In Público (24/2/2008)
«Projecto visa recuperar traça original do imóvel classificado da autoria
de Cristino da Silva
A Câmara de Lisboa abriu na semana que terminou o concurso público para a requalificação do edifício do antigo teatro Capitólio, no Parque Mayer.
O concurso visa adjudicar a uma equipa de projectistas a reabilitação do edifício, fazendo-o regressar à traça original e resolvendo os problemas estruturais e funcionais existentes. Da autoria de Cristino da Silva, o projecto data de 1925-1929. Classificado como imóvel de interesse público, o Capitólio é considerado o primeiro edifício do movimento moderno em Portugal. A sua reabilitação vai inserir-se no futuro plano de pormenor do Parque Mayer, onde funcionará como um equipamento-âncora para a revitalização do antigo recinto do teatro de revista.
As propostas de recuperação devem chegar à autarquia até 31 de Março. Serão apreciadas por um júri composto por dois arquitectos, um engenheiro e um representante do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, além do presidente, que será uma "pessoa de reconhecido mérito profissional e qualificação académica" designada pela câmara. O vencedor do concurso será anunciado no final de Abril.
De acordo com o caderno de encargos do projecto de recuperação do teatro, a fachada principal, a sala principal de espectáculos, o piso superior e a esplanada ao ar livre têm que manter-se. O balcão existente a meia altura da sala de espectáculo, a cobertura no piso superior e os foyers acrescentados às fachadas laterais são para remover, de modo a conseguir repor a "leveza e modernidade formal" do edifício, "comprometidas por alterações sucessivas" ao longo do tempo - algumas da autoria do próprio autor, segundo diz a Câmara de Lisboa.
Passíveis de alteração ou ampliação são a volumetria da zona afecta ao palco e aos camarins, as caves técnicas, o subpalco e as arrecadações. Os paramentos em vidro das fachadas laterais, os tapetes rolantes de acesso aos pisos superiores - como memória do projecto original - e o palco superior para variedades e projecção de cinema deverão ser repostos.
PÚBLICO/Lusa»
Trata-se de uma excelente notícia. Aguardemos pelas obras e pela reabertura, que vão demorar alguns anos.
Quem paga?
ResponderEliminarA CML já pagou 2,5 milhões de euros para um projecto do Gehry que ficou na gaveta. Agora ainda tem dinheiro para "revitalizar" um prédio que ninguém está interessado em ir visitar?
Deixem-se disto a arranjem as estradas e os passeios.
""revitalizar" um prédio que ninguém está interessado em ir visitar?" o menino tem bola de cristal?
ResponderEliminaré preciso uma bola de cristal para ver que aquilo está às moscas? mas se tiver dúvidas...
ResponderEliminarhttp://bp2.blogger.com/_XcrlWEW3MDQ/Ri6N5GyyNYI/AAAAAAAAALw/xBJWZQrdZtc/s320/TeatroCapit%B3lio-20070422.jpg
mas antes que você contraargumente que depois de se injectar dinheiro o pessoal vai estar interessado, deixe-me por as coisas nestes termos:
ResponderEliminarA Hermenegilda Raimunda é uma mulher muito feio, gorda e desdentada. O que se está aqui a defender, é que com molho, regada com açúcar, ou vestida pela Dior despertará desejos libidinosos em qualquer comum mortal.
...e assim falou Filipe, o Velho do Restelo que ninguém está interessado em ouvir.
ResponderEliminara cml vai "revitalizar" um prédio que ninguém está interessado em ir visitar?
ResponderEliminarfale por si. a sua opinião nasce e morre consigo. ponto final. não fale pelos outros.
ninguém é a simples constatação e contagem das pessoas que lá passam
ResponderEliminarSanta ignorância....... leia jornais fms.
ResponderEliminarO Turismo de Portugal já tem nos seus cofres 21 milhões de euros recebidos do Casino Lisboa para obras no Parque Mayer, na recuperação do Pavilhão Carlos Lopes e ainda para um novo museu na cidade.
O dinheiro, no entanto ainda não seguiu para os cofres da autarquia, apesar de o novo casino ter sido inaugurado há quase dois anos (20 de Abril de 2006). Segundo um assessor da administração do Turismo de Portugal, já entraram no instituto projectos camarários para as obras em causa. Estão a ser apreciados. Só depois o instituto despachará para o ministro da Economia, a quem compete desbloquear a verba.
A: O parque Mayer esta às moscas.
ResponderEliminarB: Santa ignorância senhor A, então não vê que o casino de lisboa está cheio
Ora uma boa noticia, a ver se as coisas mudam agora.
ResponderEliminaro património é comparada a raimundas...és um belo raimundo
ResponderEliminaruma raimunda é tratada como uma princesa, tu és o príncipe dos raimundos
ResponderEliminar...e assim rematou Filipe, o Velho do Restelo que ninguém está interessado em ouvir!
ResponderEliminarQuando se não tem visão, ou imaginacão, naturalmente que é preciso uma bola de cristal para ver como um lugar que está no presente às moscas e decadente se pode transformar num lugar interessante e com sucesso.
ResponderEliminarA história das cidades é feita deste tipo de mudanças!
Mas quem ainda tem dúvidas destas em pleno século XXI... é porque ainda se encontra com os dois pés no século XX, ou mesmo XIX.
BV
eu não tenho dúvidas: ninguém está interessado em ter o parque mayer de volta
ResponderEliminarpois, o teu problema filipinho é não teres dúvidas nenhumas E teres a pretensão de saber o que os outros querem ou deixam de querer. para quem está apenas interessado em si proprio, é uma grande contradição.
ResponderEliminarPelo contrário, não sou eu que me proponho investir dinheiros públicos supondo um eventual interesse. Pretensão essa tem quem investe dinheiro de todos em algo que o público não pede.
ResponderEliminar