In Jornal de Notícias / Lusa (12/11/2007)
Ana Fonseca
Tiago Petinga / Lusa
«Árvores imponentes e centenárias dão um toque especial ao local
"Olha esta árvore, parece uma escultura", dizia Antónia Jordão, olhando para um dos mais belos e imponentes exemplares da flora do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa, que, ontem, comemorou o seu 129.º aniversário. Confessando estar a fazer a primeira incursão àquele autêntico "oásis" da capital, a visitante não cabia em si de alegria "Não sabia que existia um local destes em plena cidade. Tenho de trazer cá os meus filhos".
De portas abertas desde a manhã e com um programa de animação que se prolongou até às 18 horas, o Jardim Botânico alimentou ontem a curiosidade de muitos adultos e crianças. Além de dois concertos e da apresentação de excertos da peça 'Darwin no jardim', teve lugar uma visita guiada à exposição Borboletas através do Tempo que terminou no Lagartagis, onde se podem observar, ao vivo, várias espécies de borboletas ibéricas e toda a sua evolução.
Um mundo fascinante para pequenos e graúdos, como garantiu ao JN Pedro Carvalho "Vim com os meus filhos, de cinco e sete anos, que estão felizes. Isto é muito melhor do que qualquer centro comercial onde muita gente costuma passar os fins-de-semana. Mas eu também estou fascinado com o local".
Já Gisela Madeira, que não conhecia o jardim, considerou que "as coisas deveriam estar mais bem cuidadas". Além disso, opinou, "era bom que houvesse aqui mais iniciativas".
Entusiasmada com a afluência e o interesse demonstrado pelos visitantes estava Amélia Loução, directora do Jardim Botânico. "Todos os anos inventamos uma festa diferente para que as pessoas fiquem fidelizadas e acorram ao jardim", disse ao JN, adiantando "Neste dia pretendemos transmitir ao público que aqui se faz biodiversidade, tanto a nível de plantas como de aves". É "um ecossistema urbano que fazemos questão de preservar".
Mas nem tudo são rosas na gestão do Jardim Botânico. Os jardineiros são poucos e os caminhos estão degradados. Tudo "por falta de financiamento", disse Amélia Loução. Outro dos problemas é a água, cujos gastos variam de ano para ano, dependendo das condições climatéricas, mas são sempre elevados. Este ano devem chegar aos 60 mil euros. »
PARABÉNS.
Há cerca de 3 anos visitei o Jardim com o meu filho e achei interessante a iniciativa de "adoptar" uma árvore. Em troca de um valor mensal passariamos a ser "padrinhos" de uma árvore e assim ajudar à sua manutenção. Na altura resolvi aderir pois era uma forma de vincular o meu filho ao Jardim e à sua manutenção. Julgo que por e-mail e mais tarde por telefone manifestei essa intenção, e o que sucedeu foi que o tempo foi passando sem que alguém me dissesse o que fazer e como iniciar o apoio. De referir que este apoio era publicitado num prospecto do Jardim. Passado cerca de 2 anos, portanto à um ano atrás, ligou-me uma senhora a perguntar se eu mantinha o interesse no apoio, o que confirmei não deixando de manifestar a minha estranheza pela demora, uma vez que já esperava à dois anos pelo contacto. A desculpa foi a habitual mudança de pessoas afectas à iniciativa. Bem, passou mais um ano e continuo à espera que me contactem e me digam como posso começar a "apadrinhar" uma árvore, uma vez que o interesse se mantém. Perante isto, e quando vejo as tradicionais e bem portuguesas lamúrias sobre falta de apoios e falta de atenção, digam-me por favor o que hei de pensar ? O que querem mais as pessoas que dirigem o Jardim ?
ResponderEliminar"há cerca de 3 anos..." muito bem. "à um ano atrás" muito mal. Não devia ser o mesmo "há"? Fico tão confusa Hás vezes.
ResponderEliminarDesculpe-me.
Até escrevi mal. "às vezes" e não hás vezes.
ResponderEliminar???????
ResponderEliminarSem comentários.
Eu enviei o dinheiro dentro de um envelope, e passadas duas semanas recebi um cartão de sócio e agradecimentos.....e estou bem longe.
ResponderEliminarJA
A nossa pátria é a nossa língua! Acha que escrever com erros é coisa de somenos importância. Erros todos damos. Reconhecê-los e emendá-los é bom.Só isso
ResponderEliminar60.000 € euros por ano é uma factura alta, mas por outro lado um valor artificial. Metade da factura da EPAL reverte para a câmara, ora é a câmara que paga a conta. Contando que a câmara paga algo que lhe reverte em 50%, o valor de custo é metade. Calculo que se deixassem de regar ao meio dia quando estão 30º, e tendo atenção a alguns desperdícios de rega, poder-se-ia reduzir o valor para 15.000 € anuais. Os contribuintes agradeceriam.
ResponderEliminarSr. ou Sra Anónimo, esqueceu-se do ponto final. Curioso, acabar uma frase sem ponto final.
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