In Diário de Notícias (9/1/2008)
LEONOR FIGUEIREDO*
«A vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Rosália Vargas, que representou o presidente da autarquia no 226.º aniversário do café Martinho da Arcada, revelou ao DN: "Embora não haja compromisso formal, temos abertura para poder discutir a forma de ali se fazer um museu pessoano."
A autarca confirmava assim a disponibilidade camarária para tornar aquele local, actualmente um grande chamariz para turistas, mais ligado à história de Fernando Pessoa. Isto porque na segunda-feira se comemorou mais um aniversário do café e, tal como em cerimónias anteriores, foi novamente lançado o desafio, tendo Rosália Vargas declarado, na altura, "não é ideia que se abandone". (...)»
Museu no Martinho? Bom, ali nem seque a feijoada já é boa, quanto mais as honrarias de estar em guias turísticos, etc. Só mesmo por força da memória de Pessoa.
Mais valia a CML pugnar pela defesa das casas onde Pessoa viveu, a começar pelo prédio da Tomás Ribeiro, recentemente vandalizado nos seus azulejos, e, pasme-se, com autorização de demolição passada pela CML, não esta, diga-se, mas a que já passou. Nos «entretantos» a CML andou em «brain storming» sobre o que fazer com o prédio, até que deixou que a especulação estendesse os seus cordelinhos. Agora? Talvez ... mas seria preciso toda uma postura totalmente diferente, o que não parece ser o que se passa. A ver vamos.
Ora já se está mesmo a ver a pergunta que vou fazer..
ResponderEliminarquem paga?
com o baixo nivel da comida do restaurante de facto o melhor seria fazer um bom museu!
ResponderEliminarNão concordo: já lá comi excelente peixe grelhado.
ResponderEliminarE se a CML e a Sra. Vereadora da Cultura se dedicassem primeiro aos museus já existentes? Por exemplo, o Museu da Cidade?
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