In Diário de Notícias (18/2/2008)
ANA SUSPIRO
«Transporte público vai crescer menos que o individual
A introdução do tabuleiro rodoviário na travessia Chelas/Barreiro irá provocar um aumento de 85 mil carros no número médio diário de viaturas que atravessam as travessias do Tejo (na Grande Lisboa). Esta estimativa, com base num cenário intermédio, foi feita para o ano 2029 pela comissão independente que apoiou o Governo na decisão de colocar a componente rodoviária terceira travessia do Tejo. (...)»
Viva o automóvel!
As pessoas gostam mais do transporte individual do que do público.
ResponderEliminarE eu também. Não desejo os autocarros e metro de Lisboa a ninguém.
ora aí está um comentário muito, muito representativo do espírito castrador que paira por este blog
ResponderEliminarATENÇÃO!
ResponderEliminarCAIXA DE COMENTÁRIOS CONTAMINADA POR fms. FAVOR IGNORAR.
Vamos abolir os passeios, jardins e espaços públicos pedonais para poder comportar esses automóveis a mais. Sugiro ainda que os edifícios históricos que não estejam ocupados sejam transformados em Silos automóveis. Quanto aos restaurantes e lojas deverão ser transformados em Drive-ins assim como os edifícios de escritórios para que se possa trabalhar dentro do carro. Quanto aos serviços públicos não associados à circulação automóvel deverão ser extintos para que se possa subsidiar o preço dos combustíveis, e deverá ser retirado o comboio da ponte para fazer mais 6 faixas de rodagem. Viva o apocalipse motorizado!!!! Oh lord won´t you buy me a mercedes-benz....
ResponderEliminarQue cambada de atrofiados neste blog. Por favor, a cidade auto-regula-se. Quando existe muita procura, e pessoas a querer afluir, os preços (da habitação, das lojas, restaurantes e estacionamento) sobem, e a procura ajusta-se de novo.
ResponderEliminarSe acham que a cidade está muito povoada, quem está mal em Lisboa são vocês. Cambada de intelectualóides e velhos do restelo.
Quem está mal muda-se.
SA ponte não é um anticristo se for complementada com uma verdadeira rede de transportes públicos que evite que o acesso seja feito, exclusivamente, através de viaturas automóveis particulares.
ResponderEliminarNa verdade, ninguém está contra o uso do automóvel, assim como todos temos noção que o espaçodisponível na cidade é limitado, pelo que não pode ser permitido um crescimento sem limites do trânsito.
É uma mera questão matemática. O espaço não é ilimitado.
O problema da ponte chelas-barreiro, é sobretudo o facto de desaguar bem no meio da cidade, ao contrário do que tem sido política em todo o mundo, ou seja, grandes eixos devem ligar a grandes vias que circundam as cidades, de forma a não congestionar o já congestionado centro da cidade. Caso contrário, a ponte será apenas um meio mais rápido para chegarmos a filas de automóveis.
Uma qualquer ponte (mesmo que não seja a Chelas- Barreiro, contriobuirá para uma melhor fluidez metropolitana.
SE, mais uma vez, foi complementada com uma politica global de transporte público, de forma a fornecer alternativas ao transporte individual.
epá.. brutal.. brilhante. essa foi mesmo de génio. uma ponte que vai dar a Lisboa é útil se a sua saída for, não em Lisboa, mas em.. Alverca ou Vila Franca de Xira. Quanto mais quilómetros um gajo tiver que fazer de desvio melhor. Andar 100Kms em vez de 20Kms é que é. Porque assim o gajo demora mais tempo a chegar ao destino. E basicamente, tanto demora qua nunca mais lá chega. Quanto mais inúteis as pontes, melhor.
ResponderEliminarE agora, o enquadramento lógico para tal argumentação...
"tem sido política em todo o mundo"
UAU! BRUTAL!! De repente fez-se-me luz. Passei a ver a cena de uma óptica completamente diferente. Estes gajos são uns génios!!
Tu tens a noção do quão ridículo é usar a palavra "brutal"? ainda por cima duas vezes no mesmo comentário?
ResponderEliminarquando é que se começa a discutir factos neste blog, em vez de discutir os artifícios de retórica do interlocutor?
ResponderEliminarO transporte público vai crescer menos que o individual como diz a notícia.
ResponderEliminarEnquanto a Carris não perceber que é necessário renovar a rede de forma mais profunda e a Tutela não promover a criação de uma estação comum em Alcântara à linha de Cascais e Cintura, fechando a malha Urbana da CP Lisboa e melhorando a ligação da linha de Cascais à area de influencia da linha de Cintura, então continuaremos a ter carros e mais carros na cidade.
Ainda bem que não foi o "idiota" do Santana a ter estas ideias do aeroporto e da ponte senão o Zé dizia como era...
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