Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
28/02/2008
Do que o Parque Mayer se escapou.....
Pode ser uma grande estrela o Sr. Gehry......
Gehry House, 1977, L.A. (clique para ampliar)
Danziger Studio, 1963, L.A.
.
........mas ainda bem que ficou a brilhar no céu de Los Angeles.
Os exemplos são maus sim senhor. Mas o Sr. Ghery é um grande arquitecto, mas à semelhança do que acontece milhares de vezes por lIsboa, bons projectos tornam-se odiados pela localização.
O projecto era bastante interessante e era bastante apelativo e seria seguramente um novbo pólo de atracção de Lisboa, mesmo apenas em termos de arquitectura.
Mas pressupunha a destruição de património classificado, a sua volumetria era execssiva tendo em conta a envolvente e, representava uma excssiva carga de trânsito para uma zona já de si congestionado e sem possibilidade de outros pontos de fuga.
Além disso ofendia directamente o jardim botânico de Lisboa (como se a cidade tivesse espaços verdes a mais).
Pena que não se tenha percebido desde logo isso, evitando-se gastar milhões em projectos.
Pena que se tenha desperdiçado o belo contacto para apenas actualizar o que ali está e dinamizar outras zonas da cidade.
"Mas pressupunha a destruição de património classificado, a sua volumetria era execssiva tendo em conta a envolvente e, representava uma excssiva carga de trânsito para uma zona já de si congestionado e sem possibilidade de outros pontos de fuga. Além disso ofendia directamente o jardim botânico de Lisboa (como se a cidade tivesse espaços verdes a mais)."
Então como é que ele pode ser um grande arquitecto???
É necessário ir além de duas fotos superficiais e mal enquadradas para se opinar sobre a obra do artista.
Era uma proposta desadequada para a zona. Erro de interpretação das sensibilidades envolventes, desconhecimento, talvez. Acontece. E quando acontece, não se ganham concursos.
Olhem o nosso Fernando Pessoa (em Alberto Caeiro) a ser avaliado pela frase:
"Pensar é estar doente dos olhos"
Doido o gajo, como é que se explica isto a uma criança?
Não ter havido concurso foi um desrespeito pela classe de arquitectos portugueses (estes convites a estrelas acontecem um pouco por todo o país, como na contratação do fotógrafo para a promoção de Portugal, etc.).
Temos tantos jovens arquitectos cheios de ideias (não quer dizer que sejam boas, mas ainda não sabemos) que estão, ou fora do país, ou no desemprego em Portugal, ou a ganhar 500 euros a recibos verdes a desenhar sanitas e caixilharias em Autocad para os senhores da velha guarda; que foi uma pena os 2,5 milhões gastos no Gery ao invés de a promoção de um concurso público.
O F.Gehry, tal como o Foster, o Piano e tantos outros, é um arquitecto fabuloso. E, sendo convidado pela CML, fez o que lhe competia, ou seja, uma maquete para um projecto. Outra coisa é dizer-se que o tipo de edifícios que Gehry cria se enquadra naquele enclave que é o Parque Mayer. As criações de Gehry são feitas de materiais que não se coadunam com a envolvente, sobretudo a nível bio-físico. Além disso, precisam de 'respirar'. A solução perfeita para o PMayer é um jardim, tendo como edifício único um Capitólio, devolvido ao seu projecto original. Tal como está feito o concurso de ideias, a coisa é impossível. Resta um 'mix', satisfazendo gregos e troianos, ou seja, teatro de revista, JB, moradores, comerciantes, etc. Ou seja, nem é carne nem é peixe. Veremos o resultado final ... e se é a 'solução final'. Gehry? Ficou a conhecer os portugueses e tornou-se fã da sardinha assada. Seremos motivo de conversa, great!?
Bem caro Paulo estas a entrar por trilhos que desconheces. Gehry não sabia como construir foram uns engenheiros espanhois que resolveram o problema, implicou na forma por causa do escoamento das aguas (!?), na estrutura (a forma do edificio teve que ser alterada) e no revestimento (teve que ser escolhido outro). A obra de Bilbao, tal como a casa da musica no Porto custou fortunas, derrapou vergonhosamente. Os bascos odeiam o edifício, o museu não presta em termos de qualidade museológica, e só serve para constituir um foyer de meia duzia de modernaços, armados em intelectuais, vestidos de preto, que se dizem homosexuais porque é moderno...todos nós conhecemos esta gente parasita da sociedade armados em intelectuis com oculos bizarros, e outros adereços, querem ser diferentes...são como os tunings ou os chunings (chunga+tuning). A arquitectura de hoje pretende ser diferente e chocar com os parametros convencionais de forma gratuita, se tem vista? Tapa!, se esta vivo? Mata! Aì daquele que for contra, retrogado, fascista, enfim o palavreado que voces conhecem...esta corrente tem os dias contados. graças a Deus!
Tomara Lisboa conseguir a dinâmica conseguida em Bilbao.
A diferença é que em Bilbao o edificio foi construído numa zona industrial degradada, sem ofender o centro histórico, acabando por ter um efeito semelhante (em menor escala) no distrito industrial ao que teve a Expo em Lisboa.
Muitas vezes usa-se o pretexto Bilbao para se legitimar atentados nos centros antigos das cidades. Mas usa-se mal.
Em lisboa, naquela localização seria desatroso em termos humanos, urbanos (trânsito e arquitectura) e ambientais.
A solução encontrada preserva a memória e tem uma escala adequada ao local.
Pena o dinheiro deitado ao lixo, por razões d epressa em encontrar projectos.
O Arquitecto fez a maqueta em tempo recorde sem haver sequer tempo para estudos mais profundos do local e por encomenda de uma executivo desejoso de nmostrar obra de encher os olhos.
Logo, muitas coisas não foram acauteladas.
Já vi outras obras do mersmo arquitecto, em zonas igualmente sensíveis, e muito melhor enquadradas, sem o arquitecto se desvirtuar.
Como em tudo, não há nada sem mácula.
Admiro também outros arquitectos que tiverem momentos menos bons. Não será por isso que lhes perco o respeito.
Gehry não sabia como construir foram uns engenheiros espanhois que resolveram o problema
como sempre. os arquitectos não sabem construir nada. apenas inventam umas estruturas exóticas de mau gosto, sem ter noção que a estrutura não se aguenta. mais valia os prédios serem 100% projectadas por engenheiro. os arquitectos são apenas um concílio de guardiões do bom gosto, ou do mau gosto, consoante a perspectiva. não deveria haver guardiões do gosto. o gosto é ditado pelo freguês
Os exemplos são maus sim senhor. Mas o Sr. Ghery é um grande arquitecto, mas à semelhança do que acontece milhares de vezes por lIsboa, bons projectos tornam-se odiados pela localização.
ResponderEliminarO projecto era bastante interessante e era bastante apelativo e seria seguramente um novbo pólo de atracção de Lisboa, mesmo apenas em termos de arquitectura.
Mas pressupunha a destruição de património classificado, a sua volumetria era execssiva tendo em conta a envolvente e, representava uma excssiva carga de trânsito para uma zona já de si congestionado e sem possibilidade de outros pontos de fuga.
Além disso ofendia directamente o jardim botânico de Lisboa (como se a cidade tivesse espaços verdes a mais).
Pena que não se tenha percebido desde logo isso, evitando-se gastar milhões em projectos.
Pena que se tenha desperdiçado o belo contacto para apenas actualizar o que ali está e dinamizar outras zonas da cidade.
Mais uma oportunidade perdida.
No caso concreto, se calhar até foi bom.
Assim devia ter sido com o Cais do Sodré.
"Mas pressupunha a destruição de património classificado, a sua volumetria era execssiva tendo em conta a envolvente e, representava uma excssiva carga de trânsito para uma zona já de si congestionado e sem possibilidade de outros pontos de fuga.
ResponderEliminarAlém disso ofendia directamente o jardim botânico de Lisboa (como se a cidade tivesse espaços verdes a mais)."
Então como é que ele pode ser um grande arquitecto???
É um grande arquitecto porque tem grandes obras e provas dadas, em outros locais. Mas ninguém é isento de mácula, obviamente.
ResponderEliminarPor acaso gosto bastante da Gehry House.
ResponderEliminarÉ necessário ir além de duas fotos superficiais e mal enquadradas para se opinar sobre a obra do artista.
Era uma proposta desadequada para a zona. Erro de interpretação das sensibilidades envolventes, desconhecimento, talvez. Acontece. E quando acontece, não se ganham concursos.
Olhem o nosso Fernando Pessoa (em Alberto Caeiro) a ser avaliado pela frase:
"Pensar é estar doente dos olhos"
Doido o gajo, como é que se explica isto a uma criança?
"Concursos", qual concurso?
ResponderEliminarFalava no geral.
ResponderEliminarNão ter havido concurso foi um desrespeito pela classe de arquitectos portugueses (estes convites a estrelas acontecem um pouco por todo o país, como na contratação do fotógrafo para a promoção de Portugal, etc.).
Temos tantos jovens arquitectos cheios de ideias (não quer dizer que sejam boas, mas ainda não sabemos) que estão, ou fora do país, ou no desemprego em Portugal, ou a ganhar 500 euros a recibos verdes a desenhar sanitas e caixilharias em Autocad para os senhores da velha guarda; que foi uma pena os 2,5 milhões gastos no Gery ao invés de a promoção de um concurso público.
Parece que o Gehry falhou em muitas coisas, para ser tão bom.
ResponderEliminarE que foi pago. Quanto? Com base em que contrato?
ResponderEliminarmas não se livrou de pagar 2 milhões de euros para o projecto que ficou na gaveta.
ResponderEliminargrandes gestores que temos em lisboa
Mais uma que Portugal tem a agradecer a Santana Lopes e Carmona Rodrigues!
ResponderEliminarDeviam ser obrigados a repor o dinheiro do seu próprio bolso!
o santana e o carmona até os conseguiam pagar. duvido é que o zé consiga pagar os seus 17,8 milhões de euros do túnel
ResponderEliminarmas acho piada à assimetria de principios neste blog
O F.Gehry, tal como o Foster, o Piano e tantos outros, é um arquitecto fabuloso. E, sendo convidado pela CML, fez o que lhe competia, ou seja, uma maquete para um projecto. Outra coisa é dizer-se que o tipo de edifícios que Gehry cria se enquadra naquele enclave que é o Parque Mayer.
ResponderEliminarAs criações de Gehry são feitas de materiais que não se coadunam com a envolvente, sobretudo a nível bio-físico. Além disso, precisam de 'respirar'. A solução perfeita para o PMayer é um jardim, tendo como edifício único um Capitólio, devolvido ao seu projecto original.
Tal como está feito o concurso de ideias, a coisa é impossível. Resta um 'mix', satisfazendo gregos e troianos, ou seja, teatro de revista, JB, moradores, comerciantes, etc. Ou seja, nem é carne nem é peixe. Veremos o resultado final ... e se é a 'solução final'. Gehry? Ficou a conhecer os portugueses e tornou-se fã da sardinha assada. Seremos motivo de conversa, great!?
Bem caro Paulo estas a entrar por trilhos que desconheces.
ResponderEliminarGehry não sabia como construir foram uns engenheiros espanhois que resolveram o problema, implicou na forma por causa do escoamento das aguas (!?), na estrutura (a forma do edificio teve que ser alterada) e no revestimento (teve que ser escolhido outro).
A obra de Bilbao, tal como a casa da musica no Porto custou fortunas, derrapou vergonhosamente.
Os bascos odeiam o edifício, o museu não presta em termos de qualidade museológica, e só serve para constituir um foyer de meia duzia de modernaços, armados em intelectuais, vestidos de preto, que se dizem homosexuais porque é moderno...todos nós conhecemos esta gente parasita da sociedade armados em intelectuis com oculos bizarros, e outros adereços, querem ser diferentes...são como os tunings ou os chunings (chunga+tuning).
A arquitectura de hoje pretende ser diferente e chocar com os parametros convencionais de forma gratuita, se tem vista? Tapa!, se esta vivo? Mata! Aì daquele que for contra, retrogado, fascista, enfim o palavreado que voces conhecem...esta corrente tem os dias contados. graças a Deus!
Tomara Lisboa conseguir a dinâmica conseguida em Bilbao.
ResponderEliminarA diferença é que em Bilbao o edificio foi construído numa zona industrial degradada, sem ofender o centro histórico, acabando por ter um efeito semelhante (em menor escala) no distrito industrial ao que teve a Expo em Lisboa.
Muitas vezes usa-se o pretexto Bilbao para se legitimar atentados nos centros antigos das cidades. Mas usa-se mal.
Em lisboa, naquela localização seria desatroso em termos humanos, urbanos (trânsito e arquitectura) e ambientais.
A solução encontrada preserva a memória e tem uma escala adequada ao local.
Pena o dinheiro deitado ao lixo, por razões d epressa em encontrar projectos.
O Arquitecto fez a maqueta em tempo recorde sem haver sequer tempo para estudos mais profundos do local e por encomenda de uma executivo desejoso de nmostrar obra de encher os olhos.
Logo, muitas coisas não foram acauteladas.
Já vi outras obras do mersmo arquitecto, em zonas igualmente sensíveis, e muito melhor enquadradas, sem o arquitecto se desvirtuar.
Como em tudo, não há nada sem mácula.
Admiro também outros arquitectos que tiverem momentos menos bons. Não será por isso que lhes perco o respeito.
Naaa .....um arquitecto fabuloso, nunca passaria por as obras pindéricas que se vêm nas imagens. Mas essa é só minha opinião, claro.
ResponderEliminarJA
Gehry não sabia como construir foram uns engenheiros espanhois que resolveram o problema
ResponderEliminarcomo sempre. os arquitectos não sabem construir nada. apenas inventam umas estruturas exóticas de mau gosto, sem ter noção que a estrutura não se aguenta. mais valia os prédios serem 100% projectadas por engenheiro. os arquitectos são apenas um concílio de guardiões do bom gosto, ou do mau gosto, consoante a perspectiva. não deveria haver guardiões do gosto. o gosto é ditado pelo freguês