Orçamento que tem disponível para o seu pelouro, Manuel Salgado diz estar «solidário», e que acredita «piamente» que vai deixar obra feita.
Lusa / SOL»
ele lá sabe...
ResponderEliminarora bem, pôr a especulação imobiliária a pagar a reconstrução da Baixa
ResponderEliminarfoi preciso o ps ganhar para continuar a política de direita
ai ai...
O PS não está a fazer política de direita. A destruição da classe média é uma politica marxista.
ResponderEliminarInfelizmente a direita portuguesa é estupida, ignorante e bacoca por isso irresponsável.
Só com as próximas gerações é que isto lá vai. Pois a actual que andou durante 35 anos a brincar às revoluções tomou o gosto pelo poder e suas mordomias.