14/12/2007

Igreja e centro paroquial do Parque das Nações deverão estar prontos em 2014

In Público (14/12/2007)
Catarina Prelhaz

«Orçado em 4,5 milhões de euros, o complexo ocupará 4000 metros quadrados da zona norte da antiga Expo

Igreja com 650 lugares, auditório com 300, centro pastoral, espaço residencial, capelas mortuárias e cartório, estacionamento para 350 viaturas e até uma zona de comércio com esplanada darão corpo ao novo complexo paroquial de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações (Lisboa), cujas obras deverão estar concluídas em 2014.
Abrangendo uma área de 4000 metros quadrados (só a igreja ocupa 2200), o projecto está orçado em 4,5 milhões de euros, um montante que ficará na totalidade ao encargo daquela paróquia.
"Queremos que a nova igreja seja mais um marco de referência na linha do horizonte da cidade de Lisboa, tal como o Cristo-Rei, o Padrão dos Descobrimentos ou a Torre de Belém", sintetizou ontem o arquitecto responsável, José Dias Coelho, durante a apresentação formal do projecto.
Situado na zona norte da antiga Expo 98, nas imediações da Ponte Vasco da Gama, o novo complexo pretende servir a comunidade católica local, que desde a criação da paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes em Julho de 2003 apenas dispõe de um pavilhão de 700 metros quadrados, outrora utilizado para venda de apartamentos.
"Este é um novo conceito de templo, desafiador de toda a comunidade cristã e da própria sociedade", qualificou o pároco Paulo Franco, em alusão ao traçado arquitectónico da futura igreja. "Tivemos de considerar que se trata de uma comunidade maioritariamente jovem e de um conjunto habitacional que não se enquadra propriamente na cristandade tradicional", justificou.
Daí que, segundo Paulo Franco, o projecto, incorporando simbologia religiosa e marinha, contemple áreas tão distintas como um templo e uma área comercial com restaurante, café e duas lojas: "São coisas que não entram em confronto. Queremos que este seja um espaço para as pessoas, onde elas se possam encontrar, e um local com que estas se identifiquem."
Embora a bênção da primeira pedra esteja prevista para 2008, as obras do novo complexo deverão arrancar apenas dentro de aproximadamente cinco anos. Entretanto, segundo Paulo Franco, prosseguirá a operação de angariação de fundos, que, para além dos cerca de 1400 fiéis da paróquia e de toda a comunidade local, visa cativar o investimento de empresas. "Foi graças a este esforço que conseguimos comprar o terreno da igreja à Parque Expo por 250 mil euros. As pessoas pensam que a nova igreja é financiada pelo Estado, o que é totalmente falso", frisou aquele pároco. »

Corrijam-me, se estiver enganado, mas esta igreja é a mesma que era para ter sido concebida como catedral, e que PSL queria à viva força dar ao brasileiros Óscar Niemayer ... de mesma forma, presumo, que «deu» o P.Mayer a Gehry? Só que a coisa foi travada a tempo, com o próprio brasileiro a contribuir para isso, ao recusar-se vir a Lisboa por odiar andar de avião. Há males que vêm por bem...

6 comentários:

  1. Epá!
    Finalmente!
    Era mesmo o que estava a fazer falta no Parque das Nações!

    Deo gratias!

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  2. Não. Está enganado.

    Esta Igreja não tem nada a ver com o projecto da nova catedral de Lisboa.

    Esta igreja trata-se de um preojecto mais pequeno para a zona norte do Parque das Nações e partiu de uma ideia dos moradores.

    A Catedral partir do Patriarcado e está prevista para a zona Sul, junto à rotunda e é um projecto bastante ambicioso.

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  3. Então a expo está já há 9 anos sem igreja (equipamento público) e agora (mais uns anos) vai ter 2 projectos enormes, nomeadamente esta do artigo e a catedral na zona sul?!?
    E mais coisas na zona norte? A sacrificio do quê? Do parque Tejo?

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  4. Fossem os problemas de lisboa a pilhagem do parque das nações....

    veja-se toda a frente ribeirinha, monsanto, todos os vales de cheia nos subúrbios, e até parques naturais e classificados.

    enfim...

    não há sitio livre nem a salvo neste país.

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  5. Há demasiadas igrejas em Lisboa, sem público para as ocupar. Arquitectonicamente algumas são muito bonitas. Mas não passa disso.

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  6. ha igrejas vazias e igrejas cheias (veja-se nos suburbios)

    não sou frequentador, mas longe de mim dizer a quem frequente que são a mais ou a menos...

    desde que não seja eu a pagá-las...

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